06/10/2015

Corta Fogo Interna 01

Algumas regiões do estado ainda apresentam risco de queimadas

O período de estiagem, que ocorre de junho até outubro, é uma época propícia para ocorrência de incêndios. O ar seco e os ventos, em conjunto com as festas juninas e as queimadas agrícolas, contribuem para o alastramento do fogo.

De acordo com o monitoramento da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SMA), em algumas regiões do Estado a situação ainda é preocupante, em virtude da seca persistente e das condições meteorológicas desfavoráveis, mesmo com a chegada da primavera. As áreas com maior risco de incêndios no momento são as regiões de Campinas, de Araçatuba, de Ribeirão Preto, de São José do Rio Preto e de Barretos.

A Operação Corta-Fogo objetiva garantir a integridade dos campos e florestas através de ações de prevenção, de monitoramento, de controle e de combate. A ocorrência de incêndios florestais é considerada uma das grandes ameaças à biodiversidade e causadora de degradação ambiental nas Unidades de Conservação. As queimadas prejudicam a qualidade do ar e afetam a saúde da população.

Coordenada pela SMA, que opera em conjunto com o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar Ambiental, a Defesa Civil, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) e as Brigadas Civis, a operação prioriza ações de controle da incidência de focos de incêndio, redução das emissões de gases de efeito estufa e no estímulo de ações alternativas ao uso de fogo no manejo agrícola, pastoril e florestal. A Operação Corta-Fogo integra as diretrizes do Sistema Ambiental Paulista, inserida na Diretriz 3  Vulnerabilidade Ambiental e Mudanças Climáticas.

A população pode colaborar evitando lançar pontas de cigarros acesas em rodovias, queimar lixo, atear fogo em pastos e canaviais sem autorização, fazer fogueiras e soltar balões. Os incêndios provocam a destruição de plantações e construções, a morte de animais silvestres, inclusive de espécies ameaçadas de extinção, a poluição do ar, e são uma contribuição significante do aquecimento global.

A SMA durante todo ano trabalha preventivamente e no período da seca intensifica as ações de monitoramento, controle e combate ao fogo. O trabalho inclui a utilização de novas tecnologias para o monitoramento e combate, o aumento da participação municipal e o envolvimento dos setores produtivos, sucroenergético e florestal, nas ações. No período de 1º de janeiro a 22 de setembro deste ano foram registrados 1.622 episódios, contra 3.681 episódios no mesmo período de 2014.

Corta Fogo Interna 02

Novas tecnologias são utilizadas no combate aos focos

Texto: Cris Couto

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