
27/10/2017
Texto e fotos: Dirceu Rodrigues
O Programa Município VerdeAzul apresentou em Itajobi uma nova proposta, que integra a diretiva Arborização Urbana. É o Espaço Árvore. Em que consiste? Trata-se de deixar no entorno das árvores um novo parcelamento de solo com condições mínimas adequadas ao local de plantio das espécies, garantindo de forma perene o seu crescimento, desenvolvimento, possibilitando, com isso, que ela possa atingir seu clímax.
E vai além. No que tange às árvores já plantadas em calçadas de ruas e avenidas, os municípios devem, na medida do possível, “libertar” as árvores do concreto em torno delas. É o que o secretário do Meio Ambiente Maurício Brusadin testemunhou em Itajobi durante o programa Ambiente Móvel. Uma árvore em frente à matriz do município estava estrangulada no concreto. Funcionários da prefeitura rasgaram a calçada para que aquela árvore possa, a partir de agora, respirar, receber mais água e, com isso, não se atrofiar.
O Espaço Árvore deverá ter seu perímetro e sua área proporcional à metragem do passeio compreendendo a largura do espaço árvore 40% e o comprimento, o dobro de sua largura, respeitando sempre a acessibilidade ou passagem mínima de 1,20 m para o pedestre.
O Espaço Árvore também deverá ser exigido quando da solicitação de aprovação de um novo empreendimento. Nesses casos, o espaço deverá ter dimensões no mínimo de 2,5m. No caso dos prédios públicos, o projeto tem que ser implementado em um prazo de até três anos.
As vantagens do Espaço Árvore são muitas. Entre outros, aumento da infiltração da água no solo; minimização dos problemas relacionados à impermeabilização do sol; retenção de resíduos e infiltração da água da chuva no solo; aumento da fixação da base da árvore; reabastecimento do lençol freático e do embelezamento da cidade.