30/06/2015

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A presença de um grupo de oito bugios-pretos na Floresta Estadual de Bebedouro, unidade de conservação administrada pelo Instituto Florestal (IF), dá um alento na luta pela preservação da espécie, que compõe a lista das ameaçadas de extinção no estado de São Paulo.

A ameaça de extinção é idêntica a de outros animais que também podem desaparecer da natureza: destruição de florestas. Os bugios-pretos costumam frequentar áreas próximas à sede da unidade da Secretaria do Meio Ambiente, passando pela copa das árvores, onde se alimentam das folhas.

Com ampla distribuição geográfica, o bugio-preto ocorre também em unidades de conservação do Brasil, Paraguai, Argentina e Bolívia, mas as populações estão diminuindo. A Floresta de Bebedouro representa, portanto, ponto importante de preservação dessa espécie. Inclusive, é comum observar fêmeas carregando filhotes nas costas, sinal que a área oferece condições necessárias para reprodução e sobrevivência do grupo.

No começo da manhã, os bugios costumam emitir sons (roncos) para comunicação, delimitação de território e acasalamento. As fêmeas têm período de gestação de 10 a 12 meses, com o nascimento de apenas um indivíduo por cria. O filhote nasce em média com 250g. O tempo médio de vida de um bugio é de 20 anos.