10/09/2015
Reprodução de obra, exposta no Parque Candido Portinari
Candido Portinari, em homenagem ao artista plástico e poeta brasileiro, foi o nome escolhido em 2013 para batizar um dos mais novos parques paulistanos, localizado na zona oeste da capital.
Nascido em 1903, no município de Brodowski, interior de São Paulo, filho de imigrantes italianos, teve uma infância humilde. Começou a pintar ainda no primário, com 9 anos, e a partir daí não parou, tornando-se um dos maiores pintores de sua época. Aos quinze, mudou-se para o Rio de Janeiro, matriculando-se na Escola de Belas-Artes.
Em 1928, Portinari ganhou seu primeiro prêmio “Viagem à Europa” da Exposição Geral de Belas-Artes. Essa premiação foi um marco em sua carreira, recebendo reconhecimento da imprensa nacional e internacional. Durante o ano de 1930 morou em Paris, retornando ao Brasil em 1931 decidido a pintar apenas coisas brasileiras – cultura, flora, fauna, povo.
Em 1935, recebeu uma menção honrosa na exposição internacional do Carnegie Institute de Pittsburgh, Estados Unidos. Auxiliou o arquiteto Oscar Niemeyer, em 1944, na decoração do conjunto arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte, levando os murais de São Francisco e da Via Sacra, para a igreja da Pampulha.
Participou da elite intelectual brasileira junto com jornalistas, poetas, escritores. Durante sua carreira recebeu muitos prêmios e homenagens dentro e fora de seu país. Algumas de suas obras estão expostas em importantes lugares, como os dois imensos murais Guerra e Paz, na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova York. Portinari morreu em 1962, em decorrência de intoxicação pelas tintas que usava. Deixou um acervo artístico com mais de 5000 obras de arte.
O parque que leva o nome do pintor tem mais de 121 mil m² de áreas verdes e de lazer. Localizado ao lado do Parque Villa Lobos, o Parque Candido Portinari tem muitas atrações para atender a população da região, como ciclovia com 4,5 km, pista de caminhada com 940 m, quadras, pista de skate, Estação ciência, entre outras atrações.
Texto: Aline Oliveira