
26/06/2023
Em apenas seis meses de 2023 (janeiro a junho), 158 balões foram apreendidos, número que ultrapassa todo o período do ano passado
A baixa umidade e as festas típicas de junho e julho configuram um cenário propício para os incêndios, situação agravada por aqueles que insistem em soltar balões, ainda que a prática configure crime ambiental. Em apenas seis meses de 2023 (janeiro a junho), 158 balões foram apreendidos, número que ultrapassa todo o período do ano passado. Além disso, 61 pessoas foram autuadas e quatro fábricas clandestinas foram fechadas, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Em todo o ano de 2022, foram apreendidos 129 balões e 257 pessoas foram autuadas.
Os balões podem causar incêndios em residências, indústrias e florestas, além de colocar em risco os aviões com passageiros. De acordo com o art. 42, da Lei Federal nº 9.605/98, fabricar, vender, transportar ou soltar balões, que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento humano, é um crime ambiental, com pena de detenção de um a três anos ou multa, ou ainda ambas as penas cumulativamente.
Caso seja identificada a soltura de balões, é fundamental realizar uma denúncia nos canais: Disque Denúncia, por meio do número 181, Polícia Militar Ambiental, via 190, ou entrar em contato com o Corpo de Bombeiros, no 193.
SP Sem Fogo
A Operação SP Sem Fogo visa, entre outras ações, diminuir os riscos associados aos focos de incêndio no Estado, principalmente durante o período mais seco do ano, de junho a outubro na região Sudeste do país.
Neste ano, o Governo de SP está investindo mais de R$ 97 milhões em aquisição de equipamentos anti-incêndio, veículos, limpeza de áreas marginais de rodovias e ampliação do uso de tecnologia de boletins meteorológicos e monitoramento via satélite.
A operação é uma parceria entre as Secretarias de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), Segurança Pública e Defesa Civil do Estado. Além disso, conta também com ações e investimentos do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar Ambiental, Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Fundação Florestal (FF), Coordenadoria de Fiscalização e Biodiversidade (CFB) e Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA).