16/03/2025

O Dia Nacional da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas é celebrado, no Brasil, em 16 de março. A data é celebrada desde 2011, estabelecida pela Lei nº 12.533, com o objetivo de articular atos, eventos, debates e mobilizações relacionados a medidas de proteção dos ecossistemas brasileiros.

Mas, afinal, o que são as mudanças climáticas?

As mudanças climáticas são alterações no clima, que foram impulsionadas e agravadas com o início da industrialização e das atividades humanas que emitem gases de efeito estufa. São fenômenos globais provocados, direta ou indiretamente, por ações e atividades humanas, que alteram a composição da atmosfera e se somam às variações climáticas naturais, observadas por um longo período de tempo, a fim de se realizar uma comparação (UNFCCC, 2012).

A mudança do clima antropogênica, que é aquela causada pela ação do homem, está diretamente relacionada ao aumento da emissão dos chamados gases de efeito estufa (GEE).

Mas o que são os gases de feito estufa (GEE) e o que provocam?

A Terra é coberta por uma camada de gases, composta por gás carbônico (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O) e vapor d’água. Essa camada impede que o calor dos raios solares absorvido se disperse totalmente, mantendo equilibrada a temperatura no planeta. Parte da radiação solar que chega na Terra é refletida e retorna para o espaço. Outra parte é absorvida pela superfície terrestre e pelos oceanos. E uma outra parcela é retida por esta camada de gases, que causa um fenômeno natural, chamado de efeito estufa, que inclusive é fundamental para a manutenção da vida no planeta. Sem ele, a Terra seria extremamente gelada, o que não permitiria a existência e sobrevivência das espécies.

Ocorre que essa camada de gases vem aumentando com o passar dos anos, devido a certas atividades humanas, iniciadas com a Revolução Industrial, que emitem uma grande quantidade de gases formadores do efeito estufa, os já citados gases de efeito estufa (dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e CFC – clorofluorcarbonos, causadores do “buraco” na camada de ozônio), fato que tem aumentado a temperatura da atmosfera terrestre e dos oceanos, e provocado o aquecimento global. Alguns exemplos de ações humanas, que aumentam o aquecimento global são: a poluição do ar e das águas; a queima de combustíveis fósseis (derivados do petróleo, como diesel e gasolina, carvão mineral e gás natural) para geração de energia; certas atividades industriais e de transporte; agropecuária; decomposição de resíduos sólidos; queimadas e desmatamento.

O aquecimento global é o aumento anormal da temperatura média do planeta registrado nos últimos anos. Esse fenômeno está diretamente relacionado às ações antrópicas (atividades humanas).

Muitas pessoas acreditam que as mudanças climáticas significam apenas o aumento na temperatura do planeta. Porém, essa é apenas uma das consequências. As mudanças climáticas globais podem impactar os sistemas humanos e naturais; afetar o meio ambiente, os ecossistemas, a saúde humana, a agricultura, a habitação, a segurança e o trabalho. As mudanças climáticas podem provocar eventos climáticos extremos, como: ondas de muito calor e muito frio; longos períodos de secas e estiagens; falta de água; chuvas intensas;  enchentes; inundações; enxurradas; incêndios gravíssimos; derretimento de geleiras; aumento no nível dos mares e oceanos, comprometendo inúmeras regiões habitadas; vendavais; ciclones; furacões; deslizamentos de terra; perda de biodiversidade; extinção de espécies da fauna e da flora; branqueamento e declínio dos recifes de corais; degradação dos solos; queda da produtividade agrícola e impacto na produção de alimentos, o que compromete a segurança alimentar e nutricional; dentre outras consequências socioambientais catastróficas.

Além disso, as mudanças climáticas podem levar ao surgimento ou retorno de inúmeras doenças; ao agravamento da pobreza extrema, em especial para as populações mais vulneráveis, como pessoas periféricas, negras (especialmente mulheres), comunidades tradicionais indígenas, quilombolas e ribeirinhas; e ao deslocamento forçado de pessoas de suas casas, devido à ocorrência de desastres relacionados ao clima, como inundações e secas, gerando o aumento de desigualdades sociais, raciais, de gênero e renda, injustiças climáticas e uma grave crise humanitária: a dos refugiados climáticos.

Essa mudança do clima tem e terá severos impactos ambientais e socioeconômicos, diretos e indiretos: sobre ecossistemas naturais, sistemas humanos e atividades econômicas. Poderá afetar, por exemplo, os setores da agropecuária, indústria, energia e transportes, por conta de impactos na disponibilidade de recursos naturais necessários para o desenvolvimento dessas atividades.

Para alterar esse cenário, é preciso elaborar e implantar políticas públicas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa; fazer a gestão de riscos e desastres e ações de mitigação e adaptação climática.

A mudança do clima e seus impactos e consequências exigem medidas, estratégias e soluções das sociedades, em níveis regional, nacional e global, que podem ser divididas em dois grupos: mitigação e adaptação.

A mitigação consiste na adoção de medidas para evitar ou reduzir as emissões de gases de efeito estufa, por meio da implementação de políticas e instrumentos, que fomentem a promoção do desenvolvimento sustentável, mudanças nos processos produtivos e no setor energético, com a adoção de tecnologias mais limpas e eficientes, para evitar ou, ao menos, reduzir a emissão de GEE, e, assim, conter o agravamento da mudança do clima.

Já, a adaptação é o processo de ajuste ao clima atual ou esperado, e aos seus efeitos, com o objetivo de evitar ou reduzir os danos ou, ainda, explorar possíveis oportunidades benéficas relacionadas à mudança do clima (IPCC, 2014). As medidas de adaptação pretendem reduzir os riscos associados à mudança do clima em um certo sistema (setor econômico ou de gestão pública, área geográfica, ecossistema, gênero ou grupo social), incluindo diferentes níveis: bairro, cidade, região, país, dentre outros.

 É importante salientar que, a adaptação é necessária mesmo que se consiga reduzir as emissões dos gases de efeito estufa, porque essas emissões, que ocorrem há muito tempo, desde a Revolução Industrial (fim do século 18), já alteraram o clima de tal forma, que o aumento da temperatura da Terra não tem como ser evitado e vem batendo recordes a cada ano que passa, e as consequências disso já estão acontecendo no mundo. Ou seja, mesmo que a concentração de gases de efeito estufa, na atmosfera, seja estabilizada, o acúmulo de GEE existentes hoje afetará o comportamento do sistema climático no futuro, provocando o aquecimento da temperatura da Terra e, consequentemente, por exemplo, o derretimento de geleiras e o aumento do nível do mar, pelos próximos anos. Portanto, será necessário implementar medidas de adaptação em escalas regionais, nacional e global, independente dos esforços de medidas de mitigação, considerando que a ocorrência de mudanças no clima, em algum nível, é inevitável.

É fundamental que exista colaboração entre as ações de mitigação e adaptação, para aumentar os benefícios sociais, ambientais e socioeconômicos, diminuir a dependência de carbono e aumentar a resiliência dos sistemas.

A resiliência é a capacidade de um sistema exposto a perigos de resistir, absorver, adaptar-se e recuperar-se dos impactos desses perigos de forma adequada e eficiente. (UNISDR, 2017)

Conheça alguns exemplos de medidas de mitigação:

  • Substituição de combustíveis fósseis por biocombustíveis (cana-de-açúcar, soja, mamona) ou energia renovável;
  • Aumento da eficiência energética com a adoção de tecnologias mais limpas;
  • Intensificação no uso de energias de fontes renováveis, como biomassa, eólica e solar;
  • Combate ao desmatamento e às queimadas: as florestas no mundo emitem 8,1 bilhões de toneladas de CO² devido ao desmatamento e outros distúrbios. Por isso é fundamental combater os desmatamentos e as queimadas aprimorando a fiscalização;
  • Florestamento e reflorestamento. As florestas no mundo removem 15,6 bilhões de toneladas de CO² por ano e colaboram com a captação de 7,6 bilhões de toneladas de CO ²/ano;
  • Estímulo à criação de áreas naturais protegidas, Unidades de Conservação e proteção das terras indígenas e quilombolas;
  • Melhoria no manejo de florestas e áreas agricultáveis;
  • Redução de resíduos sólidos encaminhados para aterros, com a redução do consumo e o aumento da reciclagem e da logística reversa.

Em certos casos, a adaptação às consequências das mudanças climáticas, é a única resposta possível para enfrentar os problemas e impactos gerados.

Alguns exemplos de medidas de adaptação são: preparação de avaliações de risco; melhoria nas práticas de agricultura em regiões de maior incidência de seca; construção de barreiras para proteção contra o aumento do nível do mar; desenvolvimento de sistemas de alerta preventivo; melhoria na cobertura de seguros ou desenvolvimento de redes de segurança social. (ADAPTA CLIMA, MMA.)

Existem, também, medidas de adaptação baseadas em ecossistemas, que se utilizam de estratégias de conservação e restauração de ecossistemas, para oferecer serviços que possibilitem que as pessoas se adaptem aos impactos da mudança do clima. Por exemplo: a gestão sustentável de áreas de manguezais, que atuam como barreira protetora em caso de tempestades. (ADAPTA CLIMA, MMA.)

Em 1988, foi criado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (ONU Meio Ambiente) e pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), o Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC – Intergovernamental Panel on Climate Change), com o objetivo de fornecer, aos formuladores de políticas públicas, avaliações científicas permanentes sobre a mudança do clima, suas consequências e possíveis problemas e danos futuros, bem como para propor opções de adaptação e mitigação. Atualmente, o IPCC possui 195 (cento e noventa e cinco) países membros, dentre eles o Brasil.

As negociações internacionais sobre mudanças climáticas tiveram início, em 1992, com a criação da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, sigla em inglês), que, por sua vez, deu início às reuniões da Conferência das Partes (COP), que anualmente reuni os países-parte para tomar decisões coletivamente, sobre assuntos ligados às mudanças climáticas.

O primeiro acordo da COP foi estabelecido, em 1997, e entrou em vigor no ano de 2005, o conhecido Protocolo de Quioto, que foi um tratado, que definiu metas de redução das emissões de gases de efeito estufa para países desenvolvidos.

No ano de 2015, foi aprovado o Acordo de Paris, que estabelece metas de redução de emissões de gases de efeito estufa para os países desenvolvidos e em desenvolvimento, definidas nacionalmente de acordo com as possibilidades de cada um.

Em nível nacional, dentre os marcos de adaptação aos impactos relacionados às mudanças climáticas, o principal é a Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC), instituída em 2009. E, o principal instrumento para a implementação de ações de adaptação é o Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima (PNA), de 2016. O PNA, elaborado pelo governo federal em colaboração com a sociedade civil, setor privado e governos estaduais, tem como principal objetivo promover a redução da vulnerabilidade nacional às mudanças climáticas.

 

Conheça o Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima, do Ministério do Meio Ambiente: https://semil.sp.gov.br/educacaoambiental/prateleira-ambiental/plano-nacional-de-adaptacao-a-mudanca-do-clima-do-ministerio-do-meio-ambiente/

 

Em 2024, foi sancionada a Lei Nº 14.904, de 27 de junho, que estabelece diretrizes para a elaboração de Planos de Adaptação à Mudança do Clima; altera a Lei nº 12.114, de 9 de dezembro de 2009, que cria o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima.

 

Art. 1º Esta Lei estabelece diretrizes para a elaboração de planos de adaptação à mudança do clima, com o objetivo de implementar medidas para reduzir a vulnerabilidade e a exposição a riscos dos sistemas ambiental, social, econômico e de infraestrutura diante dos efeitos adversos atuais e esperados da mudança do clima, com fundamento na Lei nº 12.187, de 29 de dezembro de 2009, que institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC).

  • 1º Os planos de adaptação de que trata o caput deste artigo estabelecerão medidas para incluir a gestão do risco da mudança do clima nos planos e nas políticas públicas setoriais e temáticas existentes e nas estratégias de desenvolvimento local, municipal, estadual, regional e nacional. 
  • 2º Os planos de adaptação de que trata o caput deste artigo deverão integrar-se aos planos sobre mudança do clima que contemplem medidas de mitigação de emissões de gases de efeito estufa. (…)

Art. 6º O plano nacional de adaptação à mudança do clima estabelecerá diretrizes para os planos estaduais e municipais e assegurará prioridade de apoio aos Municípios mais vulneráveis e expostos às ameaças climáticas, bem como fomentará consórcios intermunicipais e arranjos regionais para a consecução das medidas por ele previstas. (…)

 

A mudança do clima é uma das maiores adversidades a serem enfrentadas, no mundo moderno, que exige preparo e estratégias com soluções em todos os níveis de gestão pública.

Considerando o cenário atual, é fundamental a união e articulação de esforços para o planejamento de medidas, que possam reduzir os riscos e impactos relacionados às mudanças climáticas.

Pensando nisso, o Estado de São Paulo elaborou um guia de orientação e apoio para a elaboração de planos de adaptação e resiliência climática, com foco nas esferas municipal e regional.

