Foi realizado dia 21/08 às 14h um bate-papo online e ao vivo sobre a gestão de resíduos sólidos no estado de São Paulo.

José Valverde, coordenador do Comitê de Integração de Resíduos Sólidos da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, falou com os internautas sobre as diretrizes do governo do estado de São Paulo para a implementação da política de resíduos sólidos, as estratégias de ação para a gestão e gerenciamento de resíduos sólidos e a importância do envolvimento da sociedade nessa questão.

O tema é de grande interesse para prefeituras, educadores ambientais, organizações não governamentais, setor empresarial e para a população em geral. Os internautas contribuíram com perguntas sobre o tema, que foram respondidas ao vivo.

Além de assistir ao Participe! , você também pode ouvi-lo clicando no link abaixo!

80 Respostas para “Participe! Gestão de Resíduos Sólidos no Estado de São Paulo”

  1. Thais disse:

    O Japão é um exemplo a ser seguido na gestão dos resíduos sólidos. No caso dos resíduos domiciliares, no Japão, as prefeituras cadastram todos os seus moradores e dão treinamento a eles sobre como separar corretamente o lixo, fazendo-os responsáveis por seus resíduos gerados e da coleta seletiva, um serviço prestado obrigatório. Em diversos pontos da cidade, há diversos latões de lixo para reciclagem separados por tipo. Na Coreia do Sul os moradores também praticam a separação dos resíduos.
    Com a primeira triagem pelos moradores, praticamente todos os resíduos podem ser reciclados, inclusive o lixo orgânico. No Japão, quase não há a necessidade de aterros sanitários. Para que isso ocorra aqui, a fiscalização e a educação ambiental precisam ser muito presentes.

    Há interesse do Estado implantar esse sistema de Gestão de Resíduos Sólidos e acabar com os aterros sanitários, uma vez que os aterros são ineficientes, não lucrativos e geradores de contaminação do solo?

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Thais!
      Bem-vinda ao Portal de Educação Ambiental e obrigada por sua participação!
      Destacamos aqui que foi observado no Participe! que os aterros que tem gestão adequada não geram contaminação do solo, mas sua pergunta foi respondida on line! ; )

  2. Ricardo Moscatelli disse:

    Bom dia queridos!
    Gostaria de saber se sabem qual o melhor exemplo (ou os melhores) de destinação de Resíduos de Construção Civil do Estado, e quais podemos visitar para conhecer e tomar como exemplo.

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Ricardo!
      Bem-vindo ao Portal de Educação Ambiental e obrigado por sua pergunta!
      Foi destacado que há uma experiência interessante no CIVAP (Consórcio Intermunicipal do Vale do Paranapanema), mas vale assistir ao vídeo para ter mais detalhes!

  3. Eliseu Prado disse:

    Como integrar os serviços de saneamentos basico nos municípios, com a gestão de resíduos sólidos , seria possível interagir com a logística reversa?

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Eliseu!
      Bem-vindo ao Portal de Educação Ambiental e obrigado por sua pergunta, ela foi respondida ao vivo durante o Participe!

  4. Eduardo Ribeiro Guimarães disse:

    O link não está disponível?

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Eduardo!
      No dia 21/08, quarta que vem às 14h00 será disponibilizado o link para transmissão ao vivo.

  5. Paulo Jorge Vieira disse:

    Qual é a maior dificuldade em colocar em prática a PNRS ? E o que nós podemos fazer para atingir a meta que agora ficou para 2023 se não me engano ?

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Paulo!
      Bem-vindo ao Portal de Educação Ambiental!
      Sua pergunta foi respondida ao vivo no Participe! pelo Valverde! ;o)

  6. Maria Aparecida Neves disse:

    O Caminho que acredito é na Educação Ambiental a partir do ensino primário , com aulas práticas sobre como separar o lixo doméstico , evoluindo até o lixo hospitalar , lixo industrial , considerando a faixa etária do aluno incluído na grade curricular .É de grande importância ensinar técnicas de reaproveitamento do lixo principalmente o orgânico Ex: (Como fazer compostagem )envolvendo orgãos já existentes como EMBRAPA( a nível governamental), e alunos de Graduação superior a Área do meio Ambiente.
    É de vital importância a valorização do professor nesse Universo com incentivo Financeiro específico para essa função .

