Sistemas Agroflorestais

Sistemas agroflorestais (SAFs) são formas de uso e manejo da terra no qual árvores ou arbustos são utilizados em consórcio com culturas agrícolas, forragens e/ou integração com animais. Nas agroflorestas, a diversidade de árvores, arbustos e culturas agrícolas interagem e se beneficiam mutuamente. A produção agroflorestal contribui com a promoção da biodiversidade, melhoria da qualidade dos solos, controle de erosão, menor uso da água, redução de praças, doenças e ervas daninhas, dispensando ou reduzindo o uso de agrotóxicos. Atualmente, a produção agroflorestal é desenvolvida principalmente pela agricultura familiar.

As agroflorestas são uma forma de produção mais sustentável para o consumidor e para a agricultura familiar, colaborando com a conservação ambiental e facilitando mitigação das mudanças climáticas e a adaptação a elas. Nessa forma de produção, há uma maior variedade de produtos, com possibilidade de renda durante o ano todo e sem o risco de perda de toda a produção, caso ocorra um evento extremo, como uma estiagem ou a presença de uma praga ou doença.

Manifestação de Interesse – Kesaf

A Semil abriu um chamamento para a distribuição gratuita dos kits que auxiliam no planejamento de sistemas agroflorestais (SAFs). Instituições que trabalham com assistência técnica, agroecologia e restauração podem se inscrever de 23 de junho de 2025 a 8 de julho de 2025 via formulário online.
Veja como participar:

✅ Preencha o formulário de manifestação de interesse clicando aqui;
✅ Compartilhe suas necessidades e objetivos;
✅ Aguarde o contato da nossa equipe.

PROJETOS E INICIATIVAS

Os principais projetos desenvolvidos na SEMIL relacionados a sistemas agroflorestais são o Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável – PDRS, o Conexão Mata Atlântica e o Projeto FEHIDRO Monitoramento de impactos de Sistemas Agroflorestais/SAFs no Estado de São Paulo, para proteção e conservação dos recursos hídricos e da biodiversidade.

O PDRS foi desenvolvido entre 2010 e 2017 conjuntamente pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), por meio da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), e pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, por meio da Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais (CBRN), atual Coordenadoria de Fiscalização e Biodiversidade – CFB com financiamento do Banco Mundial e do Governo do Estado de São Paulo. Instituído pelo Decreto 56.449 de 29 de novembro de 2010, teve como objetivo principal aumentar a competitividade da agricultura familiar no Estado de São Paulo, melhorando simultaneamente sua sustentabilidade ambiental.

VÍDEO: PDRS – SAFs – Sistemas Agroflorestais

Uma das ações desenvolvidas pela CFB foi o apoio a projetos de organizações de agricultores familiares e organizações não governamentais da área ambiental que implantaram atividades produtivas que conciliavam a geração de renda com proteção e conservação ambiental. A principal atividade inserida nos projetos apresentados foi o SAF. Foram implantados 21 projetos coletivos, envolvendo 697 famílias e 600ha. A trajetória de implantação do PDRS, seus aprendizados e resultados constam da publicação BIODIVERSIDADE como fonte de renda na agricultura familiar, disponíveis no link ….( está na pasta bioagrfamfinal_baixares). Para saber mais https://sigam.ambiente.sp.gov.br/sigam3/Default.aspx?idPagina=13536

Para acompanhar os impactos decorrentes da implantação dos SAFs do PDRS foi proposto ao Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO) o projeto Monitoramento de impactos de Sistemas Agroflorestais/SAFs no Estado de São Paulo, para proteção e conservação dos recursos hídricos e da biodiversidade. O projeto tem dois eixos principais relacionados à monitoramento e capacitação, buscando enfrentar gargalos que dificultam a manutenção dos SAFs implantados e a geração dos benefícios ambientais esperados bem como sua ampliação para uma escala mais abrangente: o restrito conhecimento sobre os sistemas; e de o apoio técnico, especialmente capacitação e trocas de experiências entre os agricultores em temas relacionados a implantação e, principalmente, manejo de SAFs e questões de comercialização. O projeto é desenvolvido com apoio de organizações e/ou agricultores que participaram do PDRS.

Ao longo da execução, entre 2019 e 2023, foram realizadas 18 campanhas de monitoramento em 29 propriedades em aspectos econômico financeiros e em 16 em questões biofísicas. Os resultados serão avaliados por meio de parcerias com a Embrapa, Esalq e IPA e apresentados no encerramento do projeto.

Encontra-se disponível um primeiro relatório referente à percepção de 14 agricultores em relação aos impactos que os sistemas agroflorestais podem estabelecer sobre a biodiversidade, aspectos produtivos, conservação do solo, uso de insumos e envolvimento social de jovens e mulheres. Foram aplicadas entrevistas uma única vez, somente após a implantação do SAF, para resgatar junto aos entrevistados o histórico do uso da terra, estabelecendo, portanto, uma avaliação comparativa e temporal (antes e após a implantação dos sistemas agroflorestais). Relatório disponível no link.

No Conexão Mata Atlântica o SAF esteve entre um dos usos incentivados principalmente para conversão e aperfeiçoamento de usos do solo mais sustentáveis, notadamente nos municípios de São Luiz do Paraitinga e Natividade da Serra e Pedro de Toledo. Para saber mais link https://semil.sp.gov.br/sma/conexao-mata-atlantica/

ATORES E PARTICIPAÇÃO CIDADÃ

Ao comprar produtos dos sistemas agroflorestais, o consumidor contribui para a geração de renda na agricultura familiar, incentivando a prática de uma agricultura mais sustentável, promovendo a segurança e soberania alimentar, além de apoiar a recuperação e a conservação do meio ambiente.

PARCEIROS E APOIADORES PRINCIPAIS

Instituição

Iniciativa que participa (ou)

Embrapa Meio Ambiente PDRS (apoio técnico geral e na elaboração de metodologia de monitoramento de SAF) e Projeto FEHIDRO Monitoramento SAF (apoio técnico análise de dados monitoramento)
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz – Esalq/USP (Laboratório de Silvicultura Tropical) PDRS (apoio técnico), Projeto FEHIDRO Monitoramento SAF (análise de dados monitoramento biofísicos e econômicos)
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo/USP (Laboratório de Design do Produto – LabDesign) Projeto FEHIDRO Monitoramento SAF (desenvolvimento do KE SAF; oficinas de comunicação digital para jovens agricultores; estudos de aproveitamento de madeira de poda de SAFs – previsto); Projeto Design da Biodiversidade (apresentado à FAPESP no edital Biota Transformação)
Instituto Ipê PDRS e Projeto FEHIDRO Monitoramento SAF (participante e apoio na elaboração de metodologia de monitoramento de SAF)
Mutirão Agroflorestal PDRS (apoio técnico geral e na elaboração de metodologia de monitoramento de SAF)
UFSCAR/Sorocaba (Prof. Fernando Silveira Franco e Suzana M. R. Alvares) PDRS (apoio técnico geral e na elaboração de metodologia de monitoramento de SAF)
UNICAMP (Prof. Enrique Ortega) PDRS (apoio técnico na elaboração de metodologia de monitoramento de SAF)
UNESP/ Registro(Profa. Francisca Alcivania de Melo) PDRS (apoio técnico na elaboração de metodologia de monitoramento de SAF)
Instituto de Pesquisas Ambientais Projeto FEHIDRO Monitoramento SAF (apoio técnico geral e na análise de dados)
ASSOCIAÇÃO DOS PEQUENOS PRODUTORES RURAIS DO PROJETO DE ASSENTAMENTO ENGENHO II PDRS e Projeto FEHIDRO Monitoramento SAF
COOPERATIVA DOS PRODUTORES CAMPESINOS – COPROCAM PDRS e Projeto FEHIDRO Monitoramento SAF
ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES RURAIS RENASCER – APRREN PDRS
ASSOCIAÇÃO ANTÔNIO CONSELHEIRO DO P. A. ANTÔNIO CONSELHEIRO PDRS e Projeto FEHIDRO Monitoramento SAF
ASSOCIAÇÃO NOVA UNIÃO DO ASSENTAMENTO SIMON BOLIVAR PDRS e Projeto FEHIDRO Monitoramento SAF
ASSOCIAÇÃO OURO VERDE PDRS
ASSOCIAÇÃO BEIRA RIO – ASBR PDRS
ASSOCIAÇÃO ENTRE AMIGOS PDRS
COOPERATIVA DOS PRODUTORES RURAIS ENTRE SERRAS E ÁGUAS PDRS e Projeto FEHIDRO Monitoramento SAF
ASSOCIAÇÃO DOS PEQUENOS PRODUTORES RURAIS 12 DE OUTUBRO PDRS e Projeto FEHIDRO Monitoramento SAF
ASSOCIAÇÃO REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO – ARDA PDRS e Projeto FEHIDRO Monitoramento SAF
COOPERATIVA DE PRODUTORES RURAIS DE IPANEMA E REGIÃO – COOPRIR PDRS e Projeto FEHIDRO Monitoramento SAF
COOPERATIVA DOS AGRICULTORES FAMILIARES DE 16 DE MAIO – COOPMAIO PDRS e Projeto FEHIDRO Monitoramento SAF
COOPERATIVA DA AGRICULTURA FAMILIAR DE SETE BARRAS – COOPAFASB PDRS e Projeto FEHIDRO Monitoramento SAF
ASSOCIAÇÃO DOS EMPRESÁRIOS RURAIS DE PEDRO DE TOLEDO PDRS e Projeto FEHIDRO Monitoramento SAF
COOPERECOS – COOPERATIVA AGROECOLÓGICA DE MANEJO E CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE DOS AGRIC. FAMILIARES DO ASSENTAMENTO SEPÉ TIARAJU PDRS e Projeto FEHIDRO Monitoramento SAF
CENTRO DE FORMAÇÃO SÓCIO AGRÍCOLA DOM HELDER CÂMARA PDRS e Projeto FEHIDRO Monitoramento SAF
PAU BRASIL PDRS
COOPERATIVA AGROECOLÓGICA MÃO DA TERRA –COMATER (formada por agricultoras beneficiárias pelo projeto do PDRS sob responsabilidade da PAU BRASIL) Projeto FEHIDRO Monitoramento SAF
Akarui PDRS

Sistemas Agroflorestais no Estado de São Paulo - A experiência da SEMIL

Caminhos e experiências da SIMA em Sistemas Agroflorestais

Participe! Sistemas Agroflorestais

Sistemas Agroflorestais em Áreas Protegidas

Apoio à elaboração e implantação de projetos de SAF

A Coordenadoria de Fiscalização e Biodiversidade ao longo dos projetos mencionados desenvolveu alguns materiais que apoiam na concepção e planejamento, na avaliação econômica, no monitoramento de sistemas agroflorestais e na capacitação de técnicos e agricultores.

Como resultado de um processo de implantação de mais de 600hectares de SAFs durante o PDRS, compartilhamos algumas dicas elaboradas a partir do dia a dia dos agricultores familiares e sistematizadas em três figuras referentes à seleção de espécies, manejo agroflorestal e controle de pragas e doenças.

KE SAF

Outro material disponibilizado é o KE SAF, um kit que apoia o produtor no planejamento de sistemas agroflorestais. É composto por 156  peças em MDF encaixáveis, com representação de diferentes categorias de árvores, espécies anuais de produção e de geração de matéria orgânica.

O KE SAF permite a compreensão de conceitos importantes no tema como estratos e as funções de diferentes grupos de árvores nativas e exóticas,  e a evolução dos SAFs, o que viabilizando o entendimento dos espaçamentos adequados ao concretizar a representação tridimensional do SAF recém implantado e com 4 anos. . É lúdico, de fácil transporte e organização, durável, leve e reprodutível em máquinas de corte a laser.

Estão sendo disponibilizados os arquivos do manual de uso, de cards de apoio que indicam as espécies representadas por cada categoria de árvores e algumas de suas características e também de uma folha para registro das espécies selecionadas após a montagem do SAF com o kit.

O KE SAF foi desenvolvido pelo grupo de pesquisa Design em Ação (LabDesign) da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Arquitetura (FAU USP), em parceria com a Coordenadoria de Fiscalização e Biodiversidade (CFB) da Subsecretaria de Meio Ambiente da SEMIL, Embrapa e Sucessional.

KESAF – Kit Elaborador de Sistemas Agroflorestais

PDF das placas de MDF para corte a laser:

KIT EM MADEIRA PRETENDE FACILITAR A IMPLANTAÇÃO DE SAF
https://semil.sp.gov.br/2018/12/kit-em-madeira-pretende-facilitar-a-implantacao-de-safs/

AGRICULTORES TESTAM KIT PARA FACILITAR PLANEJAMENTO DE SISTEMAS AGROFLORESTAIS
https://semil.sp.gov.br/2021/08/agricultores-testam-kit-para-facilitar-planejamento-de-sistemas-agroflorestais/

SAF SP – planejamento e avaliação econômico financeira

A planilha SAF-SP foi desenvolvida no PDRS para apoio no planejamento e avaliação econômica de sistemas agroflorestais. É uso público, destinada para estudantes, pesquisadores, técnicos e agricultores, com a exigência de conhecimento do programa excel.

Ela pode ser usada para planejamento e avaliação de produção de espécies florestais nativas madeireiras e não madeireiras.

Outra opção é a projeção de custos e receitas, ano a ano, para cada atividade realizada, por espécie. A planilha serve como ferramenta de projeção de custos e receitas reais de sistemas agroflorestais.

A Caderneta de campo para coleta de dados para alimentação da planilha são apresentadas a seguir.

Acesse aqui a planilha SAF SP

APOIO AO MONITORAMENTO DE SAF

Entre 2014 e 2017, ainda no PDRS, foi definida em parceria com instituições de pesquisa e organizações não governamentais que atuam com SAF foi definido um protocolo de monitoramento com o objetivo subsidiar políticas públicas relacionadas a implantação de sistemas de sistemas agroflorestais, restauração e uso sustentável de áreas protegidas, assim como avaliar os benefícios físicos, ecológicos e sociais provenientes dos SAFs.

Constam do protocolo indicadores biofísicos: desenvolvimento, estrutura e composição, parâmetros de solo e impactos do SAF.  O protocolo foi constituído tendo como base nos trabalhos da M.a em Ciências Florestais, Patrícia Vazi ; do Dr. em Ecologia Aplicada, Paulo Rogério Lopesii, e do M.e em Agroecologia e Desenvolvimento Rural José Eduardo.

Durante a estruturação do protocolo, foram realizadas oito reuniões que contaram com a participação de: Denise Bittencourt Amador e Rodrigo Junqueira (Mutirão Agroflorestal) Elder Stival (SMA) Enrique Ortega (UNICAMP) Escolástica R. de Freitas (CATI/ SAA) Fernanda Peruchi (SMA) Fernando Silveira Franco e Suzana M. R. Alvares (UFSCar) Francisca Alcivania de Melo (UNESP/ Registro) Germano F. Chagas (ESALQ/USP) Haroldo Borges Gomes (IPE) Henrique Campos (ESALQ/USP) João Dagoberto (IPEF/ ESALQ/ USP) Liliane Lobo (FIA) Luiz Otávio Ramos Filho, Joel Leandro de Queiroga e Waldemore Moriconi (Embrapa Meio Ambiente) Neide Araujo (SMA) Nobuyoshi Narita (APTA/ SAA) Ricardo Borgianni (SMA).

