
21/09/2017
Texto: Luciana Reis
Fotos: José Jorge
O plantio de uma Grumixama (Eugenia brasiliensis), pelo secretário Maurício Brusadin, e de uma Araçá (Psidium cattleianum) pelo secretário adjunto Eduardo Trani, marcou o início das comemorações do Dia da Árvore, na quinta-feira, 21/09, na sede da Secretaria do Meio Ambiente.
Depois, no Instituto Florestal, no Parque Estadual Alberto Löfgren, na zona norte da capital, o Dia da Árvore foi celebrado com o plantio de Ipê-amarelo (Tabebuia alba), Ipê-roxo (Handroanthus impetiginosus) e Cambuci (Campomanesia phaea). Lá também, foi comemorado o Dia do Policial Militar Ambiental. O evento contou com a presença de 80 alunos da Escola Estadual Major José Marcelino da Fonseca, que participaram de atividades de educação ambiental (foto destaque).
Mais mudas foram plantadas para celebrar a data, dessa vez no Instituto de Botânica, na zona sul de São Paulo: Guarucaia ou Angico-da-mata ou Angico-branco (Parapiptadenia rigida – Benth), Ipê-branco (Tabebuia roseoalba (Ridl.), Bonifácio (Maprounea guianensis Aubl.) e Aguaí (Chrysophyllum marginatum (Hook. & Arn.).
Na ocasião, além do plantio, o secretário visitou as instalações do Instituto, que promoveu o JB de Portas Abertas, evento tradicional, com entrada gratuita aos visitantes, em comemoração também ao início da primavera.
Para encerrar as festividades do Dia da Árvore, o secretário plantou um clone da Figueira das Lágrimas, no Parque Villa-Lobos. A Figueira das Lágrimas é considerada a árvore documentada mais antiga da cidade de São Paulo. Localizada no bairro do Ipiranga, em um dos pontos de saída para o litoral, ficou assim conhecida por ser palco de despedidas, o que gerava muitas lágrimas.
“No Dia da Árvore doamos nossa energia para que as futuras gerações tenham direito a ter um ar mais fresco, melhor qualidade de vida e cidades mais arborizadas”, disse Maurício Brusadin.
Os parques estaduais da Cantareira, da Serra do Mar e da Ilha Anchieta também celebraram a data com atividades para refletir sobre a importância da conservação das florestas, conscientização ambiental e ampliação do conhecimento, além de ações de reflorestamento.
Símbolo da natureza, as árvores são importantes para manter o equilíbrio do ecossistema. Importante lembrar que melhoram a qualidade do ar, principalmente nas grandes cidades, pois diminuem a poluição; servem de moradia para diversas espécies de pássaros; proporcionam sombra e favorecem a redução da temperatura em praças, parques; melhoram a umidade do ar; evitam a erosão do solo; e ainda deixam as paisagens mais belas.
Equipe do Instituto de Botânica