
25/11/2019
A Fundação Parque Zoológico de São Paulo (FPZSP) possui desde 2000 um Programa de Educação Ambiental (PEA) que, acompanhando os passos da instituição, tem passado por transformações e ampliado significativamente sua área de atuação, diversificando seu público-alvo e as estratégias empregadas para atingi-lo. O principal objetivo do Programa de Educação Ambiental do Zoológico de São Paulo é compartilhar conhecimentos sobre a biodiversidade e promover experiências que contribuam para a reflexão sobre questões ambientais e para conectar as pessoas de uma forma mais positiva e respeitosa com os animais e a natureza. Diante do contexto socioambiental em que vivemos, marcado por uma série de transformações políticas, econômicas, tecnológicas, culturais e sociais que por muitas vezes são sinônimos de uma era de grande distanciamento do ser humano com a natureza. Assim, a participação, o diálogo e a inclusão social são um dos caminhos para construirmos sociedades mais justas e sustentáveis. Nesse contexto, o Programa de Educação Ambiental da FPZSP vem trabalhando há algum tempo com propostas que contemplem práticas inclusivas, buscando aprimorá-las continuamente e incluir cada vez mais pessoas com diferentes necessidades, já que uma iniciativa completa de inclusão deve considerar todas as minorias sociais, sejam deficientes, idosos, carentes de recursos financeiros, grupos em risco social, entre outros. Nessas práticas, constata-se o quanto é importante explorar o potencial dos zoológicos para o desenvolvimento de trabalhos sociais que promovam a difusão de conhecimentos voltados à conservação da natureza e também a inclusão desses grupos, dando aos diferentes públicos visitantes a oportunidade de vivenciarem experiências únicas relacionadas a esses locais, que desencadeiem emoções e proporcionem bem-estar, contribuindo para sua saúde física e psicológica e para sua integração à sociedade. Atualmente seus principais projetos inclusivos abrangem o atendimento aos seguintes públicos: Pessoas com necessidades especiais (pessoas com deficiência sensorial, física, motora, intelectual ou com deficiências múltiplas e portadores de alguma síndrome) – são realizadas visitas monitoradas adaptadas para atender às exigências requeridas por cada participante, considerando diversas ferramentas para garantir o aproveitamento do grupo, o acesso à informação e uma experiência única junto à natureza e aos animais. Idosos – além do atendimento em visitas monitoradas com roteiros especiais, desde 2013 esse público também pode participar de um Clube Ecológico, intitulado “Clube Tetéia” (em homenagem a um hipopótamo, um dos animais que viveu por mais tempo no Parque), que tem por objetivo promover a inclusão de idosos, a valorização de seus saberes, as trocas intergeracionais e o envelhecimento ativo, em encontros quinzenais com a equipe do Zoo, permitindo a interação entre os participantes e a equipe do Zoo na discussão de temáticas relacionadas à zoológicos e à conservação da natureza. Crianças em tratamento de câncer - desde 2014 a equipe do PEA desenvolve o projeto Zoo para Todos. De cunho sócio-educativo, é voltado para o atendimento a crianças em tratamento de câncer, pacientes de um Hospital do qual a FPZSP é parceira em diversos projetos de pesquisa. O objetivo é contribuir com o bem-estar e o aprendizado dessas crianças por meio de encontros mensais com os educadores do Parque, onde temas referentes à fauna, ao meio ambiente e à conservação são trabalhados de forma complementar a proposta pedagógica da escola que atua dentro do Hospital. Ao desenvolver programas e atividades voltadas para a inclusão social, a FZSP está colocando em prática princípios e objetivos da educação ambiental no estado de São Paulo, como a garantia do desenvolvimento de processos educativos com todos os indivíduos e grupos sociais, e a participação da sociedade na discussão das questões socioambientais fortalecendo o exercício da cidadania e o desenvolvimento de uma consciência crítica e ética. É sempre importante destacar que o desenvolvimento de atividades voltadas para inclusão social promove transformações em todos os envolvidos. Há muitos benefícios para as pessoas com deficiência e grupos sociais participantes das atividades – como o desenvolvimento mental, a socialização, a atribuição de significados e sensibilização sobre os animais, a natureza e as questões socioambientais. Mas, além disso, provoca os educadores a compreenderem as diferentes necessidades e a se dedicarem a encontrar ferramentas pedagógicas, a adaptarem sua maneira de abordar os temas já trabalhados com outros grupos, sendo também para eles um processo formativo que resulta em transformações e mudanças de valores e concepções pessoais.