Protocolo de monitoramento de SAF
Coleta de responsabilidade do gestor          
Notas serão definidas após o preenchimento pelo gestor  
Indicadores Descrição / Metodologia 0 1 2 3 Observações adicionais coleta de dados
LEVANTAMENTOS EM CAMINHADA TRANSVERSAL
Nível de perturbação na área Metodologia: lançamento do quadrado. Avaliar o nível de perturbação em cada quadrado. Considerar queimadas, resíduos domésticos, poluição ou sinais de degradação/fossa negra/gado e gramíneas . Para considerar se existe ou não manejo de gramíneas observar os 3 indivíduos arbóreos mais próximos ao quadrado. Se ocorre a organização de matéria orgânica na maior parte desses indivíduos considerar que há manejo, do contrário não.(Apontar gramíneas como perturbação apenas nos casos em que não for verificado manejo, ou após questinamento ao agricultor com resposta que indique que não há prática de manejo periódico). Alto Nível de perturbação: O(s) fator(es) de perturbação impactam diretamente o sistema e são necessárias ações de proteção, isolando este fatores (mais que 50% da área com perturbação) Médio nível de perturbação: O(s) fator(es) de perturbação presente(s) podem causar alterações no sistema e eventulamente são necessárias ações de proteção contra a perturbação, entre 25% e 50% da área com perturbação. Baixo nível de perturbação: O(s) fator(es) de perturbação presente(s) não alteram significativamente o sistema, até 25% da área com perturbação Perturbação ausente Inserir observações gerais sobre presença de indícios de presença de gado ou resíduos sólidos em outras partes do saf, independente da área amostrada. trimestral
Infiltração de água no solo Metodologia: lançamento do quadrado. Em cada quadrado, colocar uma lata de 200ml (vazada, sem as extremidadas) , que deverá ser fincada na superfície do solo, para garantir que a água irá percolar naquele local, uma vez que a água se move tridimensionalmente. A lata deverá ser fincada a profundidade de 5 cm e colocadoum volume de 100ml água. Deverá ser cronometrado o tempo para que toda a água infiltre no solo. Sera realizado um teste por quadrado e também três testes em outras áreas da propriedade cujo uso seja igual ou similiar aquele anterior ao SAF. Obs: Para áreas que terão análise de solos, a coleta deverá ser feita preferencialmente na mesma área ou próxima do testemunho. Tempo de infiltração da água no SAF bem maior que em áreas vizinhas. (mais que quatro vezes maior) Tempo de infiltração pouco maior que em áreas vizinhas (entre duas e quatro vezes maior) Tempo de infiltração semelhante à áreas vizinhas (até duas vezes maior) Tempo de Infiltração menor que em áreas vizinhas inserir observação sobre saturação do solo trimestral
% de Solo com Cobertura Viva Metodologia: lançamento do quadrado. Verificar quantidade de cobertura viva no solo, todas as espécies não arbóreas (observador em pé, olha para baixo mais ou menos da altura de 1,3m, não inclui dossel), considerando espécies anuais ou não. inexistente menor 25% 25 e 50% 50 a 100% trimestral
% de Solo com Cobertura Morta Metodologia: lançamento do quadrado. Verificar quantidade de cobertura morta no solo Obs: considerar inclusive o que está abaixo de plantas vivas. inexistente menor 25% 25 e 50% 50 a 100% trimestral
Espessura- Cobertura morta na linha Metodologia: lançamento do quadrado. Medir espessura da cobertura morta com régua, na linha junto ao indivíduo arbóreo mais próximo do quadrado, após suave pressão.  Caso verificada situação heterogênea realizar três medições e fazer a média. inexpressiva ou ausente 1- Insuficiente: menos de 1cm de espessura ou menos de 5cm depois do manejo. 2- Suficiente: espessura de 1 a 3cm
antes do manejo ou de
5 a 8cm depois do manejo.
3- Adequada: Espessura > 3cm antes do manejo e > 8cm depois do manejo. trimestral
Espessura- Cobertura morta na entrelinha Metodologia:  lançamento do quadrado. Medir espessura da cobertura morta com régua no centro do quadrado, na entrelinha, após suave pressão. Projetar  transversalmente o centro do quadrado no centro da entrelinha. Caso verificada situação heterogênea realizar três medições e fazer a média. inexpressiva ou ausente 1- Insuficiente: menos de 0,5cm de espessura ou menos de 2,5cm depois do manejo. 2- Suficiente: espessura de 0,5 a 1,5cm
antes do manejo ou de
2,5 a 4cm depois do manejo.
3- Adequada: Espessura > 1,5 cm antes do manejo e > 4cm depois do manejo. trimestral
Incidência de danos foliares (doenças e pragas) Metodologia: Devem ser avaliado o indivíduo carro chefe mais próximos do quadrado.  Coletar 2 folhas de cada uma das faces (N, S, L, O) no terço médio da árvore e a % de danos foliares, anotando em ficha específica o enquadramento de cada uma das folhas.Indicar qual a espécie avaliada em cada ponto. É importante ter claro  que o papel do monitoramento não é fornecer assistência técnica. Incidência crítica de doenças (maior que 25%) Incidência alta de doenças (15 a 25%) Incidência média de doenças (entre 5 e 15%) Raros ou nenhuma doença (menor que 5%). semestral
Área do solo coberta por copa Metodologia:conforme Portaria CBRN 01/2015
Protocolo de monitoramento de Projetos de Restauração Ecológica. Para SAFs de enriquecimento e para aqueles com idade superior a 3anos, levantar a soma das medidas de cobertura de copas na linha amostral cobertos(nativas e exóticas), em metros. Calcular a % considerando o total de 25m. Calcular a média para as 4 parcelas e enquadrar nas categorias.
<15% 15 -50% >50-80% >80% trimestral
Densidade de regenerantes Metodologia: conforme Portaria CBRN 01/2015. Realizar o levantamento na parcela de 25×4 m. Devem ser contados os indivíduos com altura igual ou maior que 50 cm e com CAP menor que 15 cm ou inexistente (H ≥ 50 cm e CAP < 15 cm). Devem ser contados todos os exemplares lenhosos nativos que estão dentro da parcela, e este número deve ser convertido para número de indivíduos por hectare (ind./ha), dividindo-se o número de indivíduos na parcela pela área da parcela em hectares: nº indivíduos/0,01. Indicador de densidade: soma da densidade das parcelas/ nº de parcelas. <200 200 a 999 1000 a 1999 >2000 trimestral
Diversidade de espécies regenerantes Metodologia: conforme Portaria CBRN 01/2015. Realizar o levantamento na parcela de 25×4 m.Devem ser contados os indivíduos com altura igual ou maior a 50 cm e com CAP menor que 15 cm ou inexistente (H ≥ 50 cm e CAP < 15 cm). Uma mesma espécie não deve ser contada mais de uma vez na mesma unidade de monitoramento, mesmo que ela ocorra em várias parcelas. O levantamento será realizado na forma de uma lista única. 0-3 4 a 10 10 a 20 >20 semestral
  LEVANTAMENTOS EM GERAL NA ÁREA            