O material foi elaborado no contexto do Projeto Municípios Paulistas Resilientes (PMPR), por meio da parceria técnica entre a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (SEMIL), e o projeto ProAdapta – Apoio ao Brasil na Implementação da sua Agenda Nacional de Adaptação à Mudança do Clima, desenvolvido no âmbito da Cooperação Técnica entre o Brasil e a Alemanha, com a assessoria da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.

 

Conheça o Guia para a Elaboração de Planos de Adaptação e Resiliência Climática, da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística: https://semil.sp.gov.br/educacaoambiental/prateleira-ambiental/guia-para-a-elaboracao-de-planos-de-adaptacao-e-resiliencia-climatica/

 

No Estado de São Paulo, o Plano de Ação Climática Net Zero 2050 unifica a proposta do Estado de São Paulo, sob responsabilidade da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística. Sua função é concretizar, com propostas de ações factíveis, a Política Estadual de Mudanças Climáticas – PEMC (Lei 13.798 de 09.11.2009), e cumprir o Decreto 65.881/2021, que determina a adesão do Estado à campanha Race to Zero, da ONU. A missão desse Plano é orientar a economia paulista rumo à descarbonização e neutralidade climática, preservando sua liderança no cenário nacional, com responsabilidade ambiental e socioeconômica.

No Acordo de Paris, o Brasil, dentro de sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC), se comprometeu em reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37%, até 2025, e em 43%, até 2030, ambas em comparação às emissões de 2005. A NDC brasileira tem o compromisso de chegar à neutralidade de carbono, em 2050. Porém, ainda falta a definição de metas setoriais de como o país vai cumprir essas metas e compromissos.

O Decreto Estadual nº 65.881/2021, como dito anteriormente, formalizou a adesão do Estado de São Paulo à campanha “Race to Zero”, das Nações Unidas e previu a elaboração do Plano de Ação Climática 2050 (PAC2050), que define uma trajetória de desenvolvimento econômico sustentável e de redução de emissões, colaborando dessa forma com os compromissos nacionais do Acordo de Paris.

 

O PAC2050 é um plano de investimentos em transformações importantes na infraestrutura de produção e de serviços do estado, e contribui para reduzir desigualdades sociais e regionais, aproveitando as oportunidades com melhor custo-benefício para as ações propostas de mitigação. Sua implementação também aumentará a resiliência da sociedade paulista às mudanças climáticas e seus impactos.

O PAC2050 lida com estratégias de mitigação de emissões em seis setores chaves de nossa economia: Transportes; Energia; Agropecuária, Florestas e Usos do Solo (Afolu); Resíduos; Indústria e Uso de Produtos; Finanças Verdes e Inovação. O Plano contém metas para 2030 e 2050 em relação ao ano de 2021, quando a atividade econômica se reestabeleceu no pós- pandemia. (…)

As ações de implementação do PAC2050 devem ser financiadas pelo setor público e privado, dentro de um modelo de governança inovador, visando desenvolvimento econômico sustentável, em um quadro de aumento de competitividade global na economia de baixo carbono. (…)

O PAC2050 é um plano essencialmente de mitigação de emissões, articulado com outros Planos estaduais, como o de Energia (em elaboração), o de Resíduos (em implementação), o de Saneamento (em elaboração) e o de Agricultura de Baixo Carbono – ABC+ (em elaboração). Também está em elaboração o Plano de Adaptação e Resiliência, que conta com a experiência do Programa “Municípios Paulistas Resilientes”. (…)

Importante salientar que o PAC2050 para o Estado de São Paulo objetiva estar alinhado à NDC brasileira e com os planos de mitigação que vários municípios do estado estão implantando. (…)

A implementação do PAC2050 será fundamental para alinhar o desenvolvimento econômico paulista com uma trajetória de economia mais limpa, mais eficiente e moderna. A implementação dos 17 ODS também vão nesta direção, e este conjunto de medidas levará o Estado de São Paulo a ser um exemplo de eficiência energética com desenvolvimento econômico e com baixas emissões de gases de efeito estufa. (Fonte: SÃO PAULO, Estado. 2022)

 

 

Conheça o Plano de Ação Climática e Desenvolvimento para São Paulo – PAC 2050: https://semil.sp.gov.br/educacaoambiental/prateleira-ambiental/plano-de-acao-climatica-e-desenvolvimento-para-sao-paulo-pac-2050/

 

Com a adesão do estado de São Paulo às campanhas da ONU, “Race to zero” e “Race to resillience” (Decreto Estadual 65.881/21), foi iniciado o processo de elaboração do Plano Estadual de Adaptação e Resiliência às Mudanças Climáticas (PEARC), no âmbito da cooperação técnica com a Agência de Cooperação Técnica Alemã (GIZ). O plano tem como objetivo identificar os riscos climáticos atuais e futuros; definir as medidas de adaptação e projetos para a redução dos impactos e enfrentamento dos efeitos das mudanças climáticas no estado de São Paulo.

