
07/05/2024
O conceito de “hotspots” (termo em inglês que significa “lugar quente”) foi criado, em 1988, pelo ecólogo inglês Norman Myers, para identificar áreas prioritárias para preservar a biodiversidade no planeta. Hotspots são locais que concentram alta biodiversidade, associada a uma grande ocorrência de endemismos (espécies que só ocorrem numa certa região) e sujeitas a grande pressão antrópica (ações do homem: atividades humanas como o desmatamento, as queimadas, a poluição, a caça e a pesca ilegais, o tráfico de animais, a destruição de habitats, a introdução de espécies exóticas, dentre outras.), à extinção de espécies animais e aos impactos severos das mudanças climáticas globais.
São locais com importantes reservas de biodiversidade, que podem estar ameaçadas de extinção ou destruição e por essa razão são áreas indicadas pelos especialistas como prioritárias para serem protegidas e conservadas.
Uma área é considerada hotspot quando tem pelo menos 1.500 (mil e quinhentas) espécies endêmicas de plantas e tenha perdido mais de ¾ (três quartos) de sua vegetação original.
O Cerrado e a Mata Atlântica, em São Paulo (biomas brasileiros), encontram-se nessas condições.
Segundo a ONG Conservação Internacional (Conservation International) existem ao menos 34 (trinta e quatro) hotspots no mundo. Porém, a lista é atualizada com o passar do tempo.
Saiba mais em: https://www.conservation.org/docs/default-source/brasil/capa_hotspots.pdf?sfvrsn=7b2ee9e1_2
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Texto: Denise Scabin – CEA/SEMIL
Gestão de conteúdo, planejamento e arte: Cibele Aguirre – CEA/ SEMIL
Foto: pixabay
Referências
BRASIL, Anna Maria, SANTOS, Fátima. Dicionário: o ser humano e o meio ambiente de A a Z. FAARTE Editora. São Paulo, 2007.
São Paulo (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Cadernos de Educação Ambiental – 4- Biodiversidade. 2ª edição – São Paulo: SMA, 2013.
Narvaes, Patrícia. Dicionário Ilustrado de Meio Ambiente. Yendis Editora. São Paulo, 2012.