29/03/2017

Técnicos da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA) e da Agroicone e pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) se reuniram, nesta segunda-feira, 27, na sede da SMA para discutir o potencial de restauro natural da Mata Atlântica.

Na oportunidade, o professor Milton Cezar Ribeiro, do Instituto de Biociências da Unesp – Rio Claro, apresentou o Mapa do Potencial de Regeneração Natural do Estado de São Paulo, resultado de um trabalho conjunto entre a Agroicone e a Unesp e disponibilizado ao Sistema Ambiental Paulista para livre uso.

“Nós estamos muito felizes de tornar esse estudo público e, mais do que isso, felizes por ele poder servir efetivamente de apoio para a geração de políticas públicas dentro do contexto da Secretaria do Meio Ambiente”, disse o professor.

O mapa é resultado de uma proposta metodológica inovadora para a Mata Atlântica, que parte do princípio de identificar áreas com maior potencial de regeneração de floresta, a partir da proporção de fragmentos florestais existentes na paisagem, da estrutura espacial desses remanescentes e da chance de dispersão de sementes realizada pela fauna frugívora.

Para a coordenadora do Programa Nascentes, Helena Carrascosa, o estudo é muito útil quanto a definição de estratégias para a restauração e para a definição da melhor forma de trabalhar em cada região do estado.

A pesquisa também será útil para a  implementação do Programa de Regularização Ambiental (PRA)  e para outras atividades desenvolvidas na secretaria, como é o caso do Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE), explicou Carrascosa.

A conjugação de esforços entre a SMA e a Agroicone em busca da produção, do intercâmbio e da difusão de informações técnico-científicas para fomentar a restauração ecológica foi formalizada por meio da assinatura de um Protocolo de Intenções, assinado pelo secretário do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e pelo diretor-geral da Agroicone Ltda., Rodrigo Carvalho de Abreu Lima.