
17/10/2025
Experimento da Unesp, com mais de 6 mil mudas, apoia metas de restauração ambiental do Governo de São Paulo
A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) acompanhou nesta semana os avanços da Unidade Demonstrativa do Programa Refloresta-SP, instalada no campus da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Botucatu. O espaço funciona como um laboratório, voltado à aplicação prática das recomendações técnicas do Refloresta-SP, com o objetivo de validar metodologias de plantio, difundir conhecimento entre produtores e extensionistas e demonstrar que a restauração ecológica pode gerar retorno econômico no futuro.
A visita contou com a presença do subsecretário de Meio Ambiente, Jônatas Trindade, da diretora de Biodiversidade e Biotecnologia, Patrícia Locosque Ramos, de técnicos da Semil, docentes da Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA/Unesp) e representantes do Fundo Estadual de Prevenção e Controle da Poluição (FECOP) e da Fundação Instituto de Administração (FIA) – instituições que apoiam o Refloresta-SP com financiamento e operacionalização. Também participou a secretária de Meio Ambiente de Botucatu, Bianca Picado Gonçalves.
Com mais de 6 mil mudas plantadas, a unidade demonstrativa atua como campo de teste e aperfeiçoamento das técnicas indicadas pelo programa, gerando dados que fortalecem as recomendações da Plataforma Refloresta-SP.
O Programa Refloresta-SP é uma das principais políticas públicas de restauração florestal do Governo do Estado, com a meta de restaurar 1,5 milhão de hectares até 2050. A iniciativa combina ciência, inovação e sustentabilidade, oferecendo suporte técnico gratuito a produtores rurais e gestores públicos por meio da Plataforma Digital Refloresta-SP, que orienta sobre as espécies e práticas ideais para cada região.
Durante a visita, a equipe da Semil acompanhou o uso de tecnologias avançadas, como drones equipados com sensores, que permitem mapear e monitorar o crescimento das áreas restauradas. Também foram discutidos aspectos técnicos essenciais, como o manejo de espécies exóticas, a distribuição de mudas nativas e as estratégias de manutenção das áreas.
Para o subsecretário Jônatas Trindade, o trabalho da Unesp fortalece o compromisso do Estado com a ciência aplicada à conservação ambiental. “As unidades demonstrativas são um elo entre a pesquisa e a prática. Elas mostram como a ciência pode orientar políticas públicas mais eficientes e garantir resultados reais para o meio ambiente. O Refloresta-SP é um exemplo de política ambiental moderna, que alia tecnologia, conhecimento e gestão para restaurar o território paulista”, afirmou.