Vulnerabilidade da área em relação erosão Metodologia: observação de campo após caminhada geral em toda a área. Verificar se a área é plana. Para complementar a observação de campo (principalmente se o monitoramento ocorrer em época de seca) perguntar ao agricultor onde corre a água durante a chuva, se custuma fazer sulco ou visualiza a água passando por cima da terra. Enquadrar a resposta do agricultor com na mesma escala de nota. erosão em sulco qq feição (mesmo uma só) laminar em grande parte da área (qdo chove, desce enxurrada/ área muito plana não tem; procurar o resultado do arraste) laminar em pequena parte da área (área mais ou menos plana e com solo parcialmente coberto) sem erosão (área totalmente plana e solo bastante coberto) trimestral
Espécies presentes no SAF Desenho censitário das espécies arbóreas e anuais, com atualização periódica de forma a permitir calculo do número de “pés”, indicação de indivíduos vivos e mortos trimestral
  LEVANTAMENTO EM ESCRITÓRIO            
Preenchimento do estrato Presença de estratos (baixo, médio, dossel e emergente) Metodologia: Com base no croquis atualizado do saf, enquadrar espécie a espécie em: emergente, baixo, médio, alto, médio, baixo. Segundo tabela de espécies que será disponibilizada. Será utilizada ficha específica espécie x estrato 1 estrato 2 estratos 3 estratos 4 estratos inicial e ao final – depois anual
Taxa de mortalidade Metodologia de Análise: atualização da situação atual com base no croqui  do SAF preparado(mudas arbóreas nativas e exóticas mortas/mudas totais)x100%. Atualização semestral do croquis/censo de todas as árvores e quantitativo de espécies na entrelinha >70% Até 50% Entre 20% e %50 Menor que 20% trimestral
  ENTREVISTA AO AGRICULTOR            
Funções agroecológicas das espécies Metodologia: entrevista.  Com base no croquis atualizado do SAF (todas as epécies da linha e entrelinhas), perguntar ao agricultor por espécie quais as funções de cada espécie (nutrição, econômica, econômica inclusive madeira, biodiversidade, fauna e outros(inclui medicinais)). Preencher tabela espécie x função. Posteriormente será verificada a porcentagem mínima para considerar a presença do estrato ausência ou apenas um grupo funcional presente. dois  a três grupos funcionais presente quatro grupos funcionais presente cinco grupos funcionais presentes inicial e ao final – depois anual
Fauna Metodologia: Pergunta ao agricultor(a).  O Sr(a) tem visto animais no seu SAF:  Abelhas/borboletas/beija flor? tucanos/sabiá/jacu/papagaio? ouriço/cachorro do mato/tatu/macaco? onça/anta/capivara/porco do mato? anotar o que for respondido em cada célula abelhas/borboletas/beija flor ou qq outro polinizador além de qq polinizador, indicação de dispersores tucanos/sabiá/jacu/papagaio ou outros além de qq polinizador e dispersor, indicação de qq mamífero médio (ouriço/cachorro do mato/tatu/macaco) além de qq polinizador, dispersor e mamífero médio indicação de qq mamífero grande (onça/anta/capivara/porco do mato) trimestral
Uso de agrotóxicos Metodologia: Pergunta ao agricultor(a): Em relação ao uso de agrotóxicos o Sr(a): O entrevistador deve ler lentamente as opções. já usou várias
vezes ou usa periodicamente no saf.
usou apenas na
implantação do saf ou raramente usa.
usa somente
produtos não tóxicos (caldas, extrato de plantas, óleos, etc)
não faz controle fitossanitário nem usa herbicida. trimestral
Controle de doenças e pragas Metodologia: *Somente caso tenha informado que faz contrle de pragas e doenças e/ou haja infestação de pragas e doenças. Pergunta ao agricultor(a): como o Sr(a) controla pragas e doenças (dar exemplo) no seu SAF? Caso faça MIP e não usa agrotóxico, relatar no campo observações. utiliza agrotóxicos ou não faz controle nenhum das pragas e/ou doenças. aplica técnicas MIP (ex: armadilhas, cultura armadilha, barreiras e inimigos naturais) insumos orgânicos/preparados (Obs. Para enquadramento:usa preparados naturais e permitidos pela agricultura orgânica) natural/pouco (Obs. Para enquadramento: sistema equilibrado e não precisa nada, através da biodiversidade o próprio sistema se controla). trimestral
Origem de Sementes e propágulos Metodologia de Análise: Pergunta ao agricultor(a): Em relação às sementes que utilizou no SAF : são sementes transgênicas são sementes transgênicas, sementes híbridas, variedades e crioulas utiliza sementes híbridas, variedades e crioulas são apenas sementes e propágulos crioulos ,tradicionais ou variedades início e final
Uso de variedades crioulas/variedade – anuais Metodologia de Análise: Pergunta ao agricultor(a): Qual a % de espécies crioulas em relação ao total utilizado . Se o agricultor ficar em dúvida pedir que cite as espécies utilizadas no SAF e as crioulas utilizadas para anuais e adubação verde . Anotar as espécies plantadas e calcular a % de crioulas menor que 30% entre 31 e 60% entre 61 e 99% 100% início e final
Sazonalidade da
produção
Metodologia de Análise: Pergunta ao agricultor(a): Qual foi a distribuição da produção do saf ao longo dos últimos doze meses, no último ano. Qual dessas alternativas melhor representa a situação do seu SAF? Se houver dúvida pedir para Listar produtos e épocas e escolher a alternativa. não oferece
produtos – não tem produtos
apenas em uma
pequena época do ano (até três meses)
em boa parte do ano (mais que 3 meses  até 6meses) na maior parte do
ano  (mais que seis meses)
início e final
Quantidade e
qualidade de produtos gerados
Metodologia de Análise: Pergunta ao agricultor(a): Na área onde hoje está o seu saf o que o(a) Sr(a)produzia antes e o que produziu no saf ao longo do último ano, qual das alternativas melhor representa a situação? Listar para confirmar o entendimento. diminuiu a
variedade e/ou quantidade de produtos gerados
a variedade e/ou
quantidade de produtos continua a mesma.
aumentou
ligeiramente a variedade e/ou a quantidade de produtos gerados (até 30%)
aumentou
muito a variedade e/ou a quantidade de produtos gerados (maior que 30%)
início e final
Uso de cobertura
morta
Metodologia: Perguntar ao agricultor (a): Depois de iniciar o projeto o Sr(a) está utilizando a cobertura morta em outras áreas da propriedade além do saf? Caso já usava antes do projeto registrar no campo de observações. não passou a utilizar cobertura morta em outros plantios. passou a utilizar cobertura morta em poucas áreas. passou a utilizar cobertura morta em diversas áreas ou já utilizava passou a utilizar cobertura morta em todas as áreas início e final
Plantio de
árvores / Sócio-cultural
Metodologia de Análise: Pergunta ao agricultor(a): Depois de iniciar o projeto o Sr(a) está utilizando o plantio de árvores em outras áreas da propriedade além do saf? Caso já usava antes do projeto registrar no campo de observações.  Não se incorporou
o componente arbóreo em outros plantios.
O componente arbóreo foi incorporado em poucas áreas, mas com baixa densidade de árvores. O componente arbóreo foi incorporado em várias áreas, mas com baixa densidade de árvores. O componente arbóreo foi incorporado em toda a propriedade início e final
Aumento da
renda
Metodologia de Análise: Pergunta ao agricultor(a): com a implantação do SAF a sua renda: diminuiu continuou a mesma aumentou menos que 50% aumentou mais que 50% início e final
Opinião da comunidade Metodologia de Análise: Pergunta ao agricultor(a): o que os seus vizinhos e comunidade pensam e comentam sobre seu trabalho do SAF? os vizinhos acham bobagem e perda de tempo.  a comunidade fica indiferente, não se interessa. a comunidade acha interessante e observa. há agricultores (que não são beneficiários do projeto) na comunidade que implantaram ou estão interessados em implantar início e final
Teor de satisfação Metodologia de Análise: Pergunta ao agricultor(a): A satisfação da familia em relação ao SAF é: Não existe satisfação com o saf na família. Acreditam no saf, mas ainda não se consideram satisfeitos.  A satisfação é somente de quem trabalha no saf. toda a familia está satisfeita início e final
Participação efetiva do jovem nas atividades do SAF Metodologia de Análise: Pergunta ao agricultor(a): Os jovens da familia participam das atividades do SAF: nunca/ ou não tem jovem (maior que 14 anos) no lote raramente (1 xmês) parcialmente (1 vez sim outra não) frequentemente (quase sempre) início e final
participação da mulher na produção e organização das atividades (excetuadas as da casa) Metodologia de Análise: Pergunta ao agricultor(a): Sua mulher(ou você para as agricultoras) participa da produção ou organização das atividades:. Obs: Para complementar/checar: jogar elementos da propriedade para ver no que ajuda e atribui o mesmo nunca raramente – quase nunca/com um comentário parcialmente – quando precisa frequentemente início e final
Participação efetiva da mulher nas atividades do SAF Metodologia de Análise: Pergunta ao agricultor(a): Sua mulher (ou você para as mulheres) parcitipa das atividades do SAF: nunca raramente parcialmente frequentemente início e final
Mutirões Metodologia de Análise: Pergunta ao agricultor(a): em relação a mutirões, você ou membros da sua familia: não participa e não tem interesse não participa, mas tem interesse (não há organização) participa mediante organização externa à comunidade (projetos) com pouca frequênica a comunidade organiza e o agricultor participa frequentemente início e final
  OUTRAS ANÁLISES – NÃO SERÃO OBJETO DO CONTRATO            
Análise química do solo Metodologia: Amostragem com trado: 3 pontos por SAF mais central na linha (homogêneo) ou um por situação. 5 profundidades (0-5, 5-10, 10-20, 20-40 e 40-60). Macro e micro nutrientes (pH, matéria orgânica, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, hidrogênio + alumínio, alumínio trocável, saturação de base, capacidade de troca de cátions, soma de base, micronutrientes (boro, cobre, ferro, manganês e zinco), sódio e silício). Georreferenciar ponto atual e em área vizinha (To), depois anual
Análise física do solo Metologia: Amostragem com trado uhland: 3 pontos por SAF (homogêneo)mais central na linha ou um por situação e um ponto para To de uso semelhante àquele anterior ao SAF. 5 profundidades(0-5, 5-10, 10-20, 20-40 e 40-60). Condutividade hidráulica do solo saturado, Argila dispersa em água, densidade, estabilidade de agregados, Porosidade total e efetiva – Macro e Micro, umidade atual atual e em área vizinha (To), depois anual
Análise de umidade do solo Registros diários pelo agricultor, usando tensiômetro por SAF . atual e em área vizinha (To), depois anual
Metodologia de amostragem Indicadores Descrição de tarefas periodicidade
Caminhada transversal Nível de perturbação na área calcular a média por campanha de amostragem trimestral
Caminhada transversal Infiltração de água no solo calcular a média por campanha de amostragem trimestral
Caminhada transversal % de Solo com Cobertura Viva calcular a média por campanha de amostragem trimestral
Caminhada transversal % de Solo com Cobertura Morta calcular a média por campanha de amostragem trimestral
Caminhada transversal Espessura- Cobertura morta na linha calcular a média por campanha de amostragem trimestral
Caminhada transversal Espessura- Cobertura morta na entrelinha calcular a média por campanha de amostragem trimestral
Caminhada transversal Vulnerabilidade da área em relação erosão calcular a média por campanha de amostragem trimestral
Caminhada transversal Espécies presentes no SAF – desenho censitário quantificar  exóticas (arbóreas, frutíferas e não; culturas anuais); nativas (arbóreas, frutíferas e não; culturas anuais), descrição do saf linhas, entrelinhas, espaçamento, tratos culturais de implantação e manejo mais recente (olhar nas fichas do econômico e solicitar ao gestor); ajustar/ aperfeiçoar os desenhos trimestral
Caminhada transversal danos foliares calcular média por quadrado e por área por campanha de amostrgem trimestral
análise dos croquis mortalidade sem cálculos iniciais trimestral
entrevista Fauna sem cálculos iniciais inicio e final
entrevista Uso de agrotóxicos sem cálculos iniciais inicio e final
entrevista Controle de doenças e pragas sem cálculos iniciais inicio e final
entrevista Origem de Sementes e propágulos sem cálculos iniciais inicio e final
entrevista Uso de variedades crioulas/variedade – anuais sem cálculos iniciais inicio e final
entrevista Sazonalidade da produção sem cálculos iniciais inicio e final
entrevista Quantidade e qualidade de produtos gerados sem cálculos iniciais inicio e final
entrevista Uso de cobertura morta sem cálculos iniciais inicio e final
entrevista Plantio de árvores / Sócio-cultural sem cálculos iniciais inicio e final
entrevista Aumento da renda sem cálculos iniciais inicio e final
entrevista Opinião da comunidade sem cálculos iniciais inicio e final
entrevista Teor de satisfação sem cálculos iniciais inicio e final
entrevista Participação efetiva do jovem nas atividades do SAF sem cálculos iniciais inicio e final
entrevista participação da mulher na produção e organização das atividades (excetuadas as da casa) sem cálculos iniciais inicio e final
entrevista Participação efetiva da mulher nas atividades do SAF sem cálculos iniciais inicio e final
entrevista Mutirões sem cálculos iniciais inicio e final
entrevista x croquis funções agroecológicas por espécie sem cálculos iniciais inicio e final
croquis estrato por espécie sem cálculos iniciais inicio e final
LEVANTAMENTO DE DADOS DATA:____/____/____
Beneficiário:                                                                       Lote:
Tipo de SAF
Caminhada geral
Indicadores 0 1 2 3 Observações adicionais
Vulnerabilidade da área em relação erosão erosão em sulco qualquer feição (mesmo uma só) laminar em grande parte da área laminar em pequena parte da área sem erosão
Espécies presentes no SAF Desenho censitário das espécies arbóreas e anuais, com atualização periódica de forma a permitir calculo do número de “pés”, indicação de indivíduos vivos e mortos
LEVANTAMENTO DE DADOS DATA:____/____/____
Beneficiário:                                                                       Lote:
Tipo de SAF
Danos foliares
Notas de danos na folha   zero: > 25% um: 15 a 25% dois: 5 a 15% três: < 5%
           
