08/05/2025

A cada ano, a data é celebrada em dois momentos, no segundo sábado de maio e de outubro, que, no Brasil, coincidem com as migrações para o norte (no outono) e para o sul (na primavera). São nessas épocas em que as aves migram para se reproduzir, descansar ou para fugir do clima desfavorável.

Lançado, em 1993, pelo Smithsonian Migratory Bird Center, dos Estados Unidos, a data foi criada para promover a conservação das aves e de seus habitats. Desde 2007, a comemoração é coordenada pela Environment for the Americas (EFTA), uma organização sem fins lucrativos, que tem como objetivo conectar as pessoas à conservação das aves.

Para muitas espécies, a migração é uma necessidade para sua sobrevivência. Dependendo da espécie, as aves podem voar por dias seguidos e cobrir distâncias de centenas ou até milhares de quilômetros. Alguns grupos reúnem-se aos milhares, em lugares específicos, onde encontram o abrigo e alimento que necessitam.

Devido à diversidade e beleza das aves, atualmente tem aumentado o interesse de amadores pela observação de aves, atividade também conhecida pelo nome, em inglês: “Birdwatching”. Há vários locais onde é possível observar aves migratórias, no Brasil, como o Parque Nacional da Lagoa do Peixe, no Rio Grande do Sul, que costuma promover o Festival de Aves Migratórias.

Em São Paulo, muitas espécies de aves migratórias podem ser vistas no Zoológico, no Jardim Botânico e em outros parques da cidade. Entre as aves que migram, e podemos ver no Zoológico, estão o irerê, a marreca-caneleira e a asa-de-seda, que vêm do sul do país para fugir do frio intenso. Já, no Parque da Cantareira e no Horto Florestal, podemos ver o juruviara, pássaro que vem de Maryland, na divisa entre Canadá e Estados Unidos, que migra para fugir do frio que começa a chegar, em setembro, no Hemisfério Norte. O Parque do Ibirapuera abriga o tisiu, pássaro que sai da Amazônia logo quando se iniciam as chuvas de setembro, em São Paulo, e começa a crescer o capim que ele gosta de comer.

Apesar de todo o encantamento que as aves provocam, elas enfrentam uma série de obstáculos, como a caça, a urbanização intensa e as mudanças climáticas. Por isso, suas populações se reduziram muito nas últimas três décadas, e algumas estão ameaçadas de extinção. Como exemplo, ainda é possível ver na Represa Guarapiranga o coleirinha (ou papa-capim), que chega das margens do Rio Ucayali, nos Andes Peruano. Antigamente, ele também era visto nas margens dos Rios Pinheiros e Tietê, mas com o desaparecimento do capim, que deu lugar ao concreto das margens, ele não vai mais até lá.

Ao se deslocarem, as aves promovem de forma natural a conexão entre diferentes pontos do planeta, algo essencial para o equilíbrio dos ecossistemas. Por isso, é extremamente importante proteger as espécies, tanto em relação à caça, como os seus habitats, para garantir que elas tenham alimento e local seguro para se reproduzir.

 

Vamos Passarinhar?

Entenda um pouco mais sobre observação de aves com este Roteiro: Aves de São Paulo https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/observacaodeaves/

 

Conheça também: Guia de aves dos arredores do Colégio Novo Milleniun

Disponível em: https://semil.sp.gov.br/educacaoambiental/prateleira-ambiental/guia-de-aves-dos-arredores-do-colegio-novo-milleniun/

Passaporte de aves de SP. Disponível em: https://semil.sp.gov.br/educacaoambiental/prateleira-ambiental/passaporte-aves-de-sp/

Aves da Cidade de São Paulo. Disponível em: https://semil.sp.gov.br/educacaoambiental/prateleira-ambiental/aves-da-cidade-de-sao-paulo/

Quer saber se você pode alimentar uma ave se você encontrar em um parque? Acesse o post: “Macaco quer banana? Alimentação de animais silvestres em áreas verdes urbanas”. Disponível em: https://semil.sp.gov.br/educacaoambiental/2023/03/alimentacao-de-animais-silvestres-em-areas-verdes-urbanas/

 

 

Para celebrAÇÃO desta data, convidamos você a olhar para o céu e para o ambiente para observar as aves que estão por perto! Avistou alguma ave migratória por aí? Compartilhe aqui! ;o)

 

 

Veja também o que já foi publicado sobre esse assunto no
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Texto: Sandra Oliveira – DEA/SEMIL
Revisão: Denise Scabin – DEA/SEMIL
Gestão de conteúdo, planejamento e arte: Cibele Aguirre – DEA/ SEMIL

 

Uma Resposta para “8 de maio – Dia Mundial das Aves Migratórias”

  1. Filipe leal prado disse:

    Espero que todos possam compartilhar este dia pois ele feito pra você e pra todos nos.
    A comemoração é através das aves do campus urbanas ou a vida familiar de quem cuida e gosta deste animal, mas sempre lembrando que a espece é cuidada! estudada por centros recreativo ou movimentos em Ibama.
    Unesp de Bauru SP.

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