O consumidor sustentável ou responsável, seja ele um cidadão, empresa, organização não governamental ou governo, busca contribuir para a sustentabilidade, busca agir sempre pensando, em primeiro lugar, na proteção do meio ambiente e na preservação dos recursos naturais, por meio de escolhas responsáveis e equilibradas no momento de consumir produtos, serviços e recursos naturais, valorizando empresas que procuram ser socialmente responsáveis, preocupando-se com o impacto da produção e do consumo sobre o meio ambiente, cobrando as empresas para que as mesmas aprimorem seus processos de produção e mobilizando outros consumidores para a prática do consumo sustentável.

O consumidor sustentável ou responsável sempre faz uma reflexão sobre se realmente precisa do produto que pretende adquirir, não se deixando levar por propagandas e modismos; pesquisa a origem dos produtos antes de adquiri-los; procura saber como e em quais condições são feitos os produtos; procura saber se a empresa que produz o produto respeita a legislação ambiental e trabalhista; se a empresa que produz o produto procura seguir parâmetros e tecnologias sustentáveis; se a empresa fabricante do produto que irá adquirir se preocupa com a economia no consumo de água e energia na produção; com a minimização na geração de resíduos sólidos; com a racionalização do uso de matérias-primas; com a redução da emissão de poluentes; com a adoção de tecnologias menos agressivas ao meio ambiente; com a utilização de produtos de baixa ou nenhuma toxicidade e biodegradáveis; com a responsabilidade social e trabalhista; que tenham certificações e selos de qualidade ambiental; planeja as suas compras, evitando o desperdício ou futilidades; lê o rótulo dos produtos atentamente antes de decidir pela compra; reaproveita materiais que podem ser reutilizados; dá preferência a produtos que tenham refil; procura consumir produtos fabricados com materiais reciclados; prefere produtos recicláveis; procura adquirir produtos mais resistentes e duráveis, para não descartá-los cedo e gerar resíduos; procura conservar, consertar e reformar suas coisas ao invés de substituí-las por outras; prefere talheres de metal, copos e pratos de louça ou vidro, pois os descartáveis geram lixo e demoram a se decompor; adquire pilhas recarregáveis; pratica a doação de roupas e objetos que não precisa mais, ao invés de descartá-los no lixo; evita sacolas plásticas e excesso de embalagens sempre que pode; leva uma sacola retornável para fazer suas compras; procura adquirir alimentos orgânicos que não agridem o meio ambiente (solo e água com agrotóxicos) e são saudáveis; evita jogar no lixo comum lâmpadas, pilhas, baterias de celular, baterias automotivas, baterias industriais, restos de tinta, inseticidas ou produtos químicos, que podem, por conter substâncias nocivas, contaminar o solo e os lençóis freáticos, fazendo o descarte adequado nos estabelecimentos que os comercializam ou na rede de assistência técnica autorizada; e evitam descartar medicamentos no lixo comum, realizando o descarte adequado em redes de drogarias ou unidades de saúde que recebem esses produtos.

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Texto: Denise Scabin – CEA/SEMIL
Gestão de conteúdo, planejamento e arte: Cibele Aguirre – CEA/ SEMIL

Referências

 IDEC. Manual de Educação para o Consumo Sustentável – 2ª ed (2005). Disponível em: https://idec.org.br/publicacao/manual-de-educacao-para-o-consumo-sustentavel-2a-ed-2005
SÃO PAULO. Cadernos de Educação Ambiental – 2 – Ecocidadão. Disponível em: https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/educacaoambiental/prateleira-ambiental/caderno-2-eco-cidadao/
SÃO PAULO. Cadernos de Educação Ambiental – 10 – Consumo Sustentável. Disponível em: https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/educacaoambiental/prateleira-ambiental/caderno-10-consumo-sustentavel/