Bate-papo online e ao vivo sobre restauração ecológica.

O Dr. Luiz Mauro Barbosa, Engenheiro Agrônomo, Pesquisador Científico e Diretor do Instituto de Botânica e o Dr. Maurício Augusto Rodrigues, Engenheiro Agrônomo, pesquisador científico em Restauração de Áreas Degradadas, professor da Universidade Cantareira, conversaram com os internautas sobre o conceito e importância da restauração ecológica, o desafio atual que envolve a preocupação com sementes e mudas de qualidade para viabilizar a restauração, entre outras questões. O Dr Luiz Mauro falou sobre o histórico e os avanços do Simpósio de Restauração Ecológica, que está em sua oitava edição e é referência para discussão sobre estudos, projetos e ações relacionadas ao tema.

O tema é de grande interesse para comunidade científica, estudantes, proprietários rurais, prefeituras, educadores ambientais, setor privado, empresas que atuam na área e para a população em geral. Os internautas enviaram perguntas sobre o tema, para serem respondidas ao vivo.

 

Materiais citados no vídeo:

– Livro: Lista das espécies indicadas para restauração ecológica para diversas regiões do estado de São Paulo – aquisição pelo site do IBt
– Mapa dos viveiros de mudas florestais nativas do estado de São Paulo
– Projeto Conexão Mata Atlântica (projeto de Pagamento por Serviços Ambientais desenvolvido pela SIMA)
– Projeto de Pagamento por Serviços Ambientais para RPPN desenvolvido pela Fundação Florestal
– Programa Nascentes (Programa Estadual de Restauração Ecológica em áreas prioritárias, visando a proteção e conservação de recursos hídricos e da biodiversidade)
Inscrição no VIII Simpósio de Restauração Ecológica

31 Respostas para “Participe! Restauração Ecológica e os desafios para o estado de São Paulo”

  1. cesar augusto eufrasio disse:

    como pretendem, preservar a serra do japi, e tantas outras no nosso estado de São Paulo, e restaurar o que foi devastado, pela corrida imobiliaria?

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá César! Bem-vindo ao Portal de EA e obrigada por sua participação!
      Um dos links abaixo do vídeo é o do Programa Nascentes, uma iniciativa de Restauração Ecológica muito importante no estado de São Paulo, sugerimos que você acesse para ter mais informações.
      O que ambos os pesquisadores destacaram nesse Participe! é que o que causa danos ao meio ambiente é a especulação imobiliária ilegal, ou seja, loteamentos irregulares que não passam por licenciamento, não fazem compensação ambiental e não contribuem para a conservação e restauração das áreas.

  2. Milena Fernandes disse:

    Excelente tema!!!!
    A especulação imobliaria é um dos piores impedimentos a preservação ambiental.
    Podemos ver que muitas dos empreendimentos imobiliarios,são os agenciadores do trabalho infantil e trabalho escravo no farol,com entrega de folders imobiliarios entregues por pessoas que trabalham debaixo do sol sem alimentação e em condições degradantes.
    Quem não respeita a natureza não valoriza a vida humana.

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Milena! Bem-vinda ao Portal de EA! Obrigada por sua participação!
      Importante destacar que ambos os pesquisadores destacaram nesse Participe! é a especulação imobiliária ilegal que causa danos ao meio ambiente, ou seja, loteamentos irregulares que não passam por licenciamento, não fazem compensação ambiental e não contribuem para a conservação e restauração das áreas.

  3. DIVO CESAR disse:

    Quero velejar no rio Tiete.
    Vamos fazer um mutirão de LIMPEZA ECO GEOLOGICA TOTAL JÁ?

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Divo! Bem-vindo ao Portal de EA!
      Além da importância da limpeza de rios e córregos, a restauração das matas ciliares também é muito importante para a conservação de nossos rios!
      Você pode ter mais informações sobre isso acessando o link do Programa Nascentes, abaixo do vídeo! =o)

  4. Daniela Veras disse:

    O psa será um instrumento de incentivo à restauração de pequeno e médio produtor?

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Daniela! Bem-vinda ao Portal de EA e obrigada por sua participação!
      No Participe! foi mencionada a importância do PSA para a conservação das áreas considerando essa remuneração aos proprietários rurais.
      Você pode saber mais sobre dois projetos desenvolvidos pela SIMA em PSA acessando os links abaixo do vídeo.

  5. Renata Mello Cerchiari disse:

    Como ocorre a gestão contínua da área restaurada?
    Quais os benefícios da restauração ecológica, para o particular?
    Mudanças climáticas são incorporadas no projeto?
    O que é feito para viabilizar a restauração em larga escala?

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Renata! Seguem as respostas do Dr. Maurício para suas questões:
      Como ocorre a gestão contínua da área restaurada?
      A gestão deve seguir as diretrizes preconizadas na Portaria CBRN 01/2015, promovendo-se a manutenção continua das áreas até se atingir os índices previstos na portaria citada.

      Quais os benefícios da restauração ecológica, para o particular?
      No caso de passivo ambiental, a regularidade da área perante os órgãos ambientais, MP e etc. no caso de restauração voluntária, possibilidade de abatimento no ITR, além de todos os benefícios ecossistêmicos da floresta, e em algumas regiões, pagamento por serviços ambientais pra quem restaura!

      Mudanças climáticas são incorporadas no projeto?
      Na maioria dos casos ainda não.

      O que é feito para viabilizar a restauração em larga escala?
      Todos os projetos e ações governamentais existentes (Programa Nascentes, por exemplo), projetos para PSA e a implantação efetiva do PRA para os próximos anos.

  6. leonardo disse:

    porque o municipio de eldorado o 4 maior do estado de sp.e muito privado de infra estrutura como estradas.bancos telefonia celular investimentos de saude .faculdades .sera porque tem mais de 70 por cento de seu territorio verde preservado a populacao por merecimento deveria se beneficiar mas acontece o contrario quem derrubou o mato plantou e ganha com agronegocio e bastante previlegido o erario publico lembra do vale do ribeira como o ultimo da fila. ta na hora de premiar quem nela vive

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Leonardo! Bem-vindo ao Portal de EA!
      No Participe! foi mencionada a importância do PSA como uma política importante para a conservação das áreas naturais, oferecendo remuneração aos proprietários pela manutenção dos serviços ecossistêmicos. e
      Você pode saber mais sobre dois projetos desenvolvidos pela SIMA em PSA acessando os links abaixo do vídeo.

  7. Rosana Araújo disse:

    Boa tarde

    Desejo que me situem sobre a execução de plano de arborização da cidade ou inexistência de um.
    Na cidade, há extensas avenidas sem árvores .O que falta pra reverter o problema ? No mínimo, com árvores, o calor é amenizado, sem falar dos outros benefícios que ganhamos com a presença delas.
    Ainda, desde o início deste mês tenho constatado em ruas da região oeste, a retirada de árvores sadias, e nenhum sinal de reposição. Por que?
    Obrigada

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Rosana, bem-vinda ao Portal de EA e obrigada por sua participação!
      Os Planos de Arborização Urbana são de responsabilidade dos municípios e, claro, precisam contar com o apoio dos cidadãos. No Participe! os pesquisadores abordaram sobre os benefícios da arborização urbana, como os citados na sua mensagem, e sobre a relação da Restauração Ecológica com a Arborização Urbana. Vale a pena conferir!

  8. Marcelo Amado disse:

    Boa tarde!
    Estou interlocutor PMVA de Ipiguá – SP nesse mandato.

    Sabendo sobre o incentivo de plantação de cana-de-açúcar para produção de etanol, Governos passados deram prioridade nessa cultura e se formos diagnosticar a situação do Estado de São Paulo é degradante a quantidade de áreas devastadas inclusive de APPs Às escondidas e pastos imensos foram criados o canaviais,s endo que só o Brasil é consumidor e veículos a base de etanol e não cobre se quer um preço paralelo de combustível em relação aos outros. Além disso, criou a facilidade dos pequenos ou médios produtores perderam o foco em produzir suas terras e preferiram arrendar para usina. Acabou o incentivo de produção ao pequeno e médio agricultor e nunca houve interesse do Governo a cultura de orgânicos.
    Tudo pelo capitalismo desacelerado.
    Até porque, já estão planejando veículos elétricos pequenos a base de baterias e o Brasil continua no ciclo experimental ao invés de acelerar essa mudança e abrir o mercado interno para montadoras.
    Li em alguns artigos e notícias que já há um cronograma para 2030 começarem desacelerar a indústria de veículos a base de combustíveis fósseis.
    Gostaria de saber a opinião do Dr. Luiz Mauro sobre minha argumentação sobre de áreas degradadas e o que se planeja para o futuro e qual a sua visão para o futuro de acordo com minha explanação?