  Folha 1 Folha 2 Folha 3 Folha 4 Folha 5 Folha 6 Folha 7 Folha 8 Observações
Quadro 1  
Quadro 2    
Quadro 3      
Quadro 4    
Quadro 5    
Quadro 6
Quadro 7
Quadro 8
Quadro 9
Quadro 10
LEVANTAMENTO DE DADOS DATA:____/____/____
Beneficiário:                                                                       Lote:
Entrevista
Indicadores Pergunta 0 1 2 3 Observações adicionais
Fauna O Sr(a) tem visto animais no seu SAF: Abelhas/borboletas/beija flor? tucanos/sabiá/jacu/papagaio? ouriço/cachorro do mato/tatu/macaco? onça/anta/capivara/porco do mato? anotar o que for respondido em cada célula Abelhas/borboletas/beija flor ou qualquer outro polinizador além de qualquer polinizador, indicação de dispersores tucanos/sabiá/jacu/papagaio ou outros além de qualquer polinizador e dispersor, indicação de qualquer mamífero médio (ouriço/cachorro do mato/tatu/macaco) além de qualquer polinizador, dispersor e mamífero médio indicação de qualquer mamífero grande (onça/anta/capivara/porco do mato)
Uso de agrotóxicos Em relação ao uso de agrotóxicos o Sr(a): O entrevistador deve ler lentamente as opções. Já usou várias
vezes ou usa periodicamente no saf.
Usou apenas na
implantação do saf ou raramente usa.
Usa somente
produtos não tóxicos
Não faz controle fitossanitário nem usa herbicida.
Controle de doenças e pragas *Somente caso tenha informado que faz contrle de pragas e doenças e/ou haja infestação de pragas e doenças. Como o Sr(a) controla pragas e doenças (dar exemplo) no seu SAF? Caso faça MIP e não usa agrotóxico, relatar no campo observações.. Utiliza agrotóxicos ou não faz controle nenhum das pragas e/ou doenças. Aplica técnicas MIP Insumos/preparados Natural/pouco
Origem de Sementes e propágulos Em relação às sementes que utilizou no SAF : são sementes transgênicas são sementes transgênicas, sementes híbridas, variedades e crioulas Utiliza sementes híbridas, variedades e crioulas são apenas sementes e propágulos crioulos,tradicionais ou variedades
Uso de variedades crioulas/variedade – anuais Qual a % de espécies crioulas em relação ao total utilizado . Se o agricultor ficar em dúvida pedir que cite as espécies utilizadas no SAF e as crioulas utilizadas para anuais e adubação verde . Anotar as espécies plantadas e calcular a % de crioulas menor que 30% entre 31 e 60% entre 61 e 99% 100%
Sazonalidade da
produção
: Qual foi a distribuição da produção do saf ao longo dos últimos doze meses, no último ano. Qual dessas alternativas melhor representa a situação do seu SAF? Se houver dúvida pedir para Listar produtos e épocas e escolher a alternativa. não oferece
produtos – não tem produtos
apenas em uma
pequena época do ano (até três meses)
em boa parte do ano (mais que 3 meses  até 6meses) na maior parte do
ano  (mais que seis meses)
Quantidade e
qualidade de produtos gerados
: Na área onde hoje está o seu saf o que o(a) Sr(a)produzia antes e o que produziu no saf ao longo do último ano, qual das alternativas melhor representa a situação? Listar para confirmar o entendimento. diminuiu a
variedade e/ou quantidade de produtos gerados
a variedade e/ou
quantidade de produtos continua a mesma.
aumentou
ligeiramente a variedade e/ou a quantidade de produtos gerados (até 30%)
aumentou
muito a variedade e/ou a quantidade de produtos gerados (maior que 30%)
Uso de cobertura
morta
Metodologia: Perguntar ao agricultor (a): Depois de iniciar o projeto o Sr(a) está utilizando a cobertura morta em outras áreas da propriedade além do saf? Caso já usava antes do projeto registrar no campo de observações. não passou a utilizar cobertura morta em outros plantios. passou a utilizar cobertura morta em poucas áreas. passou a utilizar cobertura morta em diversas áreas ou já utilizava passou a utilizar cobertura morta em todas as áreas
Plantio de
árvores / Sócio-cultural
Depois de iniciar o projeto o Sr(a) está utilizando o plantio de árvores em outras áreas da propriedade além do saf? Caso já usava antes do projeto registrar no campo de observações. Não se incorporou
o componente arbóreo em outros plantios.
O componente arbóreo foi incorporado em poucas áreas, mas com baixa densidade de árvores. O componente arbóreo foi incorporado em várias áreas, mas com baixa densidade de árvores. O componente arbóreo foi incorporado em toda a propriedade
Aumento da
renda
Com a implantação do SAF a sua renda: diminuiu continuou a mesma aumentou menos que 50% aumentou mais que 50%
Opinião da comunidade O que os seus vizinhos e comunidade pensam e comentam sobre seu trabalho do SAF? os vizinhos acham bobagem e perda de tempo. a comunidade fica indiferente, não se interessa. a comunidade acha interessante e observa. há agricultores (que não são beneficiários do projeto) na comunidade que implantaram ou estão interessados em implantar
Teor de satisfação Metodologia de Análise: Pergunta ao agricultor(a): A satisfação da familia em relação ao SAF é: Não existe satisfação com o saf na família. Acreditam no saf, mas ainda não se consideram satisfeitos. A satisfação é somente de quem trabalha no saf. toda a familia está satisfeita
Participação efetiva do jovem nas atividades do SAF Os jovens da familia participam das atividades do SAF: nunca/ ou não tem jovem (maior que 14 anos) no lote raramente (1 xmês) parcialmente (1 vez sim outra não) frequentemente (quase sempre)
participação da mulher na produção e organização das atividades (excetuadas as da casa) Sua mulher(ou você para as agricultoras) participa da produção ou organização das atividades:. Obs: Para complementar/checar: jogar elementos da propriedade para ver no que ajuda e atribui o mesmo nunca raramente – quase nunca/com um comentário parcialmente – quando precisa frequentemente
Participação efetiva da mulher nas atividades do SAF Sua mulher (ou você para as mulheres) parcitipa das atividades do SAF: nunca raramente parcialmente frequentemente
Mutirões Em relação a mutirões, você ou membros da sua familia: não Participa e não tem interesse não Participa, mas tem interesse (não há organização) participa mediante organização externa à comunidade (projetos) com pouca frequência a comunidade organiza e o agricultor participa frequentemente
LEVANTAMENTO DE DADOS DATA:____/____/____
Beneficiário:                                                                       Lote:
Funções agroecológicas das espécies
                 
