
14/05/2015
Diretrizes de gestão, parcerias e Cadastro Ambiental Rural (CAR) foram alguns dos temas abordados pela secretária do Meio Ambiente, Patrícia Iglecias, quarta-feira (13), na 11ª edição do ‘Viva a Mata – Encontro Nacional pela Mata Atlântica’, da Fundação SOS Mata Atlântica, no Rio de Janeiro.
O evento, iniciado no dia 9 e que vai até domingo (17), contou com a presença de secretários e representantes do Meio Ambiente dos 17 estados onde existe Mata Atlântica.
No fim do encontro será produzido um documento com metas conjuntas para a preservação e restauração do bioma, o qual deve ser concluído e divulgado ainda este mês.
Ao apresentar as ações no estado de São Paulo, Patrícia Iglecias destacou cinco diretrizes, sendo a conservação ambiental e restauração ecológica a principal delas. “O Programa Nascentes é um exemplo e tem o objetivo de restaurar 20 mil hectares de matas ciliares”.
A principal característica desse programa é a parceria entre empresas privadas e proprietários que precisam fazer a restauração em Área de Preservação Permanente (APP). “Por isso, é importante a inscrição no CAR. Até o momento, São Paulo tem 65% da área cadastrada”, disse a secretária.
Também como parte das atuações em São Paulo para preservação da Mata Atlântica, Patrícia Iglecias mencionou outra diretriz de sua gestão: vulnerabilidade ambiental e mudanças climáticas.
Só o Programa Serra do Mar, ampliado com o Projeto de Desenvolvimento Sustentável do Litoral Paulista, tem mais de R$ 2 bilhões em moradias. É o maior programa de recuperação ambiental do Brasil.
Outra ação da SMA citada no evento foi o Programa Município VerdeAzul, que está sendo ampliado em parceria com outras secretarias.
O ‘Viva a Mata’ comemora o Dia Nacional da Mata Atlântica (27 de maio) com troca de experiências entre os que lutam pela conservação da floresta, sensibilizando os cidadãos sobre a importância de cuidar do meio ambiente. É a primeira vez que o encontro é realizado fora da capital paulista.