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Maria!
      Bem-vinda ao Portal de Educação Ambiental e obrigada por sua participação!
      A partir do seu comentário, falamos sobre a importância da educação ambiental no sistema educacional no Programa!

  7. Arnaldo de Souza Guimarães disse:

    Acredito na educação e é o princípio de evolução para desenvolvimento! Sem educação continuaremos pobres nas nossas atitudes! Toda mudança é decisão, é preciso que haja desejo de mudar! Parabéns pela iniciativa! Desde de 2012 esperamos uma ação mais efetiva da união, do estado e dos municípios! Quem faz a reciclagem correta tem que ser beneficiado no IPTU, IPVA, IRPF, enfim o incentivo econômico pode ser um vetor de sucesso nesta campanha!

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Arnaldo! Bem-vindo ao Portal de EA e obrigada por sua participação!
      Falamos sobre incentivos econômicos envolvendo a gestão de resíduos sólidos, a partir da sua observação!

  8. Patrícia disse:

    Por que a gestão dos resíduos sólidos é tão complicada nos municípios, onde a maioria gasta muito com terceirizadas, quando o valor destinado a mesma, cobria facilmente a implantação de cooperativas de reciclagem. Existe um problema latente, que são “as máfias do lixo”, por qual motivo esse plano de resíduos sólidos sempre é adiado para os municípios?

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Patrícia! Bem-vinda ao Portal de EA e obrigada por sua participação!
      No Programa falamos sobre os desafios da gestão de resíduos sólidos para os municípios.

  9. José Mário Ferreira de Andrade disse:

    Em São José do Rio Preto (454.000 habitantes) por força de Ação Civil Pública Ambiental, desde 1989 opera uma Central de Triagem e Compostagem de resíduos sólidos domiciliares. Essa usina de compostagem é operada pela iniciativa privada. Houve Estudo de Impacto Ambiental, há tratamento das águas residuárias, os pátios de recepção e de compostagem são pavimentados, cobertos, telados e enclausurados. Esses requisitos são indispensáveis para evitar substâncias odoriferas, a proliferação de moscas e atração de urubus e aves de rapina. Diariamente são processadas cerca de 500 toneladas de resíduos sólidos domiciliares. Ocorre a separação de 40 toneladas por dia de recicláveis (vidros, plásticos, papéis e metais).Também há a produção de 60 toneladas por dia de composto orgânico registrado no Ministério da Agricultura isto é, autorizado para o emprego em solo agrícola(o único no Brasil). O complexo da usina de compostagem ocupa 6 hectares e possui um Programa de Educação Ambiental – PEA. Emprega-se cerca de 150 trabalhadores, a maioria à margem do mercado de trabalho em virtude de dependência química. Na usina de compostagem é possível a recepção monitorada de estudantes, professores e outras pessoas interessadas. Os serviços de coleta, varrição de ruas, limpeza de praças e feiras livres, a operação da usina de compostagem, a manutenção do antigo aterro e o recolhimento de animais mortos, custan anualmente à Prefeitura Municipal de São José do Rio Preto cerca de R$70.000.000,00, equivalente a R$400,00 a tonelada de resíduos. Ao longo dos últimos 30 anos esses serviços foram melhorando mas ocorrem problemas: 60% do tempo os caminhões coletores transitam vazios pois a área urbana da cidade se expandiu muito com os novos loteamentos (São José do Rio Preto foi uma das cidades que mais teve loteamentos aprovados no GRAPROHAB) o que obriga os caminhões coletores a fazer longos percursos vazios. De 500 toneladas por dia de resíduos sólidos domiciliares sobram ainda aproximadamente 400 toneladas de filmes plásticos sujos e outros rejeitos impossíveis de serem reciclados economicamente, os quais são dispostos em aterro sanitário privado classe 2, situado a 25 quilômetros da área urbana. Depois de 30 anos o antigo “lixão” que existia até 1989 foi saneado e a área de preservação permanente do corrego das Antas foi recuperada. Essa experiência mostra que para se implantar um gerenciamento integrado de resíduos sólidos domiciliares é imprescindível internalizar os custos e adotar tecnologias práticas. De uma forma geral o brasileiro é avesso à separação de resíduos sólidos domiciliares não obstante a Política Nacional de Resíduos Sólidos assim o exigir. A solução adotada por aqui consistente em uma central de triagem e de compostagem de resíduos sólidos domiciliares funciona bem (essa usina é a maior do Brasil) e a sociedade se dispõe a pagar os custos de sua operação (R$400/tonelada). Apesar de Rio Preto ter a maior temperatura média anual(25,6°C) dentre as 63 estações automáticas de monitoramento da qualidade do ar da Cetesb, não se observam moscas na área urbana o que comprova a qualidade do manejo dos resíduos sólidos domiciliares. Pode-se afirmar que a nossa cidade é um exemplo de gestão integrada de resíduos sólidos domiciliares.

