
27/09/2016
O Instituto Geológico – IG comemorou 41 anos na última segunda-feira, 26 de setembro. Originário da “Comissão Geográphica e Geológica da Província de São Paulo (CGG)”, criada em 1886, a instituição, anteriormente conhecida como “Instituto Geográfico e Geológico”, passou a denominar-se Instituto Geológico por meio do Decreto Estadual nº 6.822, de 26/09/1975. E sua vinculação à SMA (antes, era subordinado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento) aconteceu há 29 anos, através do Decreto Estadual nº 26.942, de 01/04/1987.
A antiga CGG havia sido criada com o objetivo de planejar e executar estudos e pesquisas para subsidiar a ocupação do território paulista, representando, portanto, o IG, um dos esforços mais antigos da pesquisa científica no Estado de São Paulo. Atualmente, em resposta aos desafios da sociedade, o órgão fornece subsídios técnicos e científicos ao poder público e à toda a comunidade, visando ao uso racional, conservação e proteção dos recursos naturais, ordenamento territorial, a mitigação de problemas ambientais, a formulação e a implementação de políticas públicas voltadas ao meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável. O IG é uma das instituições do país que possui espectro mais abrangente de atuação em geociências, com aplicação ampla e diversificada para diferentes finalidades.
O IG é também conhecido pela população em geral por causa de sua atuação em casos de escorregamentos, inundações, tempestades, raios e erosão do solo, e integra o Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e de Redução de Riscos Geológicos, desde a sua criação, em 2011.
A atuação da instituição se estende ainda pelas áreas de Geologia Geral, Paleontologia, Hidrogeologia, Geologia de Engenharia e Ambiental, Recursos Minerais, Geomorfologia, Dinâmica de Uso do Solo, Climatologia, Geoprocessamento e Monumentos Geológicos.
Em 2010, foi criado o Núcleo Curadoria do Acervo Histórico, que reúne os principais documentos e estudos geocientíficos realizados entre 1886 e 1975, com o objetivo de identificar, organizar, descrever, preservar e divulgar o acesso a esse material que norteou a ocupação do solo no Estado de São Paulo.
Mugeo
Data também da época da Comissão Geográfica e Geológica parte do acervo do Museu Geológico Valdemar Lefèvre, o Mugeo, criado em 1967. O Mugeo oferece ao público, às escolas e às instituições educativas, oficinas monitoradas de sensibilização, desenvolvidas com base em uma coleção didática de rochas, minerais e fósseis, e em uma exposição de temas ligados às geociências e à questão ambiental.
Interação
As oficinas consistem no manuseio dos materiais e procuram transmitir informações por meio dos canais sensoriais: visão, tato, olfato, audição e paladar. A partir daí, são desenvolvidos conceitos sobre: rochas e minerais e sua utilização na vida cotidiana; água (poluição/contaminação); lixo e depredação ambiental (recursos não-renováveis); fósseis e extinção, evolução e preservação; cadeia alimentar e a relação do ser humano com o meio ambiente.
Arquivo Mugeo
Serviço
Museu Geológico Valdemar Lefèvre (Mugeo)
Av. Francisco Matarazzo, 455, Perdizes. (Parque da Água Branca)
Telefone (11) 3872-6358.
Aberto de terça a domingo, das 9h às 17h.
Entrada gratuita, exceto para grupos monitorados
As oficinas são realizadas de terça a sábado, em quatro sessões, às 9h30, 10h30, 14h e 15h30, para turmas de até 35 alunos. Para agendar, os interessados devem entrar em contato com o Mugeo.