Como tornar a produção de alimentos mais sustentável?
As Secretarias de Estado de Infraestrutura Meio Ambiente e da Agricultura e Abastecimento (SIMA e SAA), em conjunto com a Associação de Agricultura Orgânica (AAO) e o Instituto Kairós, assinaram em 22 de maio de 2016 o Protocolo de Transição Agroecológica e de estímulo à produção orgânica com o objetivo de promover boas práticas agroambientais e o uso sustentável dos recursos naturais por agricultoras e agricultores, além de fomentar o incremento da produção, da oferta e do consumo de alimentos saudáveis e agrobiodiversos.
O Protocolo tem como proposta apoiar e viabilizar o processo gradual de mudanças do sistema produtivo convencional para um agroecossistema em acordo com os princípios da Agroecologia nas áreas rurais, urbanas e periurbanas do estado de São Paulo.
Nos dias 23/09, 21/10, 18/11 e 16/12 de 2020, o Participe! fez edições especiais Essas edições aconteceram em parceria com o Departamento de Desenvolvimento Sustentável da Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS/SAA). Nelas foram abordadas práticas previstas no Protocolo de Transição Agroecológica, apoiando a capacitação técnica de Assistentes Técnicos e Extensionistas Rurais, dando oportunidade para que todos os envolvidos no processo tirem suas dúvidas e compreendam melhor os conceitos que embasam o check list do Protocolo.
Confira aqui todas as edições e aproveite para compreender melhor esse assunto!
Na primeira edição, o tema é Engenharia Conservacionista – prevenção e controle de erosão.
Araci Kamiyama, Especialista Ambiental, do Departamento de Desenvolvimento Sustentável da Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (DDS/CDRS) da SAA, apresenta o Protocolo de Transição Agroecológica e sua relação com o tema, abordado por Afonso Peche, do Centro de Engenharia e Automação do Instituto Agronômico de Campinas (IAC).
Nesta edição, o tema é Adequação Ambiental da Propriedade e as possibilidades de exploração sustentável de espécies nativas nos imóveis rurais.
Isabel Fonseca Barcellos, Diretora Técnica do Departamento de Fomento à Proteção da Biodiversidade da CFB/SIMA, aborda os aspectos da adequação ambiental no Protocolo de Transição Agroecológica.
E, para aprofundar os conceitos neste tema, participam a Bióloga Maíra Formis de Oliveira, Especialista Ambiental da Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CDRS/SAA), falando sobre o que é adequação ambiental de imóvel rural e o Eng. Florestal Guaraci Belo de Oliveira, Especialista Ambiental/Diretor Técnico II do Departamento de Desenvolvimento Sustentável da CDRS/SAA, que apresenta como se dá a Exploração Sustentável de Espécies Nativas. Também participa da conversa a Bióloga Kenia Cristina Barbosa Silva, Especialista Ambiental da Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CDRS/SAA), falando sobre o Uso Sustentável da Vegetação Natural por Comunidades Tradicionais.
O equilíbrio de bases permite uma interpretação dos laudos e ou boletins de análise química do solo através de uma abordagem agroecológica. Os conhecimentos da Teoria da Trofobiose complementam a interpretação para garantir um solo nutricionalmente equilibrado para as plantas e desfavorável ao surgimento de pragas e doenças por não favorecer o acumulo de aminoácidos e açucares nas plantas.
De acordo com a teoria da trofobiose, plantas que crescem em solos férteis e equilibrados possuem resistência natural ao ataque de pragas e doenças. A aplicação de agrotóxicos e fertilizantes solúveis sem necessidade nos vegetais pode funcionar como um estímulo ao aparecimento de pragas e doenças. Solo equilibrado, plantas saudáveis e o meio ambiente agradece!
Para aprofundar os conceitos neste tema, Sebastião Wilson Tivelli, Pesquisador Científico da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
Araci Kamiyama, do Departamento de Desenvolvimento Sustentável da Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS)/Secretaria de Agricultura e Abastecimento, aborda a importância do tema no Protocolo de Transição Agroecológica.
Nesta edição o tema é Transição Agroecológica e Certificação para Agricultura Orgânica.
A produção orgânica é mais fácil de obter do que a convencional. Onde está a dificuldade?
Talvez seja muito maior na certificação do que na produção. Existem várias formas de certificar, com diferentes graus de complexidade: a certificação por auditoria, os sistemas participativos de garantia, as organizações de controle social para venda direta ao consumidor, e a melhor delas, que é a participação do consumidor no ambiente de produção que, por sinal, dispensa qualquer tipo de certificação.
A certificação exige registros, rastreabilidade e estruturas especializadas.
Parece muito, mas isso nem é tão complicado assim. A conversa que teremos nessa edição com Marcelo Silvestre Laurino, Auditor Fiscal Federal Agropecuário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento é para desmistificar as dificuldades na certificação, e dar alguns exemplos e soluções para orientar os produtores de como encontrar a melhor solução para sua situação.
Araci Kamiyama, do Departamento de Desenvolvimento Sustentável da Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS)/Secretaria de Agricultura e Abastecimento, aborda as semelhantes e diferenças entre as certificações da transição agroecológica e da agricultura orgânica.