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá José Mário! Bem-vindo ao Portal de EA e obrigada por seu relato!
      Falamos sobre a experiência do muicípio no Programa! =o)

  10. Jaciely Gabriela Melo da Silva disse:

    Ano passado realizei uma pesquisa acadêmica para entender melhor a questão dos rejeitos nas cooperativas de catadores. Observei que 50% do material proveniente da coleta seletiva era classificado como rejeito (resíduos orgânicos, hospitalares, têxteis e embalagens plásticas multicamadas e etc. e esses rejeitos são encaminhados para o aterro sanitário após a triagem das cooperativas), desses 50% classificados como rejeitos, a maior parte foi categorizada no grupo das embalagens multicamadas. O Estado prevê alguma medida para atuar com essa problemática? A PNRS prevê que as empresas fabriquem embalagens sustentáveis, passiveis de reciclagem, existe alguma medida para forçar essas empresas a não fabricarem embalagens difíceis de reciclar? Obrigada!

  11. Walmir Rodrigues de Sá disse:

    Conscientizar a população em reciclar todo o tipo de material, para que tenhamos um mundo melhor para as próximas gerações.

  12. Claudia Wetzel disse:

    Seria interessante fazer um IPTU verde para condominios que encaminham seus residuos corretamente. Isto será um incentivo para síndicos e condominos buscarem as soluções corretas e que consequentemente depois esta conscientização irá para a vizinhança.

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Claudia! Bem-vinda ao Portal de EA e obrigada pela sua participação!
      No Programa abordamos a questão dos incentivos econômicos na gestão de resíduos sólidos. ;o)

  13. Celi Pereira disse:

    Partindo da ODS 4 que temos que assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todas e todos, acredito que a educação ambiental é extremamente importante para o ensino formal, no entanto, a educação informal que atinge todas as faixas etárias julgo ser muito importante também, porque os adultos também influenciam e muito nas atitudes das crianças através dos exemplos das práticas diárias. Quais estratégias de educação ambiental para jovens, adultos e idosos que são mais indicadas?

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Celi! Bem-vinda ao Portal de Educação Ambiental e obrigada por sua participação!
      Realmente, a educação ambiental não-formal, ou seja, a que ocorre para além do currículo escolar, também é essencial para a implantação das políticas públicas. No Programa destacou-se a importância da sensibilização da sociedade para as questões que envolvem o consumo, e como isso está relacionado com a geração dos resíduos sólidos, podendo ser um ponto de partida para envolver esses públicos.

  14. Ana Carolina disse:

    Em ocupações irregulares ou invasões, como promover a educação ambiental referente aos resíduos sólidos sendo que os moradores, muitas vezes, não possuem o básico de assistência? Por onde devemos começar?

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Ana Carolina! Bem-vinda ao Portal de Educação Ambiental e obrigada pela participação!
      No Programa falamos sobre a relação do saneamento e dos resíduos sólidos, e que a educação ambiental pode contribuir justamente com essa percepção!

  15. Felipe disse:

    Existe algum plano ou meta para a implantação de biodigestores para a gestão de resíduos orgânicos? Quais os desafios para a implantação deste sistema?

