03/07/2015

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Fogo atingiu 87 árvores nativas em fazenda no município de Mirandópolis

Policiais militares ambientais do 2º Batalhão aplicaram terça-feira (dia 30/6) multa de R$ 216 mil por uso de fogo em área agropastoril. Após consulta ao site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), uma equipe ambiental de Castilho constatou a queimada em  fazenda  do município de Mirandópolis, ocorrida nos dias 16 e 17 de junho.

A patrulha verificou que o fogo atingiu 173.39 hectares e 89 árvores nativas, além de outras seis tombadas em razão de danos nos troncos.

Diante da irregularidade, foram lavrados dois autos de infração ambiental com base nos artigos 53 e 58 da Resolução 48/2014 da Secretaria do Meio Ambiente (SMA), totalizando o valor de R$ 216.140,00.

Como integrante da Operação Corta-Fogo, criada pela SMA e que prevê ações preventivas de combate a incêndios florestais, a Polícia Ambiental realiza fiscalização diária para coibir as atividades ilegais. As vistorias são feitas a partir de imagens de satélites, que apontam dia, hora e local do foco de queimada.

As irregularidades podem ser denunciadas pelos telefones 181 (Disque Denúncia) e 190 (Emergência) ou na base mais próxima da Polícia Militar Ambiental.

Pesca ilegal

Um barco com seis tripulantes foi autuado pela Polícia Militar Ambiental, dia 21 de junho, por pesca ilegal nas proximidades da Ilha Queimada, situada na Área de Proteção Ambiental Marinha (APA) Centro.

No primeiro momento, ao serem flagrados, os infratores conseguiram escapar. Contudo, com apoio do helicóptero Águia, a embarcação foi fotografada em outro ponto. Com as fotos e o trabalho de inteligência da Polícia Militar, o barco acabou localizado no dia 23 de junho. Os pescadores vão receber multas de R$ 5 mil, por dificultar a fiscalização, e de R$ 1.400,00, pela pesca em local proibido. Eles também responderão por crime ambiental, que prevê detenção de um a três anos ou multa, ou ambas cumulativamente. 

Em outra ação contra a pesca predatória, a Polícia Militar Ambiental recolheu 1.200 metros de rede de espera em local proibido no estuário de Santos.

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Policial recolhe rede de espera no estuário de Santos

Outras ocorrências em junho

Armas – Duas armas de fogo e 12 munições intactas foram apreendidas pela Polícia Militar Ambiental em local próximo a uma trilha na Jureia, em Peruíbe, no litoral sul. A patrulha descobriu também um ‘trepeiro’ em árvore, junto à qual o animal tem alimentação constante (ceva). Depois é abatido pelo caçador quando se aproxima para se alimentar.

Mineração – Os policiais constataram atividade ilegal de mineração em Iguape. A mineração exige licença do Departamento Nacional de Produtos Minerais (DNPM) e da Cetesb, o que não foi o caso.

Albatroz – Debilitado, um albatroz com 1,1 metro de envergadura foi resgatado pela patrulha nas imediações de uma marina em Ubatuba, no litoral norte, e depois levado para o Aquário da cidade. Depois de cuidada, a ave será restituída à natureza.

Árvore – Policiais militares ambientais flagraram o corte seletivo de uma árvore da espécie canela-parda, em Juquiá, no Vale do Ribeira. Os infratores foram presos em flagrante com motosserra. Armadilhas, munições e outra motosserra foram apreendidas pela Polícia Militar Ambiental em Taubaté, no Vale do Paraíba.