 

 

Conheça a versão preliminar do Plano Estadual de Adaptação e Resiliência às Mudanças Climáticas (PEARC), disponível em: https://smastr16.blob.core.windows.net/home/2024/11/PEARC_Consulta_Publica.pdf

Mais informações: https://semil.sp.gov.br/mudancas-climaticas-e-sustentabilidade/plano-estadual-de-adaptacao-e-resiliencia-climatica-pearc/

 

Saiba mais sobre mudanças climáticas:

O EducaClima é o portal do Ministério do Meio Ambiente sobre educação e conscientização pública em mudança do clima: http://educaclima.mma.gov.br/

A plataforma AdaptaCLIMA sistematiza e disponibiliza, de forma colaborativa, informações e materiais sobre adaptação à mudança do clima e conecta provedores e usuários de conhecimento nesta agenda: AdaptaClima (mma.gov.br)

LEI N° 13.798, DE 09 DE NOVEMBRO DE 2009. (Última atualização: Decreto n° 68.308, de 16/01/2024). Institui a Política Estadual de Mudanças Climáticas – PEMC. Disponível em: https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/2009/lei-13798-09.11.2009.html

Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 13. Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos: https://brasil.un.org/pt-br/sdgs/13

 

 

Compartilhe conosco o que você acha importante para evitar as mudanças climáticas e o que você tem feito para diminuir as emissões de gases de efeito estufa! Qual ação colocará em prática a partir de hoje para CelebrAção desta data?

 

 

 

Veja também o que já foi publicado sobre esse assunto no
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Acontece no Portal de EA

 

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Texto: Denise Scabin – CEA/SEMIL

Gestão de conteúdo, planejamento e arte: Cibele Aguirre – CEA/ SEMIL

 

 

 

Referências

 Decreto nº 7.390, de 9/12/2010. Regulamenta os artigos. 6º, 11 e 12 da Lei n° 12.187, que institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima.
Lei nº 12.187, de 29 de dezembro, de 2009. Institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima – PNMC. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12187.htm
Lei nº 13.798, de 09 de novembro, de 2009. Institui a Política Estadual de Mudanças Climáticas – PEMC. Disponível em: https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/2009/lei-13798-09.11.2009.html
LEI Nº 14.904, DE 27 DE JUNHO DE 2024. Estabelece diretrizes para a elaboração de planos de adaptação à mudança do clima; altera a Lei nº 12.114, de 9 de dezembro de 2009; e dá outras providências. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2024/Lei/L14904.htm
MMA. ADAPTA CLIMA. Disponível em: AdaptaClima (mma.gov.br)
SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística. Guia para a elaboração de planos de adaptação e resiliência climática. 2ª ed. São Paulo, SEMIL, 2023.
SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria do Meio Ambiente. Cadernos de Educação Ambiental – 15 – Mudanças Climáticas Globais no Estado de São Paulo. 2ª ed. São Paulo, 2014. Disponível em: https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/educacaoambiental/prateleira-ambiental/caderno-15-mudancas-climaticas-2a-edicao/
SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente. Plano de Ação Climática e Desenvolvimento para São Paulo – PAC 2050. São Paulo, 2022.
UNISDR (United Nations Office for Disaster Risk Reduction). Como construir cidades mais resilientes: um manual para líderes do governo local. Uma Contribuição para a Campanha Mundial de 2010-2020 Construir Cidades Resilientes – “A Minha Cidade Está a Preparar-se!”. Genebra: UNISDR, 2017.

8 Respostas para “16 de março – Dia Nacional da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas”

  1. Maria Cristina disse:

    O curso tem base aprofundado para um aprendizado de qualidade nos planejamento.

  2. Maria Cristina disse:

    O curso tem base aprofundado para um aprendizado de qualidade para os nossos estudantes

    1. Denise Scabin - equipe do Portal de EA - CEA/SEMIL disse:

      Prezada Maria Cristina,
      A equipe do Portal de Educação Ambiental fica muito feliz de saber que os conteúdos do Portal estão ajudando os estudantes.
      Agradecemos muito sua participação!