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Felipe! Bem-vindo ao Portal de EA e obrigada por sua participação!
      No Programa, falamos sobre a importância da inovação tecnológica para tratamento dos resíduos sólidos, como por exemplo os biodigestores.

  16. Ana Carolina disse:

    Por que não utilizamos tanto o biogás através de rejeitos? Quais os principais desafios? É uma ótima alternativa para a redução de resíduos.

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Ana Carolina! Bem-vinda ao Portal de EA e obrigada por sua participação!
      No Programa, falamos sobre a importância da inovação tecnológica para tratamento dos resíduos sólidos e o Valverde falou sobre o biogás! =o)

  17. Hugo disse:

    Quero saber se este um projeto para que o Estado de São Paulo de isenção de ISS na empresas que reciclam produtos?

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Hugo! Bem-vindo ao Portal de Educação Ambiental e obrigada por sua participação!
      No Programa abordamos a importância de incentivos econômicos para melhorar a gestão de resíduos sólidos! Vale destacar que, embora o Estado possa lançar mão de incentivos fiscais, o ISS é um imposto de responsabilidade do município, que poderia utilizar essa estratégia. 😉

  18. Hugo disse:

    Qual o tipo de benefício que uma empresa de reciclagem recebe do Governo do Estado?

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Hugo! Bem-vindo ao Portal de EA e obrigada por sua participação! Não conseguimos responder seu comentário ao vivo, mas encaminhamos para o Dr. José Valverde! Ele ressaltou que esse tema merece muita importância no contexto da implantação da PNRS e PERS, já que a viabilidade econômica e a sustentabilidade econômica são fatores preponderantes para o avanço da gestão de resíduos sólidos. A PNRS, de 2010, trouxe o capitulo dos instrumentos econômicos e havia grande expectativa de que a regulamentação dessa lei trouxesse maior detalhamento sobre isso. Tanto no aspecto de desoneração, quanto na proposição de instrumentos que, a partir do principio de “protetor-recebedor”, pudessem garantir incentivos e linhas de financiamento específicas para novos produtos, novos equipamentos e cargas diferenciadas de tributação a quem tem boas praticas e traz benefícios ao meio ambiente, mas isso ainda não evoluiu. Destacou que o Comitê de Integração de Resíduos Sólidos está olhando para esse tema no processo de revisão do Plano Estadual de Resíduos Sólidos, e que embora envolva outros setores da administração pública, especialmente a Secretaria de planejamento e fazenda, está sendo sim considerada a importância desse tema voltado para instrumentos econômicos para a gestão e gerenciamento de resíduos sólidos.

  19. Lourenço de Oliveira disse:

    O lixo e a reciclagem é algo sério envolvendo a administração pública e a comunidade. Sem parceria entre as partes dificilmente se resolve a questão. Diretriz governamental e colaboração do munícipe. O maior desafio do governante é convencer a dona de casa ou o responsável pelos resíduos a separar. A meu ver, é um problema do município; portanto, deveria ser resolvido nele. A produção do lixo é uma questão cultural e é preciso mudar esse paradigma. Só produz lixo quem quer. Na minha casa tudo é resíduo e reaproveitado. Por que nas outras residências é diferente? Eis a questão…

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Lourenço! Bem-vindo ao Portal de EA e obrigada por seu relato! A mudança de cultura também começa em casa, e mostrar que algumas ações para diminuir a geração de resíduos são possíveis ao colocá-las em prática também é uma maneira de promover educação ambiental. ;o)

  20. Camila - Estagiária Prefeitura de Bertioga disse:

    De que forma o Programa de Resíduos Sólidos pode incluir as comunidades que vivem dentro do limite de Unidades de Conservação? Bertioga, presente!

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Camila! Bem-vinda ao Portal de EA e obrigada por sua participação!
      Sua pergunta foi respondida ao vivo, observando que um dos GTs já tem uma abordagem para o desenvolvimento de programas específicos para as comunidades em casos como esse!

  21. Sabrina Pavez disse:

    A logística reversa, é ainda, uma utopia em muitos municípios.
    O que fazer para que os empresários, e até mesmo o município faça cumprir o que está disposto na PNRS? Existe alguma fiscalização do estado?

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Sabrina! Bem-vinda ao Portal de Educação Ambiental e obrigada por sua participação!
      No Programa, abordamos as questões relacionadas à logística reversa e sua pergunta foi respondida ao vivo!

  22. Sabrina Pavez disse:

    Por que o estado não cobra que as empresas que trabalham com ETE’s, deem uma destinação correta dos resíduos, como a utilização para geração de biogás?

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Sabrina! Bem-vinda ao Portal de EA e obrigada por sua participação! Não conseguimos responder seu comentário ao vivo, mas encaminhamos para o Dr. José Valverde! Ele observou que no setor de saneamento as empresas tem dado sim uma destinação ambientalmente adequada no ESP, em todo o seu processo de geração de resíduos e também o lodo. É importante ainda frisar que a Sabesp tem importante iniciativa que traz processo de inovação tecnológica no empreendimento de Franca, por exemplo, onde o lodo tem tido tratamento e um aproveitamento energético de biogás a partir dele, e inclusive o que é gerado nesse processo tem tido papel no abastecimento dos veículos da unidade. É uma iniciativa em teste que demonstra aviabilidade de aplicação e a tendência para que o tratamento de resíduos sólidos de ETEs possam passar por processos de inovação tecnológica e garantia de aproveitamento energético.

  23. Sabrina Oliveira disse:

    Boa Tarde… me chamo Sabrina do município de Guareí/SP. Parabenizo esse bate papo, com um assunto extremamente importante para a gestão dos municípios. Acredito que a gestão de resíduos perigosos, como o descarte correto como lampadas fluorescentes é um dos assuntos mais importantes atualmente, pois não temos eficácia na logística reversa que deveriam funcionar segundo as normas e legislações. Por favor, como poderíamos acertar esse grande problema de descarte, visto que pras Prefeituras o custo é alto para o descarte correto (descontaminação das lampadas) em torno de R$1,20 a R$2,00.
    Obrigada!!!

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Sabrina! Bem-vinda ao Portal de EA e obrigada por sua participação! Não conseguimos responder seu comentário ao vivo, mas encaminhamos para o Dr. José Valverde! Ele observou que as lâmpadas integram o rol da logística reversa, trazida na PNRS, mas há de se reconhecer que a estruturação sobre isso é complexa, tendo em vista, por exemplo, o que você mencionou sobre o valor, há baixa viabilidade econômica desse processo até o momento. No ESP tem-se buscado garantir a articulação para trazer ações na gestão de resíduos sólidos nesse setor. Ainda assim, embora no estado e na região Sudeste existam algumas soluções para o tratamento, ainda é um, desafio para todo o país. O setor de lâmpadas, predominantemente, é de origem de importação; a indústria nacional não se consolidou nesse mercado e a maior parte do mercado é de empreendedor estrangeiro. Finalmente, embora a legislação para logística reversa preveja envolvimento do Importador, é necessário buscar soluções tecnológicas, mobilizar o setor e priorizar na logística reversa esse tema.

  24. JOSÉ RAFAEL TOSTES disse:

    Por favor tem como aumentar o som?

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá José Rafael! Bem-vindo ao Portal de EA e obrigada pelo toque, conseguimos identificar um ajuste necessário no som depois de seu comentário!

  25. Giselle Leite Santana disse:

    Boa tarde!

    O grupo de trabalho do Programa Município Verde Azul de Ituverava/SP está acompanhando a live ao vivo da sede da Secretaria do Meio Ambiente de Ituverava/SP.

    Parabéns pela iniciativa!

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Giselle! Bem-vinda ao Portal de Educação Ambiental, e obrigada por estarem junto conosco! Esperamos que esse Participe! tenha contribuído com os trabalhos do Município! =o)

  26. Sandra disse:

    Parabéns pelo programa e abraços aos colegas! Sandra – Jackson – Mississippi!

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Oi Sandra! Adoramos ter você acompanhando o Participe! Abraços de todos da equipe!

