18/05/2022

O secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente, Fernando Chucre, participou nesta quarta-feira (18), junto com o subsecretário Eduardo Trani, da solenidade de lançamento do Projeto Biota Síntese – Núcleo de Análise e Síntese de Soluções Baseadas na Natureza, que aplica o conceito de ciência de síntese para subsidiar políticas públicas no Estado de São Paulo. O evento foi conduzido pelo diretor do projeto Jean Paul Metzger (USP) e pelo vice-diretor Rafael Barreiro Chaves (SIMA).

“Eu fiquei muito impressionado com o projeto e gostaria de parabenizar todos os envolvidos pelo esforço para estruturar esse programa. Temos uma expectativa muito grande que esse projeto apresente resultados para melhorar as nossas políticas públicas, especialmente o Plano de Ação Climática do Estado”, comentou Chucre.

O projeto integra o programa Ciência para o Desenvolvimento da Fapesp, como um dos Núcleos de Pesquisa Orientada a Problemas em São Paulo (NPOP-SP), e tem apoio de outras duas secretarias do Governo de São Paulo: Secretaria de Agricultura e Abastecimento e Secretaria de Saúde, complementarmente à Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, que compõe a coordenação. As ações estão integradas com as medidas, diretrizes e estratégias para neutralizar as emissões de gases de efeito estufa e promover as adaptações para as mudanças climáticas até 2050, dentro dos programas da ONU Race to Zero e Race to Resilience, aos quais o Governo aderiu.

“É um rito de passagem que marca o compromisso e a aliança entre todos os parceiros nessa iniciativa que vai ter cinco anos de duração. Quero destacar que a nossa principal parceria é com a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, voltado para o Plano de Ações Climáticas do Estado de São Paulo”, disse Jean

Rafael finalizou a apresentação mostrando quais são as principais características e os primeiros passos do projeto, compatibilizando as ações da equipe de pesquisadores com as políticas públicas do Estado na prática.

“Nós iniciamos imediatamente a pré-síntese, promovendo a pesquisa transformadora na interface entre ciência e política pública, atendendo nesse primeiro momento a demanda trazida pela SIMA: subsidiar o Plano de Ação Climática disponibilizado para consulta pública no ano passado e o Programa Refloresta SP instituído neste ano em conjunto com o anúncio da meta de restauração de 1,5 milhão de hectares até 2050”, informou Rafael.

Eduardo Trani finalizou o evento falando sobre as expectativas do Governo em relação às contribuições dos pesquisadores, a união de todos os envolvidos com suas expertises para o bom andamento do projeto e a inclusão da sociedade civil nesse desafio de preservar o meio ambiente.

“Colocamos como primeiro desafio, em um período relativamente curto de tempo, que seja aplicado a técnica de síntese para que traga boas saídas para formulação do Plano de Ação Climática de longo prazo”, disse Trani. “Temos a missão de fazer de São Paulo um Estado que demonstre para a sociedade internacional, já neste ano, que estamos comprometidos com uma meta ambiciosa de recuperação das nossas florestas”, finalizou.

Participaram do evento Marco Antonio Zago, Presidente da Fapesp, Guilherme Ary Plonski, diretor do Instituto de Estudos Avançados da USP, Luis Fernando Guedes Pinto, diretor de Conhecimento da Fundação SOS Mata Atlântica e Marcelo Gomes Sodré, coordenador do Instituto de Pesquisas Ambientais.