
21/02/2017
O Carnaval está chegando. Embora muita gente só consiga pensar em aproveitar da melhor forma possível a temporada de folia, vale adotar algumas práticas para curtir a festa, com respeito ao meio ambiente e aos espaços públicos.
Veja as dicas que o Sistema Ambiental Paulista preparou para você.
Fantasia
Antes de comprar uma fantasia nova, veja se não dá para usar alguma de anos anteriores ou transformar alguma peça em desuso no seu guarda-roupa. Uma boa ideia é reunir os amigos e trocar fantasias, fazer uma espécie escambo. Além de ser divertido, dá para economizar uma grana. Se você realmente quiser comprar uma fantasia nova, prefira as produzidas de forma sustentável, com material ecologicamente correto. Fuja de adereços que usem produtos de origem animal, como penas e pele.
Maquiagem e glitter
Opte por marcas que utilizem processos de produção sustentáveis, matéria-prima natural e que não testem seus produtos em animais.
O glitter e a purpurina são a cara do carnaval, mas muitas vezes são feitos de copolímeros de plástico e folículos de alumínio, o que torna esse pozinho brilhoso bem prejudicial ao meio ambiente. Se você não abre mão de sair brilhando na avenida, opte por glitter comestível (usado em docinhos de festa) ou glitter biodegradável.
Se você vai curtir a festa na rua, evite usar confete e serpentina. Esses enfeites de papel se misturam a galhos, folhas e outros resíduos das ruas e podem entupir bueiros, dificultando o escoamento das águas pluviais e gerando enchentes.
Nunca lance confete em espaços naturais, próximo a cursos-d’água ou em locais onde a varrição não seja possível (gramados, jardins etc.), pois pode prejudicar o equilíbrio ecológico desses espaços e dos animais que ali vivem.
Para quem vai curtir a festa em casa, clube ou algum ambiente fechado e realmente faz questão de confete, uma boa ideia é preparar o seu próprio em casa, usando revistas e jornais velhos. No fim da festa, é só varrer o espaço e descartar o confete junto com os resíduos recicláveis. Se fizer questão de comprar o confete, opte pelo produzido com papel reciclado, o mais comum no mercado brasileiro e super fácil de encontrar.
Em tempos de carnaval, aumenta consideravelmente o consumo e, consequentemente, a produção de resíduos sólidos (de acordo com o Ministério do Meio Ambiente, a quantidade de resíduos recolhidos após a festa aumenta 40% a cada ano). Muitas latinhas, garrafas, copos descartáveis, papéis, embalagens, restos de adereços se acumulam ao longo dos dias de festa. Certifique-se de que os resíduos dos produtos consumidos por você estão sendo descartados nos espaços adequados para isso. Separe os resíduos recicláveis dos orgânicos. Jamais os descarte em vias públicas. Além de poder machucar outros foliões com eventuais garrafas quebradas, latinhas e objetos pontiagudos, os resíduos podem entupir bueiros, causando enchentes e outros transtornos.
Poluição sonora
Carnaval é festa, mas é importante saber dosar o volume do som para agradar tanto aos que querem agitar, como àqueles que buscam tranquilidade. Em áreas residenciais, há regras restringindo horário e volume máximo tolerado. Informe-se sobre as normas vigentes no seu município.
Embora neste ano a situação dos reservatórios de São Paulo esteja mais confortável que em anos anteriores, nunca é demais lembrar que é preciso economizar água. A água potável é um recurso escasso em todo o planeta e absolutamente indispensável para a vida humana. Portanto, evite o desperdício e brincadeiras com água.
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Texto: Anna Karla Moura