
07/12/2017
O Ministério do Meio Ambiente, por meio da Secretaria de Biodiversidade (SBio), promoveu na quinta-feira (7/12), no Instituto de Estudos Avançados da USP, o evento “Ampliação da conectividade: quais os critérios para estabelecer corredores ecológicos por meio da restauração e gestão da paisagem?”, que reuniu especialistas ambientais para discutir a função dos corredores ecológicos e sua importância para a proteção dos ecossistemas florestais.
Os corredores ecológicos são áreas que possuem ecossistemas florestais prioritários para a conservação da biodiversidade, compostos por conjuntos de unidades de conservação, terras indígenas e áreas de interstício, ou seja, aquelas que são formalmente protegidas. A sua função é a efetiva proteção da natureza, reduzindo a fragmentação e florestas existentes, por meio da conexão entre diferentes modalidades de áreas protegidas e outros espaços com diferentes usos do solo.
Maurício Brusadin, secretário estadual do Meio Ambiente e um dos integrantes da mesa de abertura do evento, defendeu a necessidade de se caminhar para uma nova forma de conectividade voltada para garantir a proteção das áreas florestais protegidas. “Enquanto não conectarmos as unidades de conservação com a população local, ficaremos com um tesouro que não será abraçado pelo cidadão. A população local tem que fazer parte deste processo, para se ganhar força e densidade que efetivamente garanta a proteção dessas áreas naturais”, ressaltou Brusadin.
Também prestigiaram o evento José Pedro Costa, secretário nacional de Biodiversidade e Paulo Saldiva, diretor do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP).