A Hidrovia Tietê-Paraná se consolida como um dos mais importantes meios de transportes do setor agrícola da economia brasileira. Os principais produtos transportados da Hidrovia são a soja, o farelo de soja, o milho e a cana-de -açúcar.

As cargas têm como principais origens São Simão (GO), no rio Paranaíba, Três Lagoas (MS) e Terminais do Paraguai, no rio Paraná. Os principais destinos são os terminais de Anhembi, Pederneiras e Santa Maria da Serra nos rios Tietê e Piracicaba.

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Movimentação de Carga em TKU


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Movimentação de Carga em Toneladas

Crise Hídrica

Na Hidrovia é necessário no mínimo 2,20 metros de profundidade para permitir a navegação dos comboios de carga. Para maximizar o aproveitamento comercial, o ideal é que a hidrovia opere com calado de 2,90 a 3,00 metros. Cotas menores, devido ao baixo nível das águas, exigem que os comboios operem com a capacidade de carga reduzida.

Nas últimas duas décadas, o Sistema sofreu com duas graves crises hídricas: a partir do mês de maio de 2014 até o final de 2015 e, de junho de 2021 a março de 2022. Nesses períodos, parte da Hidrovia Tietê-Paraná teve o transporte de carga paralisado.

O Governo do Estado tem empenhado esforços para investir em obras de dragagem para remoção de assoreamento, e, de escavação e derrocamento, para ampliação de largura e adequação das rotas, de forma a melhorar a navegação em épocas de estiagem e evitar a interrupção do transporte no Sistema.