16/05/2022

Na última semana uma história terminou com final feliz, mas serve de alerta para os tutores de aves silvestres e exóticas no Estado de São Paulo. A linda Cacatua da foto, fugiu de casa e foi parar em um centro de distribuição comercial, localizado em Itapevi-SP. Como a ave possui uma anilha de registro e identificação do animal, que possibilita a localização do proprietário, sendo um pássaro com origem legal, foi possível o Departamento de Fauna (DEFAU), da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, devolver o animal para seu dono.

Do momento do contato com a ouvidoria da SIMA até a solução do caso, foram menos de 24 horas. Essa agilidade para encontrar o dono do animal, mostra a importância que obter a posse de animais silvestres e exóticos de forma legal, e com registro das informações sobre o animal no sistema Gefau da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente.

“Recebi a ligação de um funcionário relatando a situação por volta das 15 horas na segunda-feira. Imediatamente acionei a Polícia Ambiental e a Coordenadoria de Fiscalização e Biodiversidade. Com o número de registro da anilha colocada na Cacatua, o Centro de Manejo de Fauna Silvestre pode localizar o seu dono, que por volta das 9 horas da manhã de terça-feira foi ao encontro de seu animal de estimação”, contou Laura Montiel da Ouvidoria.

O reencontro só foi possível por que o dono fez a aquisição do animal por meio de estabelecimento comercial devidamente autorizado. No Estado de São Paulo a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente tem a competência para autorizar o funcionamento de empreendimentos para uso e manejo de fauna silvestre e exótica, como criadouros e estabelecimentos comerciais que podem criar e vender animais, como a Cacatua.

Vale destacar que os esforços dos funcionários do centro de distribuição onde ave foi encontrada, a atuação da Polícia Ambiental, da ouvidoria da SIMA e principalmente dos técnicos do Departamento de Fauna foram fundamentais para cruzar os dados do registro, com a anilha da Cacatua, para encontrar o seu criador.

“Graças ao fato de a ave encontrar-se legal e regularmente registrada, além da sensibilidade, carinho e presteza do time de funcionários que a encontraram e o trabalho em conjunto da CFB/SIMA com a Polícia Ambiental, esta história teve um final muito feliz”, finaliza Laura.