21/12/2015

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O Instituto de Botânica de São Paulo teve um de seus trabalhos bem-sucedidos enfocados pela mídia brasileira. Desta feita – há poucos dias –, o programa “Globo Rural” exibiu uma matéria sobre o desenvolvimento, ao longo de 10 anos, da Reserva Particular de Proteção Natural (RPPN) “Parque Florestal São Marcelo”, de 187 hectares, pertencente à empresa International Paper, localizada no município de Mogi Guaçu.

O repórter José Hamilton Ribeiro mostrou a consolidação da “nova mata”, bem desenvolvida e equilibrada, no lugar onde, em 2004, era uma área degradada. A empresa contou, para a tarefa de restauração florestal, com a parceria técnica e orientadora do Instituto de Botânica (IBt), com os conhecimentos e pesquisas do órgão, essenciais para o sucesso do empreendimento.

Aproveitando o momento, de realização da COP 21 – a Conferência Mundial do Clima, em Paris –, em que o problema do desmatamento foi amplamente discutido, a emissora de televisão levou ao ar a reportagem, com imagens feitas há cerca de 10 anos e outras recentes, e uma entrevista com o diretor-geral do Instituto de Botânica, Luiz Mauro Barbosa, também entrevistado pelo “Globo Rural”, há uma década, sobre a mesma RPPN.

Naquela oportunidade, a área degradada havia recebido o plantio de mudas de espécies arbóreas e uma das considerações feitas pelo especialista era de que, para que um reflorestamento como aquele desse certo, havia-se, entre outras medidas, que se efetivar o plantio de mudas, no mínimo 80 espécies diferentes, para se garantir a diversidade. Além disso, havia a necessidade de mudas primárias (de ciclo curto e rápido crescimento, que proporcionam sombra para as secundárias se desenvolverem) e de mudas secundárias (de crescimento lento, mas de ciclos de vida longos, de até séculos, e que vivem isoladas na mata – evitando dessa forma doenças coletivas).

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Segundo um levantamento do Instituto de Botânica de São Paulo, atualmente, além das 101 espécies de árvores plantadas, à época, foram catalogadas outras 30, que surgiram pela força da regeneração da natureza.

Na matéria de 2004, ainda, o diretor Luiz Mauro Barbosa afirmava que demorariam cerca de 10 a 15 anos para, naquele local, se formar uma mata. Foi o gancho para o repórter conferir e mostrar aos telespectadores como se encontra agora a área. Confira mais, no link:

http://g1.globo.com/economia/globo-rural/videos/t/edicoes/v/floresta-recriada-tem-hoje-mais-de-100-especies-de-arvores-nativas/4655824/

 

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