Aula prática para identificar as ações de restauração necessárias. Foto: Éderson Luiz M. de Amorim Paiva

A primeira oficina para capacitar técnicos, referente à elaboração de projetos de restauração ecológica no âmbito do ‘Programa Nascentes’, foi realizada em Campos de Cunha, distrito do município paulista de Cunha, nos dias 26 e 27 de março.

O treinamento teve também o objetivo de conscientizar proprietários e posseiros rurais sobre a importância da inscrição do imóvel no Cadastro Rural Ambiental (CAR) e da recomposição vegetal das áreas de preservação permanente.

Na região, ficam as nascentes da bacia do Rio Paraíba do Sul, vertente da Serra do Mar, que abastecem 5,5 milhões pessoas nos estados de São Paulo, Minas e Rio, e outras 8,7 milhões na cidade do Rio de Janeiro.

Preparação de projetos de restauração ecológica de matas ciliares. Foto: Éderson Luiz M. de Amorim Paiva

Além do abastecimento, a água é usada para diluição de esgotos, irrigação, geração de energia hidrelétrica e, em menor escala, pesca, aquicultura, recreação e navegação.
A oficina foi criada pelo Movimento Nascentes do Paraíba do Sul, com apoio de 60 atores sociais e da Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais (CBRN), da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.

Entre os atores estavam representantes dos produtores rurais, instituições de pesquisas, prefeituras e de entidades ambientalistas, e agentes comunitários.

No dia 26, houve preparação de projetos de restauração ecológica de matas ciliares, com atividade prática em nascente para exercitar a leitura da situação ambiental e identificação das ações de restauração necessárias para recomposição vegetal.

Na programação do dia seguinte, os participantes receberam informações sobre regularização ambiental de propriedades/posses rurais, especificamente em referência à inscrição no CAR.

Palestra sobre o Cadastro Rural Ambiental (CAR). Foto: Éderson Luiz M. de Amorim Paiva

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