25/02/2022

É a qualidade das águas destinadas à recreação de contato primário, ou seja, quando há contato direto e prolongado das pessoas com a água. São exemplos de contato primário: entrar na água para brincar, nadar, mergulhar, surfar etc.

Esse recorte se dá pela possibilidade de ingestão de quantidades consideráveis de água, e o risco que isso pode gerar à saúde se ela estiver contaminada. Águas contaminadas podem expor os banhistas a bactérias, vírus e protozoários causadores de doenças. Crianças, idosos e pessoas com baixa imunidade, são as mais suscetíveis a desenvolver doenças ou infecções após esse contato.

As doenças relacionadas ao banho em praias, rios e lagos, em geral, não são graves. A mais comum associada à água poluída por esgoto é a gastroenterite. Ela pode apresentar um ou mais dos seguintes sintomas: enjoo, vômitos, dores de estômago, diarreia, dor de cabeça e febre. Outras doenças menos graves incluem infecções de olhos, ouvidos, nariz e garganta. Em locais muito contaminados os banhistas podem estar expostos a doenças mais graves, como disenteria, hepatite A, cólera e febre tifoide.

O risco sanitário, referente à balneabilidade, é medido pela quantidade de coliformes fecais (bactérias presentes no intestino de seres humanos e animais de sangue quente) presentes nas águas, advindos principalmente de esgotos lançados no mar.

A qualidade da água é relativa aos seguintes parâmetros: PRÓPRIA (excelente, muito boa ou satisfatória) ou IMPRÓPRIA. As regiões impróprias para banho são marcadas por bandeiras ou placas vermelhas afixadas na areia ou na margem das águas, e as apropriadas com bandeiras ou placas verdes.

É importante sempre prestar atenção à sinalização das praias e tomar alguns cuidados individuais para preservar a saúde quando frequentar as praias:

  • Não tomar banho nas águas das praias que forem classificadas como Impróprias.
  • Evitar o contato com os cursos d’água (córregos, etc) que correm em direção às praias.
  • Evitar o uso das praias que recebem corpos d’água cuja qualidade é desconhecida; mesmo cristalina a água pode estar contaminada…
  • Evitar entrar no mar após a ocorrência de chuvas de maior intensidade, pois elas levam a água das ruas e de rios urbanos para o mar, aumentando a chance de contaminação.
  • Evitar a ingestão de água do mar, com redobrada atenção a crianças e idosos, que são mais sensíveis e menos imunes do que os adultos.
  • Não levar animais à praia, eles podem se contaminar ou transmitir doenças infecciosas por meio de fezes e urina.

 

Saiba mais:

Balneabilidade e Saúde nas Praias (Cetesb)  – https://cetesb.sp.gov.br/praias/

Mapa da qualidade das praias (clique no município que deseja saber a qualidade das praias)

Aplicativo gratuito da Cetesb sobre a qualidade das águas:

Baixe  para IOS: http://bit.ly/iosCETESB

Baixe para Android: http://bit.ly/AndCetesb

 

 

Texto: Rozélia de Medeiros (Coordenadoria de Educação Ambiental/SIMA)
Edição: Rachel Azzari (Coordenadoria de Educação Ambiental/SIMA)
Arte: Cibele Aguirre (Coordenadoria de Educação Ambiental/SIMA)