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Marcelo! Bem-vindo ao Portal de EA!
      O Dr. Luiz Mauro destacou que a visão do futuro da Restauração ecológica na opinião dele é seguir a evolução contínua das pesquisas para que cada vez mais facilitem e aprimorem a Restauração, e, como os exemplos que tivemos de resultados das edições do Simpósio de Restauração Ecológica, as pesquisas interferem nas políticas públicas fortalecendo as que são voltadas para o desenvolvimento sustentável!

  9. Claudia Sato disse:

    O som da Raquel está com muito eco.

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Claudia! Bem-vinda ao Portal de EA!
      Infelizmente houve um problema com o microfone quando estávamos ao vivo e não foi possível resolver enquanto a transmissão acontecia! Espero que tenha conseguido acompanhar o bate-papo apesar disso!

  10. Marcelo Amado - PMVA Ipiguá - SP disse:

    Gostaria que um dos palestrantes, Dr. Mauro ou Maurício explicassem sobre a diferença entre lforestamento e reflorestamento.

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Marcelo! Sua pergunta foi respondida ao vivo pelos pesquisadores!

  11. Felipe Porto disse:

    O que poderiam acrescentar sobre restauração de Nascentes em áreas urbanas?

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Felipe! Bem-vindo ao Portal de EA e obrigada por sua participação! Os pesquisadores comentaram ao vivo sobre a importância das restauração das nascentes também nas áreas urbanas. =o)

  12. Rafael Galdino Siqueira Nunes disse:

    Gostaria de saber do Luiz Mauro e do Maurício quais são os maiores fatores de ameaças às degradações dos ecossistemas no Estado de São Paulo?

    Rafael Galdino Siqueira Nunes – CFB/SIMA.

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Rafael! Bem-vindo ao Portal de EA e obrigada por sua participação!
      O Dr Luiz Mauro e o Dr Maurício disseram que a maior ameaça de degradação é a especulação imobiliária ilegal, ou seja, loteamentos irregulares que não passam por licenciamento, não fazem compensação ambiental e não contribuem para a conservação e restauração das áreas.

  13. Felipe disse:

    Dr. Luiz e Dr. Mauricio, como vcs avaliam a viabilidade de conduzir regeneração de sub-bosque em áreas de eucalipto abandonado? É prudente anelar o eucalipto?

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Felipe! Bem-vindo ao Portal de EA e obrigada por sua participação!
      Com relação a sua pergunta, os pesquisadores responderam que essa técnica é interessante, mas que precisa ser avaliado caso a caso, pois se a área de eucaliptos for muito adensada, e eles tiverem um DAP (Diâmetro (do tronco) na Altura do Peito) grande, pode ser mais trabalhoso, aumentar os custos com mão de obra e ainda levar mais tempo do que o previsto para concluir o processo. Pode ser que outras metodologias como derrubar os eucaliptos com queda controlada, retirada das toras e depois conduzir a regeneração, sejam mais práticas e rápidas. Além disso, as toras grandes sendo retiradas podem ser vendidas e o valor auxiliar nos custos do projeto!

  14. Marcelo Minelli disse:

    Ficou claro.

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Opa! Obrigada pelo retorno, Marcelo! bem-vindo ao Portal de EA!

  15. Marcelo Santos disse:

    Boa tarde. Gostaria de fazer uma pergunta aos entrevistados:
    Na maioria das restaurações ativas, onde há plantio parcial ou total de área, as mudas são provenientes de grandes viveiros, muitas vezes localizados há grande distância dos locais que serão restaurados. Dessa forma, espécies exóticas regionais são introduzidas na área, e mesmo as nativas, possuem características genéticas e fenótipas diferentes das encontradas no local. Até que ponto a restauração de áreas com espécies não nativas dos locais exatos de restauração podem vir a comprometer a sustentabilidade da floresta no tempo?

    1. Rachel - Portal de Educação Ambiental disse:

      Olá Marcelo, bem-vindo ao Portal de EA e obrigada por sua participação!
      Os pesquisadores responderam que a legislação diz que as espécies da área restauradas podem ser de até 150 km ao redor da área, de viveiros que produzam nessa região. Nos links abaixo do vídeo você encontra o link para viveiros produtores de mudas florestais nativas no estado de São Paulo. A legislação permite, no entanto, que em alguns casos a restauração possa ter exóticas de interesse comercial em Sistema Agro-Florestal, para serem produzidas atá contribuindo com os custos do projeto de restauração, nos primeiros dois anos do projeto.

  16. Malu Freire disse:

    Parabéns equipe CEA!
    Mais uma edição do Participe muito bem sucedida.

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