
28/09/2015
Desde o descobrimento do nosso país enfrentamos a exploração dos recursos naturais de maneira desmedida, beirando ao risco de extinção de diversos deles. Esse cenário de degradação levou a Fundação SOS Mata Atlântica a atuar na área de restauração da mata atlântica, um dos biomas mais atingidos pela devastação. São 15 anos de trabalho intenso celebrados em um evento na sexta-feira, 25 de setembro, no Centro de Experimentos Florestais Brasil-Kirin, na Fazenda São Luís, em Itu. O encontro contou com a presença de Márcia Hirota, Mário Mantovani e Pedro Passos, dirigentes da ONG, e da secretária do Meio Ambiente em exercício Cristina Azevedo, a Kitty.
“A restauração ecológica é a melhor estratégia para assegurar o abastecimento de água de qualidade, entre outros serviços ecossistêmicos. Por isso, contar com a SOS Mata Atlântica no desafio de restauração ecológica das nossas áreas degradadas é um privilégio”, destacou Kitty.
A secretária em exercício ressaltou ainda a importância da restauração na agenda estratégica da atual gestão, que tem relação direta com três das cinco diretrizes. Tal relevância se reflete no plano plurianual 2016-2020 que prevê a restauração de 300 mil hectares de florestas, tendo como carro chefe o Programa Nascentes.
Números
Os dados consolidados da SOS Mata Atlântica, reunindo ações do Clikarvore, do Florestas do Futuro e do Centro de Experimentos Florestais Brasil-Kirin, resultaram 1.900 projetos, 550 municípios contemplados em nove estados e 33,5 milhões de mudas, o que corresponde a uma área de 19 mil hectares restaurados.
Além dos projetos realizados, há ainda os de longo prazo, como o Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, que reúne diversos atores da sociedade, com meta de restaurar 15 milhões de hectares até 2050.
Homenagens
Diante dos números, o presidente da SOS Mata Atlântica Pedro Passos, lembrou a missão da ONG, que é aumentar a cobertura vegetal e zerar o desmatamento no país. Meta que só será possível alcançar com o trabalho consistente de toda equipe e também com a colaboração de parceiros, que foram homenageados no evento. “Não fazemos nada sozinho. Os parceiros são fundamentais”, enfatizou.
Os homenageados – empresas e parceiros – de diversas categorias (idealizador, pesquisador e viveiros) são exemplos de criatividade e determinação. Todos receberam um troféu feito à mão pela artista Nina Cast, com processos que integram o artesanal e o tecnológico. A base, em madeira certificada, foi recuperada, tratada e reutilizada. E a placa que leva o nome do homenageado foi impressa em “fineart” com pigmentos minerais.
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