  27. Giselle Leite Santana disse:

    No interior de SP, especificamente na região do município de Ituverava ( Franca – Ribeirão Preto) não há um consórcio entre municípios ( Ação Intermunicipal) para se ter um aterro sanitário, que seja mais barato a destinação para todos os municípios da região. Porque não foi pensado uma solução pra isso? Até quando vamos ter que destinar os resíduos para os aterros particulares? Qual articulação e incentivo o governo esta fazendo neste sentido?

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Giselle! Bem-vinda ao Portal de EA e obrigada por sua participação!
      No Programa foi abordada a importância e os desafios da regionalização e dos consórcios na gestão de resíduos sólidos. 🙂

  28. Vinicius Ricardo disse:

    Boa tarde, gostaria de saber se esse bate-papo irá se voltar em alguma altura para o setor privado, e alguns cases de sucessos, exemplos de PGRS modelos pelo vies da Secretaria do Estado.

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Vinícius! Bem-vindo ao Portal de EA e obrigada por sua participação! Não conseguimos responder seu comentário ao vivo, mas encaminhamos para o Dr. José Valverde! Ele destacou que, no contexto de sua pergunta, aqui no ESP, até por conta da atuação intensa da Cetesb, o setor produtivo tem cada vez mais se voltado ao tema dos planos de gerenciamento de resíduos sólidos. Uma referência interessante para os nos planos de gerenciamento aqui no ESP é a possibilidade de plano de gerenciamento de resíduos sólidos coletivo, partindo do princípio que uma zona industrial que reúne empresas do mesmo setor ou com similaridade de resíduos gerados pode ter um plano integrado. Isso é uma tendência positiva, e algo a ser estimulado pelo estado pois otimiza e estimula também a economia circular, onde o resíduo de um pode ser matéria/insumo para outro. Além disso, os planos de gerenciamento de resíduos sólidos já são parte integrante do sistema de licenciamento ambiental, mas também outros fatores têm promovido a necessidade de sua concepção, como os sistemas de auditoria, certificação e processos de ISO, que também tem provocado o aprimoramento dos planos de gerenciamento de resíduos sólidos.

  29. Lúcia Manzochi disse:

    Boa tarde,
    Gostaria que o Valverde comentasse um pouco sobre a questão da regionalização. De que forma o Estado está pensando em trabalhar esta estratégia da regionalização, quais seriam os principais ganhos e quais são os principais desafios associados a esta estratégia?
    Parabéns a todos os envolvidos pela iniciativa deste Participe RS!!

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Lúcia! Bem-vinda ao Portal de EA e obrigada por sua participação!
      Como foi observado no seu comentário, o Valverde abordou ao vivo a importância e os desafios da regionalização e dos consórcios na gestão de resíduos sólidos. ?

  30. Maria Cláudia Faria de Almeida disse:

    Qual é mais vantajoso ter um consórcio entre municípios ou ter o aterro próprio?

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Maria Cláudia! Bem- vinda ao Portal de EA e obrigada por sua participação!
      Sua pergunta foi respondida ao vivo, e o Valverde abordou a importância e os desafios da regionalização e dos consórcios na gestão de resíduos sólidos.

  31. Vitoria - estagiaria secretaria de meio ambiente disse:

    Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente de Itapecerica da Serra
    Gostaríamos de saber qual a prioridade para governo em relação as áreas de mananciais?

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Vitoria! Bem-vinda ao Portal de EA e obrigada por sua participação! Não conseguimos responder seu comentário ao vivo, mas encaminhamos para o Dr. José Valverde! Ele observou que já direcionamento de ações nas áreas de mananciais considerando os processos de zoneamento, nos planos de mananciais, mas com relação aos resíduos sólidos pode se destacar os esforços para estruturar um sistema de fiscalização para coibir disposição inadequada nessas áreas. No âmbito do Comitê de Integração de Resíduos Sólidos, está sendo desenvolvido um programa para contribuir com os municípios para o combate intensivo à disposição irregular de resíduos sólidos, muitas vezes em áreas publicas que se tornam áreas de acúmulo inadequado de resíduos, em áreas urbanas e rurais, e com destaque para áreas de mananciais.

