25/05/2018

Depois de muitos anos, a febre amarela, em seu ciclo silvestre, chegou à região norte da cidade de São Paulo, em outubro de 2017, e lá, se espalhou por outras regiões. Felizmente, para os humanos, lá estavam os “sentinelas”, que nos pouparam de um desastre maior.

Os macacos nos salvaram com suas vidas, ocasionando a depopulação de algumas espécies que habitam nossas florestas, sobretudo os bugios, os mais sensíveis ao vírus da febre amarela.

Agora, chegou a hora de olharmos para os nossos “primos”, como diz o secretário Maurício Brusadin. Para tanto, na quarta-feira, 23/5, Secretaria do Meio Ambiente reuniu todo Sistema Ambiental Paulista, órgãos dos governos estadual e federal, ONGs e sociedade civil com um objetivo: propor ações que promovam a proteção e a conservação dos primatas paulistas.

Foram criados Grupos de Trabalho dividido por linhas de ação: pesquisa, habitats, comunicação, Educação Ambiental, licenciamento ambiental, fiscalização ambiental e ex situ. Cada responsável por estas ações apresentaram na reunião suas propostas que culminarão no dia 4 de julho – o Dia D para o lançamento de uma grande campanha de conscientização da população sobre a necessidade de repovoarmos nossas matas com os nossos “primos”, que tanta falta fazem para a nossa biodiversidade.