06/12/2018

O Instituto Geológico, órgão da Secretaria do Meio Ambiente, promoveu o X Seminário: Estratégias para Redução de Riscos e Desastres a Eventos Geodinâmicos no Estado de São Paulo, na quinta-feira, 6 de dezembro, no espaço “Márcia Maria Rebouças, no Instituto Biológico, na capital paulista.

A abertura do evento teve a assinatura do Termo de Cooperação Técnica entre Secretaria do Meio Ambiente – Instituto Geológico e Casa Militar – Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil, representada pelo subsecretário Adjunto da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil, Major PM Marcos de Paula Barreto. O objetivo é o apoio técnico, assessoria e atendimento emergencial às situações de riscos geológico e geotécnico de escorregamentos de áreas abrangidas por planos preventivos e de contingência da Defesa Civil. “Esta parceria para apoio técnico e emergencial entre Instituto Geológico e Defesa Civil é de longa data e bastante exitosa”, destacou Luciana Martin Rodrigues Ferreira, diretora-geral do Instituto Geológico.

Em sua fala, o secretário de Meio Ambiente Eduardo Trani destacou o Plano Preventivo de Defesa Civil (PPDC) que apresenta resultados com um número cada vez menor desses desastres. “Isso mostra o sucesso dessa parceria e a importância do trabalho da equipe do IG”, ressaltou.

O secretário lembrou que São Paulo segue firme na luta pela conservação e proteção do meio ambiente. “São políticas de prevenção para controle de emissões de poluentes, da erosão do solo, entre outras, que tornam o Estado de São Paulo um dos protagonistas na defesa do meio ambiente”.

Em sua décima edição, o seminário avalia as estratégias e ações de redução de risco e de desastres desenvolvidas em 2018, em diferentes níveis governamentais. As relações da gestão de risco de desastres em barragens, o mapeamento de risco participativo e o avanço de aplicações tecnológicas serão destaques.

O seminário é destinado a servidores públicos municipais e estaduais, comunidade acadêmica, sociedade civil organizada e setor empresarial envolvidos na melhoria da gestão de risco de desastres.

Em debate, temas como A proteção e defesa civil do Estado de São Paulo e a gestão de desastres e riscos; Estratégias e procedimentos para análise e monitoramento de risco de barragens de mineração e de transformação mineral no Estado de São Paulo; A abertura do esporão arenoso da Enseada da Baleia (Ilha do Cardoso): um exemplo de gestão de risco costeiro e Atualização do Sistema Gerenciador de Informações sobre Riscos do Instituto Geológico.

No período da tarde, as discussões discorreram sobre a Aplicação da tecnologia InSAR (interferometria por radar de abertura sintética) na análise da deformação de terrenos e gestão de risco; Conhecimento e gestão comunitária de risco a serviço da sustentabilidade: exemplos de Medellín (Colômbia) e Vila Nova Esperança (São Paulo); Vila Nova Esperança, resistindo com sustentabilidade; e Gestão de redução de risco de desastres (GRRD): desafios na construção de uma estratégia de extensão acadêmica.

 

Texto: Luciana Reis
Fotos: José Jorge