30/11/2018

O consumo responsável é uma das práticas sustentáveis que a educação ambiental deve estimular. Por meio do consumo, financiamos toda a cadeia de produção-distribuição-comercialização-consumo que há por trás de determinado produto, e isso tem reflexos econômicos, ambientais e sociais. Através de nossas escolhas ao consumir podemos incentivar cadeias sustentáveis de produção de alimentos, fortalecendo o trabalho de agricultores que buscam aliar o manejo agroecológico à conservação da biodiversidade e dos recursos naturais.

O consumo responsável é uma das práticas sustentáveis que a educação ambiental deve estimular. Por meio do consumo, financiamos toda a cadeia de produção-distribuição-comercialização-consumo que há por trás de determinado produto, e isso tem reflexos econômicos, ambientais e sociais. Através de nossas escolhas ao consumir podemos incentivar cadeias sustentáveis de produção de alimentos, fortalecendo o trabalho de agricultores que buscam aliar o manejo agroecológico à conservação da biodiversidade e dos recursos naturais.

Essa é uma prática que o Comitê de Integração Palmito Legal, criado pelo gabinete da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, busca incentivar ao promover ações para a conservação da palmeira juçara (Euterpe edulis), nativa da Mata Atlântica e amplamente extraída de maneira ilegal e predatória, principalmente nas nossas unidades de conservação, para a exploração do palmito.

No lançamento da Campanha Palmito Legal foram anunciadas as ações propostas desenvolvidas pelo Comitê, que incluem a divulgação do uso culinário da polpa dos frutos da juçara, por meio de um concurso de receitas culinárias; a regulamentação da produção sustentável da palmeira juçara e a possibilidade de criação de uma “certificação” de seus produtos; o desenvolvimento de protocolos de boas práticas com restaurantes signatários e indústrias para o uso legal dos produtos, a promoção de rodas de conversa entre produtores e consumidores durante o próximo Festival de Gastronomia Orgânica “Da Terra ao Prato”, abordando os desafios da produção e comercialização e as possibilidade de compras públicas da polpa da juçara para a merenda escolar, entre outras.

A campanha já conta com colaboradores da sociedade civil, como as chefs Ana Soares do Mesa III, Betty Kövesi da Escola Wilma Kövesi de Cozinha, Leila D do Festival de Gastronomia Orgânica – da terra ao prato; Ligia Meneguello e Glenn Makuta da Associação Slow Food do Brasil; Lucas da Empresa Mundo do Palmito e a Associação Minhoca, da cidade de São Luiz do Paraitinga, entre outros.

Algumas medidas diminuem o risco de comprar palmito ilegal:

– procure no rótulo informações sobre a espécie e procedência e busque  selos que atestem a qualidade do palmito e/ou marcas mais conhecidas e confiáveis;  

– opte por conservas que apresentem o número de registro na ANVISA e certificação do IBAMA;

– evite o consumo de palmito sem identificação de origem e evite consumir palmito na rua e em restaurantes, uma vez que é difícil saber a procedência desse alimento;

Assista ao curta animado, produzido pelo Grupo de Comunicação do Comitê, como forma de ilustrar o que será a campanha pela preservação da espécie:

 

 

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