  32. Grasiele Murari disse:

    Algo tem sido feito com relação à dificuldade dos municípios em regularizar seus aterros ou estações de transbordo devido à demora e burocracia enfrentada para se obter a aprovação do COMAER?

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Grasiele! Bem-vinda ao Portal de EA e obrigada por sua participação! Não conseguimos responder seu comentário ao vivo, mas encaminhamos para o Dr. José Valverde! Considerando seu comentário sobre as medidas para auxiliar os municípios a adequar/regularizar seus aterros, ele observou que o COMAER teve recentemente incorporado algumas sugestões da CETESB, tendo nova orientação em relação aos processos de licenciamento ambiental das áreas no sentido de ter novo regramento que mantém o rigor ambiental e ainda possa garantir a conformidade ambiental. Isso foi um avanço nas orientações de forma geral e nas licenças necessárias para essa importante adequação ao processo de licenciamento, manutenção da conformidade ambiental dentro dos padrões legais para manutenção e operações controladas dos aterros sanitários.

  33. Guilherme Perpétuo disse:

    Caro Valverde, boa tarde! o percentual de materiais recicláveis no estado de São Paulo é conhecidamente bastante baixo. O que a população pode ajudar no processo de coleta seletiva? Outra pergunta…. e sobre a coleta e destinação dos farmacos? Entendo ser um assunto bastante sensível quando falamos de destinação de remédios vencidos onde, normalmente a população em geral não tem o devido cuidados dom esse tipo de resíduo. Um abraço e parabéns pelas elucidações.

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Guilherme! Bem-vindo ao Portal de EA e obrigada por sua participação! Não conseguimos responder seu comentário ao vivo, mas encaminhamos para o Dr. José Valverde! Ele observou que realmente o ESP precisa avançar mais no aumento do percentual de resíduos recicláveis, uma vez que muito do que é objeto de coleta seletiva infelizmente não alcança sua função, ou seja, não chega ao processo de reciclagem e reutilização. Por isso a importância de se estudar novas soluções e rotas tecnológicas e de fomentar mercados para os diversos produtos serem passíveis de reciclagem. As cooperativas de catadores de resíduos tem um potencial muito grande a ser explorado nesse processo. Com relação aos medicamentos, há um decreto do governo federal estabelecendo parâmetros para logística reversa desse setor de medicamentos, e sua geração realmente precisa fazer parte de um bom ciclo de destinação ambientalmente adequada aqui no ESP.

  34. Helia Maria Piedade disse:

    Tema de grande importância. Oportunidade para ampliarmos nossos conhecimentos e exposição de questões práticas para melhoria da gestão dos resíduos sólidos.

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Hélia!Bem-vinda ao Portal de EA e obrigada por sua participação!

  35. Leonardo Dallaqua Fulgueral disse:

    Parabéns pela explanação da politica nacional de resíduos!!!!

    Abraços de Botucatu

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Leonardo! Bem-vindo ao Portal de EA e obrigada por sua participação!

  36. Giselle Leite Santana disse:

    E sobre o incentivo para a construção de Estações de Tratamento de Lodo (ETL) de decantadores e efluentes de lavagem dos filtros de estações de tratamento de água. Ainda há muitos municípios sem a ETL no estado de SP, lançando in natura esses resíduos/efluentes contaminados nos mananciais. O está sendo feito neste sentido??

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Giselle! Bem-vinda ao Portal de EA e obrigada por sua participação! Não conseguimos responder seu comentário ao vivo, mas encaminhamos para o Dr. José Valverde! Ele observou que o ESP temos a Sabesp, que tem concessão para operar em 373 municípios e, apesar de ainda ter o que evoluir, o estado de SP é uma importante referência nessa área. Destacou que o combate à destinação inadequada também é muito consistente no estado com importante atuação da Cetesb, da Polícia Ambiental e órgãos de fiscalização. Assim, o ESP tem sido exemplo tanto no âmbito da fiscalização, cobrando também do setor industrial o tratamento de seus efluentes, quanto pelo sistema de saneamento básico, tendo apostado em inovação tecnológica e mantendo-se na vanguarda do tratamento do esgoto, tratamento de lodos e efluentes.

  37. HUMBERTO ALCKMIN disse:

    Educomunicação como instrumento de efetividade para todos os atores, responsabilizando cada um deles por uma economia circular
    5R’S

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Humberto! Bem-vindo ao Portal de EA e obrigada por sua participação! A Educomunicação é mesmo uma excelente ferramenta para envolver os diferentes atores dessa política, e a abordagem da economia circular é um dos objetivos do Comitê de Integração de Resíduos Sólidos!

  38. Natalia P. Brambilla disse:

    Quanto a taxa de lixo, é considerado uma renuncia de receita?

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Natália! Bem-vinda ao Portal de EA e obrigada por sua participação! Não conseguimos responder seu comentário ao vivo, mas encaminhamos para o Dr. José Valverde! Ele observou que nesse caso não se considera uma renúncia de receita, pelo contrário, a taxa ou tarifa, como ainda se discutem, é um instrumento importante para garantir a viabilidade econômica especialmente do sistema de limpeza pública. É um tema que precisa evoluir e o Comitê de Integração de Resíduos Sólidos tem buscado tratar isso para melhor compreensão e utilização desse instrumento; ela propicia viabilidade econômica para algo que tem impacto diário nas cidades, tendo como contrapartida o investimento do município em forma de serviços prestados. Na opinião dele, à luz da legislação, a taxa/tarifa do resíduo é importante e precisa ter melhor compreensão e ferramentas, contornos para garantir segurança jurídica nisso.

  39. Aline Gasparini - Bióloga SMMA Salto disse:

    Pode por gentileza indicar novamente o e-mail que o coordenador deixou para que enviássemos nossas experiências com os projetos ambientais?
    Gostaria muito de convidá-los a conhecer toda a infraestrutura de coleta e tratamento de resíduos da Estância Turística de Salto-SP. Fantástico!

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Aline! O e-mail que ele mencionou é cirs@sp.gov.br
      😉

  40. Patricia Pulcini Donaire disse:

    Atuo em consultoria de inovação tecnológica com foco em economia circular e valorização de resíduos. Diversas empresas nacionais e multinacionais me relataram que não se motivam a utilizar matéria-prima reciclada em seus processos devido a bitributação, falta de incentivo fiscal e políticas públicas que incentivem tal prática. Gostaria de saber qual a perspectiva do governo neste assunto.

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Patrícia! Bem-vinda ao Portal de EA e obrigada por sua participação! Não conseguimos responder seu comentário ao vivo, mas encaminhamos para o Dr. José Valverde! Ele destacou que essa matéria merece maior detalhamento em âmbito federal, no âmbito da PNRS, mas independente disso, no ESP, no processo de revisão do Plano Estadual de Resíduos Sólidos, já será avaliado como isso pode ser incluído. Observou ainda que não se trata de medida isolada, mas algo de cunho intersecretarial, que necessita ser uma política de governo, e sendo assim já há uma preocupação do Comitê para proposição de instrumentos econômicos que possam fomentar e valorizar os resíduos sólidos segundo seu valor ambiental, econômico e energético, fator de geração de trabalho e renda.

  41. André Vidal Luz disse:

    No município aonde resido, estamos formando um grupo de pessoas para formalizar uma cooperativa, porem a ideia do secretario de meio ambiente sugeriu o repasse para uma empresa particular, que pelo tempo deve estar em fase avançado nas negociações.
    Minha duvida é se continuamos com o processo de formação da cooperativa ou essa empresa terá os direitos de fazer essa captação, segregação, seleção e comercialização dos resíduos sólidos do município , sendo que essa empresa é administrada por um vereador.

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá André! Bem-vindo ao Portal de EA e obrigada por sua participação! Não conseguimos responder seu comentário ao vivo, mas encaminhamos para o Dr. José Valverde! Ele observou que, em âmbito geral, vale dizer que cabe ao poder publico fomentar e priorizar as cooperativas; assim, o que mais se relaciona com as orientações na gestão de resíduos sólidos em âmbito municipal é a priorização, estruturação e apoio ao modelo de cooperativismo de catadores e catadoras de recicláveis – com a ressalva de que seriam necessários mais dados para uma manifestação mais assertiva sobre o caso.

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