Inserir lista de espécie e marcar com “x” na função            
Notas 0: ausência ou apenas um grupo funcional   1: dois ou três grupos funcionais     2: quatro grupos funcionais   3: cinco grupos funcionais
                 
  Espécie Nutrição Econômica (exceto madeira) Econômica (madeira) Biodiversidade Fauna Outros Observações
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
LEVANTAMENTO DE DADOS DATA:____/____/____
Beneficiário:                                                                       Lote:
Funções agroecológicas das espécies
             
Inserir lista de espécie e indicar com “x” o estrato        
             
  Espécie Estrato emergente Estrato baixo Estrato médio Estrato alto (dossel) Observações
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
LEVANTAMENTO DE DADOS DATA:____/____/____
Beneficiário:                                                                       Lote:
Levantamento em escritório: atualização com base no croqui
 
Indicadores 0 1 2 3 Observações adicionais
Taxa de mortalidade >70% Até 50% Entre 20% e %50 Menor que 20%

Questão 1: Antes da implantação do SAF qual a vegetação predominante na área onde foi implantado o SAF? ()pastagem  ( ) área degradada ()pasto ()cultura anual ()cultura perene ()vegetação nativa pioneira. E na sua propriedade como um todo? ()pastagem  ( ) área degradada ()pasto ()cultura anual ()cultura perene ()vegetação nativa pioneira

Questão 2: Antes da implantação do SAF eram avistados mamíferos de grande ou médio porte, ou seus rastros (fezes, pegadas)? Quais?

Questão 3: Antes da implantação do SAF eram avistadas borboletas que se alimentam de frutas?

Questão 4: Antes da implantação do SAF eram avistadas aves cinegéticas (aquelas grandes que antigamente eram caçadas), ou seus rastros?

Questão 5: Antes da implantação do SAF eram avistados outros animais silvestres, ou seus rastros (fezes, pegadas)? Quais?

Questão 6: Quais as espécies vegetais plantadas no SAF?

Questão 7: Após a implantação do SAF, você considera que a frequência/visitação de animais silvestres na sua propriedade: Opções de resposta: aumentou bastante, aumentou um pouco, não aumento nem diminuiu, diminuiu um pouco, diminuiu muito

Questão 8: Após a implantação do SAF foram avistados mamíferos de grande ou médio porte, ou seus rastros (fezes, pegadas)? Quais?

Questão 9: Após a implantação do SAF foram avistadas borboletas que se alimentam de frutas?

Questão 10: Após a implantação do SAF foram avistadas aves cinegéticas (aquelas grandes que antigamente eram caçadas), ou seus rastros? Quais?

Questão 11: Após a implantação do SAF foram avistados outros animais silvestres, ou seus rastros (fezes, pegadas)? Quais?

Questão 12: Pessoalmente, você gosta de ter animais silvestres frequentando o seu SAF? Sim, não, tanto faz. Por que?

Questão 13: Para o sucesso do plantio SAF, você considera que a presença de animais silvestres é: boa, ruim, nem boa nem ruim. Por que?

CURSO DE SAF

O curso SISTEMAS AGROFLORESTAIS – SAF: PRINCÍPIOS E INTRODUÇÃO À METODOLOGIA DE IMPLANTAÇÃO DA AGROFLORESTA SUCESSIONAL foi elaborado no âmbito do Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável – PDRS (Microbacias II) e tem como objetivo disseminar os conhecimentos básicos quanto à produção por meio de SAFs.

É um curso autoinstrucional, voltado aos produtores rurais, profissionais da assistência técnica e extensão rural, estudantes e interessados em geral.

Para acessar: https://agroflorestas.ambiente.sp.gov.br/login/index.php