sobre os
RESULTADOS E METAS

Tratamento de esgoto

No primeiro ano do programa, a Sabesp realizou um acréscimo de 211 mil imóveis conectados ao sistema de esgotamento, o que representa mais de 640 mil pessoas que passam a ter esgoto tratado, na Região Metropolitana de São Paulo.

Outro destaque é a publicação dos editais de contratação da ampliação da capacidade de tratamento das Estações de Tratamento de Esgoto do ABC, Barueri, Parque Novo Mundo, São Miguel e Suzano. Juntas, elas passarão dos atuais 24,5 m³/s de capacidade para 41,2 m³/s, um aumento de 68%. Outras três estações em Guarulhos terão sua produção expandida de 0,5 m³/s para 1,1 m³/s, ou 120%: Várzea do Palácio, São João e Bonsucesso.

No total, o programa prevê o incremento de 1.568.087 novos domicílios no Alto Tietê, até 2026, e 2.218.243, até 2029, benefícios que alcançam, sobretudo, a Região Metropolitana de São Paulo.

Remoção de sedimentos

A SP Águas já realizou a remoção de 1,4 milhão de m³ de sedimentos da calha do Tietê e do canal do Rio Pinheiros, no primeiro ano do programa, maior volume retirado dos últimos oito anos, com investimento total de R$ 145,8 milhões. Também foram iniciados os serviços de desassoreamento de 44,2 quilômetros do Rio Tietê em quatro municípios do Alto Tietê: Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá e Suzano, onde serão investidos mais de R$ 132 milhões para a execução dos serviços ao longo dos próximos 30 meses.

A expectativa é de retirada de 17,5 milhões de metros cúbicos de sedimentos no Alto Tietê, até 2029.

Qualidade do Rio

A partir de 2024, o indicador que mede a concentração média de COT dos principais afluentes do Rio Tietê conta com a instalação de dezenove novos pontos de medição, totalizando 30. A ampliação do número de afluentes levou em consideração prioritariamente aquelas áreas em que estavam previstas intervenções para melhoria no atendimento de coleta de esgoto sanitário, permitindo uma maior abrangência espacial das ações do programa ao longo de toda a bacia hidrográfica. A medição deste indicador é de fundamental importância para avaliar as ações de saneamento, que vêm ocorrendo nas sub-bacias do Rio Tietê. Em função da ampliação do número de afluentes monitorados, as metas tiveram um pequeno ajuste para manter a representatividade do indicador.

O resultado de 2024 continua positivo, com uma média ponderada de COT de 26,0 mg/l, mantendo o atendimento à meta estabelecida para esse ano de 33,5 mg/l. O resultado deve-se, principalmente, ao aumento dos domicílios ligados à rede coletora, devido à expansão das obras.

Por outro lado, o outro indicador, que mede a carga de COT na saída da RMSP, isto é, na Barragem de Edgard de Souza, mostrou-se levemente superior à meta estabelecida. Este indicador leva em consideração a somatória da quantidade de matéria orgânica presente no Rio Tietê, que é constituída pela carga de COT dos afluentes, bem como das Estações de Tratamento de Esgotos– ETEs e dos Sistemas de Tratamento de Águas Residuárias – STARs. Em 2024, constatou-se uma carga de COT no ponto de controle, atingindo 218 toneladas por dia, superando em 10 toneladas por dia a meta estabelecida. Esta diferença, provavelmente, está associada com lançamentos pontuais das ETEs e/ou STARs e, eventualmente, com a carga difusa.

A CETESB deverá concluir, ainda no primeiro semestre de 2025, o levantamento das principais fontes pontuais de matéria orgânica (COT), geradas pelas Indústrias e ETES e que são lançadas diretamente na calha do Rio Tietê ou em seus afluentes. A partir deste levantamento, será possível obter um melhor diagnóstico das fontes de cargas orgânicas. Informa-se ainda que a 47ª Agência Ambiental criada pela CETESB continua dando atendimento exclusivo às obras do programa, objetivando mais agilidade à aprovação das licenças ambientais, e às análises das intervenções, sobretudo das novas ETEs e ampliação das existentes.

Mapa dos pontos de monitoramento