A Fundação Parque Zoológico de São Paulo (FPZSP) desenvolve, desde 2000, um Programa de Educação Ambiental (PEA) que compartilha conhecimentos sobre a biodiversidade e promove experiências que contribuam para a reflexão sobre questões ambientais, conectando pessoas de uma forma mais positiva e respeitosa com os animais e a natureza.
Diante do contexto socioambiental em que vivemos, marcado por uma série de transformações políticas, econômicas, tecnológicas, culturais e sociais que por muitas vezes são sinônimos de uma era de grande distanciamento do ser humano com a natureza, a participação, o diálogo e a inclusão social são caminhos para construirmos sociedades mais justas e sustentáveis.
As iniciativas de inclusão social devem considerar todas as minorias sociais: deficientes, idosos, carentes de recursos financeiros, grupos em risco social, entre outros.
Nesse contexto, acompanhando os passos da instituição, o Programa de Educação Ambiental da FPZSP vem trabalhando há algum tempo com propostas que contemplem práticas inclusivas, buscando aprimorá-las continuamente e incluir cada vez mais pessoas com diferentes necessidades.
Nessas práticas, constata-se o quanto é importante explorar o potencial dos zoológicos para o desenvolvimento de trabalhos sociais que promovam a difusão de conhecimentos voltados à conservação da natureza e também a inclusão desses grupos, dando aos diferentes públicos visitantes a oportunidade de vivenciarem experiências únicas, que desencadeiem emoções e proporcionem bem-estar, contribuindo para sua saúde física e psicológica e para sua integração à sociedade.
Atualmente os principais projetos inclusivos abrangem os seguintes públicos:
Pessoas com necessidades especiais – (pessoas com deficiência sensorial, física, motora, intelectual ou com deficiências múltiplas e portadores de alguma síndrome) – são realizadas visitas monitoradas adaptadas para atender às exigências requeridas por cada participante, considerando diversas ferramentas para garantir o aproveitamento do grupo, o acesso à informação e uma experiência única junto à natureza e aos animais.Idosos – além do atendimento em visitas monitoradas com roteiros especiais, desde 2013 esse público também pode participar de um Clube Ecológico, intitulado “Clube Tetéia” (em homenagem a um hipopótamo, um dos animais que viveu por mais tempo no Parque), que tem por objetivo promover a inclusão de idosos, a valorização de seus saberes, as trocas intergeracionais e o envelhecimento ativo, em encontros quinzenais com a equipe do Zoo, permitindo a interação entre os participantes e a equipe do Zoo na discussão de temáticas relacionadas à zoológicos e à conservação da natureza.
Crianças em tratamento de câncer – desde 2014 a equipe do PEA desenvolve o projeto Zoo para Todos. De cunho sócio-educativo, é voltado para o atendimento a crianças em tratamento de câncer, pacientes de um Hospital do qual a FPZSP é parceira em diversos projetos de pesquisa. O objetivo é contribuir com o bem-estar e o aprendizado dessas crianças por meio de encontros mensais com os educadores do Parque, onde temas referentes à fauna, ao meio ambiente e à conservação são trabalhados de forma complementar a proposta pedagógica da escola que atua dentro do Hospital.
Ao desenvolver programas e atividades voltadas para a inclusão social, a FZSP coloca em prática princípios e objetivos da educação ambiental no estado de São Paulo, como a garantia do desenvolvimento de processos educativos com todos os indivíduos e grupos sociais.
A participação da sociedade na discussão das questões socioambientais fortalece o exercício da cidadania e o desenvolvimento de uma consciência crítica e ética.
É sempre importante destacar que o desenvolvimento de atividades voltadas para inclusão social promove transformações em todos os envolvidos. Há muitos benefícios para os participantes das atividades – desenvolvimento mental, socialização, atribuição de significados e sensibilização sobre os animais, a natureza e as questões socioambientais. Esse trabalho também provoca os educadores a compreenderem as diferentes necessidades e a se dedicarem na busca de novas ferramentas pedagógicas. É um processo formativo que resulta em transformações e mudanças de valores e concepções pessoais.
AGENDAMENTO: – As visitas especiais são gratuitas, mas precisam ser agendadas previamente pelo telefone (11) 5073.0811 – Ramal 2119. – Clube Tetéia: Inscrições devem ser realizadas no início do ano pelo Zoológico ou pela UNATI (Universidade Aberta à Terceira Idade). |
Texto: Kátia G. de Oliveira Rancura – Departamento de Educação e Difusão da FZSP e Rachel Azzari (equipe CEA)