**Importante: Essa edição do Participe! terá início às 13h do dia 15/12.**
Dentre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, está o de proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade (ODS 15).
Cada espécie em suas diversas formas, comportamentos e adaptações tem uma contribuição fundamental para a manutenção do equilíbrio do meio ambiente. E o ser humano não vive isolado da natureza. Suas ações geram impactos e desequilíbrios e, consequentemente, a perda de biodiversidade afeta a conservação de habitats, a produção de alimentos, a descoberta e utilização de potenciais medicamentos, o surgimento de novas doenças e a relação do ser humano com outras espécies de animais.
Para celebrar o Dia Internacional do Macaco e conhecer mais sobre a biodiversidade dos primatas que ocorrem no estado de São Paulo, o Participe! traz o tema Primatas Paulistas.
Participam dessa edição Mara Marques (Zoológico de São Paulo) , Patrícia Izar (Universidade de São Paulo), Edson Montilha (Fundação Florestal), Dilmar de Oliveira (Coordenadoria de Fiscalização e Biodiversidade) e Leandro Jerusalinsky (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), que são membros da Comissão Pró-Primatas Paulistas (CPPP) e falam sobre as características dos primatas, as principais ameaças e o trabalho da Comissão para preservação dessas espécies.
Diga o que quer saber sobre os primatas! Participe!
Sobre quem participa:
Dilmar Alberto Gonçalves de Oliveira
Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo (1992), Mestrado (1997) e Doutorado (2002) em Psicologia (Psicologia Experimental) pela Universidade de São Paulo. Bolsista Recém-Doutor junto a Fundação Universidade Regional de Blumenau, desenvolvendo pesquisas no CEPESBI/Projeto Bugio (2003-2005). Atua como Especialista Ambiental no Departamento de Fauna (DeFau/CFB) da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, atuando no licenciamento (autorizações) de empreendimentos de fauna silvestre, assim como na elaboração de normativas e colaborando em projetos de conservação de espécies ameaçadas. Tem experiência na área de Zoologia, com ênfase em Comportamento Animal. Temas principais: primatologia, conservação da fauna silvestre, manejo ex situ e in situ de fauna silvestre, etologia e bioacústica. Representante da CFB na Comissão Pró-Primatas Paulistas.
Edson Montilha
Biólogo mestrado em ecologia pela Universidade Federal de Uberlândia, doutor em Ecologia e Conservação da Biodiversidade pela UFSCar. Tem 13 anos de experiência na gestão de Unidade de Conservação. Atualmente responde pela gerência do litoral Sul e Vale do Ribeira e pelos programas de monitoramento da biodiversidade pela Fundação Florestal; membro da Comissão Pró-Primatas Paulistas.
Leandro Jerusalinsky
Biólogo, Mestre em Genética e Biologia Molecular, Doutor em Ciências Biológicas. Coordenador do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Primatas Brasileiros (CPB), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Na Comissão para a Sobrevivência de Espécies, da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), é Vice-Presidente do Grupo Especialista em Primatas (PSG) e membro do Grupo Especialista em Planejamento para a Conservação (CPSG). Ex-Presidente da Sociedade Latino-Americana de Primatologia (SLAPrim) e integrante do conselho da Sociedade Brasileira de Primatologia (SBPr). Membro da Comissão Pró-Primatas Paulistas desde sua criação.
Mara Cristina Marques
Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade São Judas Tadeu; Título de Especialista em Zoologia no CRBIO-1 região, atuando como bióloga na Fundação Parque Zoológico de São Paulo desde 1992 na Divisão de Ciências Biológicas com enfoque em mamíferos. Presidente da Sociedade Paulista de Zoológicos e da Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil, representante do manejo ex situ do grupo de Leontopithecus spp , studbook keeper regional para o Mico-leão-da-cara-dourada e coordenadora da Comissão Pró-Primatas Paulistas.
Patrícia Izar
Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo; mestrado e doutorado em Psicologia Experimental, também pela USP, onde hoje é Professora Associada, atuando na área de Etologia e Comportamento Animal. Estuda macacos-prego (gênero Sapajus) há 30 anos e hoje coordena pesquisas de campo de longo prazo com em três áreas de conservação: o Parque Estadual Carlos Botelho, SP, a Fazenda Boa Vista, PI e a Reserva Biológica de Una, BA. Foi Vice-Presidente da Sociedade Brasileira de Primatologia na gestão 2017-2019 e é Vice-Presidente para Educação da Sociedade Internacional de Primatologia, cargo que exerce desde 2016. É representante da comunidade acadêmica na Comissão Pró-Primatas Paulistas desde 2020. Já publicou mais de cem artigos e capítulos de livros e orientou mais de 60 trabalhos de conclusão de curso de pós-graduação e graduação, e supervisões de pós-doutorado. |
Links relacionados ao assunto:
Comissão Pró-primatas paulistas https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/proprimatas/ #panprimataspreguicamataatlantica Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Primatas da Mata Atlântica e da Preguiça-de-coleira Guia de observação Primatas de São Paulo
Centro Nacional de Pesquisa e Conservação dos PRimatas Brasileiros (CPB/ICMBio) www.icmbio.gov.br/cpb –
|
Os saguis de tufo preto são praticamente inexistentes, em locais mais abertos.Só em florestas.Não importa onde eu vá, só encontro os hibridos.
Todos os macacos nativos são dificeis de ver fora da floresta?
Olá Daniel! Bem-vindo ao Portal de Educação Ambiental e obrigada por usa participação! Sua pergunta foi comentada ao vivo! =o)
Mesmo indo em matas de Campos do Jordão, dificilmente eu vejo macacos nativos. Para ver, são locais de dificil acesso.
Olá Daniel! Como foi abordado no vídeo sobre características e comportamentos desses animais, como os primatas paulistas vivem nas florestas e são arborícolas, pode mesmo não ser fácil de encontrá-los, dependendo do local.
Mas existem outras maneiras de saber se estão próximos, como ao ouvir a vocalização que emitem os bugios em algumas regiões na zona norte da cidade de São Paulo, por exemplo.
Obrigada por sua participação e bem-vindo ao Portal de Educação Ambiental.