  3. Eduardo de Souza disse:

    Muito bom esta iniciativa de colocar o Brasil na posição de fortalecimento das mudanças climáticas.

    1. Denise Scabin - Equipe do Portal de Educação Ambiental - CEA / SEMIL disse:

      Prezado Eduardo,
      Como vai?
      Com certeza é fundamental que todas as nações adotem medidas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas, pois isso é uma necessidade urgente, considerando os inúmeros impactos ambientais e na vida das pessoas provocados pelas mudanças climáticas globais.
      Aproveito a oportunidade para convidá-lo a participar da comunidade do Portal de Educação Ambiental, para ficar por dentro de todas as novidades:
      https://chat.whatsapp.com/KGBMPgZ4DHQ5JxPHTkOz9u
      A equipe do Portal de Educação Ambiental agradece a sua participação.

  4. Emanuel Bernardo disse:

    Muito obrigado pelo conteúdo rico e poderoso. Gostaria de ter o vosso suporte para iniciar a caminhada de conscientização em Angola e capacitar jovens . Gostaria de ter o vosso auxílio

    1. DENISE SCABIN PEREIRA disse:

      Prezado Emanuel,
      Boa tarde.
      É uma honra saber que os conteúdos do Portal de Educação Ambiental chegaram em Angola. Ficamos realmente muito felizes!
      Nos diversos menus do Portal o senhor consegue encontrar diversos materiais que podem ajudá-lo a trabalhar a temática das mudanças climáticas com os jovens. Por exemplo: no Dicionário Ambiental você encontra definições e conceitos:
      Efeito estufa: https://semil.sp.gov.br/educacaoambiental/prateleira-ambiental/efeito-estufa/
      Aquecimento Global: https://semil.sp.gov.br/educacaoambiental/prateleira-ambiental/aquecimento-global/
      Mudanças climáticas: https://semil.sp.gov.br/educacaoambiental/prateleira-ambiental/mudancas-climaticas/
      No menu Calendário também: https://semil.sp.gov.br/educacaoambiental/2025/03/16-de-marco-dia-nacional-da-conscientizacao-sobre-as-mudancas-climaticas/?replytocom=5276#respond
      No menu Vida Sustentável:
      O que podemos fazer para contribuir no combate às mudanças climáticas?
      https://semil.sp.gov.br/educacaoambiental/2023/04/o-que-podemos-fazer-para-contribuir-no-combate-as-mudancas-climaticas/
      Buraco da camada de Ozônio: o que é isso?
      https://semil.sp.gov.br/educacaoambiental/2023/09/buraco-da-camada-de-ozonio-o-que-e-isso/
      ODS 13 – Combate às Mudanças Climáticas: Entenda e Descubra Como Agir!
      https://semil.sp.gov.br/educacaoambiental/2025/04/objetivos-do-desenvolvimento-sustentavel-ods-13-combate-as-mudancas-climaticas-o-que-e-e-como-voce-pode-agir/
      No menu Participe!
      Participe! Municípios e Planos de Adaptação Climática
      https://semil.sp.gov.br/educacaoambiental/videos/participe-municipios-e-planos-de-adaptacao-climatica/
      No menu Políticas de Meio ambiente:
      A transformação começa com a mitigação
      https://semil.sp.gov.br/educacaoambiental/2025/05/a-transformacao-comeca-com-a-mitigacao/
      Saiba o Que é o Plano Clima e Como Contribuir para a Construção da Política Climática do Brasil
      https://semil.sp.gov.br/educacaoambiental/2025/04/saiba-o-que-e-o-plano-clima-e-como-contribuir-para-a-construcao-da-politica-climatica-do-brasil/
      Conheça o Plano Estadual de Adaptação e Resiliência Climática (PEARC)!
      https://semil.sp.gov.br/educacaoambiental/2024/12/conheca-o-plano-estadual-de-adaptacao-e-resiliencia-climatica-pearc/

      Esperamos ter ajudado com essas contribuições.

      Aproveitamos a oportunidade para convidá-lo a participar da comunidade do Portal de Educação Ambiental, para ficar por dentro de todas as novidades:
      https://chat.whatsapp.com/KGBMPgZ4DHQ5JxPHTkOz9u

      A equipe do Portal de Educação Ambiental agradece a sua participação.

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