
17/12/2015
A secretária do Meio Ambiente Patrícia Iglecias participou na quinta-feira, 17 de dezembro, de um café da manhã promovido pelo Sindicato da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP). No encontro, o presidente José Romeu Ferraz Neto, acompanhado do vice-presidente Francisco Vasconcellos, formalizaram a adesão ao Protocolo Climático do Estado de São Paulo.
O Protocolo Climático é uma iniciativa de adesão voluntária para estimular as empresas a reduzir emissões de gases de efeito estufa e adotar ações de adaptação às mudanças climáticas.
“O SindusCon se compromete a organizar palestras, treinamentos e capacitação das empresas da construção. Essas atividades terão o objetivo de avançar na prática de inventários e na gestão de emissões do setor. Também se compromete a elaborar, em conjunto com o Estado de São Paulo, um plano de trabalho que contemple uma metodologia para o cálculo das emissões no setor de edificações”, destacou o presidente.
Ainda de acordo com Ferraz Neto, essas iniciativas permitirão, pela primeira vez, a construtoras e incorporadoras inventariar e medir as emissões de seus empreendimentos para então estabelecer metas e planos de redução.
“O Estado é indutor de políticas públicas e agora o SindusCon assume também o papel de indutor de políticas no setor da construção”, afirmou Patrícia Iglecias.
Programa Nascentes
Também na reunião, a secretária destacou assuntos discutidos na COP 21 (Conferência Mundial do Clima), realizada em Paris, de 30 de novembro a 11 de dezembro. Além do Protocolo, o Programa Nascentes esteve no centro dos debates. Durante a conferência, a Secretaria do Meio Ambiente assinou com o Funbio (Fundo Brasileiro para a Biodiversidade) e o R20 (Regions of Climate Action) um Memorando de Entendimento para a captação de US$ 50 milhões para o Programa Nascentes.
“O Programa Nascentes une empresas que precisam cumprir Termos de Compromisso de Recuperação Ambiental (TCRAs) e áreas que precisam ser restauradas. O Programa já conta com áreas levantadas, cadastradas, aprovadas e com projetos de execução e recuperação florestal, o que facilita e viabiliza a aprovação imediata. Ou seja, é uma oportunidade de parceria para realizar o cumprimento legal, gerando benefícios ecológicos em áreas prioritárias”, explicou a secretária.