
17/04/2015
O Dia Nacional da Botânica, comemorado hoje (sexta-feira, dia 17), e instituído por decreto federal em maio de 1994, tem sua raiz na homenagem aos 200 anos do nascimento de Carl Friedrich Philipp von Martius (1794-1868).
A história do naturalista alemão que originou a data é bem maior do que se imagina, como testemunha Sergio Romaniuc Neto, pesquisador do Instituto de Botânica. “Martius é indiscutivelmente um dos naturalistas mais importantes em contribuições para o conhecimento da flora de nosso país”.
Segundo ele, Martius passou por São Paulo em 1818, onde deixou “um legado de valor histórico e científico inestimável. Descreveu paisagens e amostrou espécies de plantas, muitas novas à época para a ciência. Sua obra é fonte de inspiração não somente para pesquisadores, mas também para diversas áreas das ciências humanas e sociais”.
O naturalista veio ao Brasil em 1817 para estudar a biodiversidade, patrocinado pelo rei Maximiliano José I, da Áustria, na comitiva de Maria Leopoldina, quando do seu casamento com Dom Pedro I.
Uma história bem definida
A história do Jardim Botânico de São Paulo começou em 1928 com uma finalidade bem definida: executar papel relevante no processo de preservação, conservação e uso sustentável da biodiversidade paulista e brasileira.
Para tanto, dispõe de área com 360 mil metros quadrados no Parque Estadual Fontes do Ipiranga. Ali estão cerca de 20 mil espécies de plantas vasculares, 250 espécies de mamíferos e mais de mil de aves.
Alguns animais podem ser vistos nas árvores, como bugio-ruivo, bicho-preguiça, inhambuguaçu, martim-pescador-grande, pica-pau e guaxe.
Entretanto, para quem gosta de pesquisa, a atração é o Museu Botânico Dr. João Barbosa Rodrigues, que mergulha na história da botânica no Brasil, produção científica do Instituto de Botânica, serviços ambientais e unidades de conservação da natureza.
Os visitantes ainda podem conhecer as estufas, a Trilha da Nascente e a Alameda Fernando Costa, uma passarela suspensa com 250 metros de extensão, ao longo das margens do córrego Pirarungáua (projetada para facilitar a acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida).
Um dos atrativos mais novos do Jardim é a obra de land art do artista franco-tunisiano Jean-Paul Ganem, que se inspirou nas formas sinuosas dos rios Tietê e Pinheiros para criar o espaço. A obra é um convite à reflexão sobre o cuidado com a água e o meio ambiente.
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17/04/2015
O Dia Nacional da Botânica, comemorado hoje (sexta-feira, dia 17), e instituído por decreto federal em maio de 1994, tem sua raiz na homenagem aos 200 anos do nascimento de Carl Friedrich Philipp von Martius (1794-1868).
A história do naturalista alemão que originou a data é bem maior do que se imagina, como testemunha Sergio Romaniuc Neto, pesquisador do Instituto de Botânica. “Martius é indiscutivelmente um dos naturalistas mais importantes em contribuições para o conhecimento da flora de nosso país”.
Segundo ele, Martius passou por São Paulo em 1818, onde deixou “um legado de valor histórico e científico inestimável. Descreveu paisagens e amostrou espécies de plantas, muitas novas à época para a ciência. Sua obra é fonte de inspiração não somente para pesquisadores, mas também para diversas áreas das ciências humanas e sociais”.
O naturalista veio ao Brasil em 1817 para estudar a biodiversidade, patrocinado pelo rei Maximiliano José I, da Áustria, na comitiva de Maria Leopoldina, quando do seu casamento com Dom Pedro I.
Uma história bem definida
A história do Jardim Botânico de São Paulo começou em 1928 com uma finalidade bem definida: executar papel relevante no processo de preservação, conservação e uso sustentável da biodiversidade paulista e brasileira.
Para tanto, dispõe de área com 360 mil metros quadrados no Parque Estadual Fontes do Ipiranga. Ali estão cerca de 20 mil espécies de plantas vasculares, 250 espécies de mamíferos e mais de mil de aves.
Alguns animais podem ser vistos nas árvores, como bugio-ruivo, bicho-preguiça, inhambuguaçu, martim-pescador-grande, pica-pau e guaxe.
Entretanto, para quem gosta de pesquisa, a atração é o Museu Botânico Dr. João Barbosa Rodrigues, que mergulha na história da botânica no Brasil, produção científica do Instituto de Botânica, serviços ambientais e unidades de conservação da natureza.
Os visitantes ainda podem conhecer as estufas, a Trilha da Nascente e a Alameda Fernando Costa, uma passarela suspensa com 250 metros de extensão, ao longo das margens do córrego Pirarungáua (projetada para facilitar a acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida).
Um dos atrativos mais novos do Jardim é a obra de land art do artista franco-tunisiano Jean-Paul Ganem, que se inspirou nas formas sinuosas dos rios Tietê e Pinheiros para criar o espaço. A obra é um convite à reflexão sobre o cuidado com a água e o meio ambiente.