17/11/2021

Representantes dos governos estaduais participaram, nesta quarta-feira (17 de novembro), da 14ª reunião ordinária do Fórum Nacional de Secretários de Estado de Minas e Energia (FNSEME) e debateram o mercado de gás e de carbono no país.

Os integrantes do Fórum destacaram, principalmente, a importância da regulação do mercado de carbono. “É um tema a ser bastante discutido, pois é uma nova possibilidade de geração de recursos e tecnologia. Não podemos deixar essa oportunidade, de ter um mercado regulado, passar. Inclusive, acredito que ele que pode nos ajudar a desenvolver o setor de energias renováveis”, enfatizou o secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo e presidente do Fórum, Marcos Penido.

Outro tema tratado foi o mercado de gás e a preocupação dos Estados em relação ao abastecimento, impactado em razão dos preços elevados e das condições ofertadas pela Petrobrás para a renovação de contratos para o próximo ano.

Sobre este assunto, os membros do Fórum chegaram a um consenso: será enviado um ofício conjunto à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), ao Ministério de Minas e Energia (MME), ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e à Petrobras, a fim de buscar o diálogo e alternativas para garantir o abastecimento do mercado.

Penido, inclusive, enfatizou que o GNL (gás natural liquefeito) pode auxiliar na recuperação econômica do país pós-pandemia. “Não existe retomada econômica sem energia; ela é crucial para aumentarmos a nossa produção”.

Governos subnacionais na COP26

O secretário e presidente do Fórum ainda fez um balanço da participação de governadores brasileiros e demais representantes estaduais de Meio Ambiente na Conferência do Clima da ONU. “A presença dos Estados foi bastante importante, especialmente pelas ações pontuais apresentadas pelos Governos que integram o Consórcio Brasil Verde, que contabiliza 22 Estados signatários e que tem mostrado sinergia no tema que envolve a mitigação das emissões de gases de efeito estufa”.

Para o secretário paulista, a percepção, em comparação à COP 2021 e a de 2019, realizada em Madrid (Espanha), é que a conscientização ambiental está maior. “Cada vez mais, as pessoas começam a entender a importância do tema”.