15/09/2017

Texto: Cris Leite
Imagem: Visualização do buraco na camada me 2014 (NASA)

Há 30 anos, em 16 de setembro de 1987, foi assinado o Protocolo de Montreal sobre substâncias que destroem a Camada de Ozônio. Lideranças internacionais reunidas no Canadá firmavam um acordo em que se comprometiam a trocar informações, estudar e proteger a camada de ozônio.

A Terra é revestido por cinco camadas de atmosfera – troposfera, estratosfera, mesosfera, termosfera, exosfera – que se estendem por aproximadamente 1.000 km, a partir da superfície do planeta. Sem atmosfera, não teríamos animais, nem plantas, nem fogo, nem vento.

A camada de ozônio situa-se na estratosfera, a segunda camada, em uma faixa entre 25 e 30 km acima da Terra. A camada de ozônio funciona como um filtro, absorvendo grande parte dos raios ultravioletas. Sem ela, esses raios exterminariam completamente toda a vida do planeta.

Há muitos produtos que são danosos à Camada de Ozônio. Entre eles, estão os óxidos nítricos e os nitrosos, encontrados em equipamentos como exaustores de veículos; o CO2, produzido na queima de combustíveis fósseis; e os mais danosos, os gases chamados hidroclorofluorcarbonos ou HCFCs.

O Brasil aderiu ao Protocolo de Montreal em 1990 comprometendo-se a eliminar o CFC. O Estado de São Paulo, por meio do Programa Estadual de Prevenção à Destruição da Camada de Ozônio (PROZONESP), no qual a Cetesb é um de seus agentes, desenvolve esforços para eliminar a produção e o consumo de Substâncias que destroem a Camada de Ozônio (SDOS). Ao mesmo tempo, elabora normas de procedimentos para reduzir as emissões, promovendo ações nos setores industriais. Você poe conhecer mais, acessando a página Prozonesp.

A conscientização sobre a importância da Camada de Ozônio, como garantia de preservação da vida da Terra. Assim, a data 16 de setembro, um marco nessa luta, foi escolhido como Dia Internacional para Preservação da Camada de Ozônio.