Secretária Patrícia Iglecias participa de mesa redonda sobre políticas públicas para mudanças climáticas

Especialistas nacionais e internacionais nos temas água, clima, saúde, agricultura e biodiversidade estiveram reunidos nos dias 14, 15 e 16 de outubro no evento “Mudanças Climáticas em São Paulo: Causas, Impactos e Soluções”. O encontro, ocorrido no Auditório István Jancsó, da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, na Universidade de São Paulo (USP), foi organizado pela Academia de Ciências do Estado de São Paulo (ACIESP), pelo INCLINE e pelo Instituto de Biociências da USP.

Na oportunidade, foi fomentada a discussão sobre como o clima pode mudar o futuro, quais são os impactos esperados e as soluções possíveis para o Estado de São Paulo. As discussões foram mediadas por renomados pesquisadores e jornalistas e tiveram ampla abertura para a participação do público. A secretária do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Patricia Iglecias, participou da mesa que abordou as Políticas Públicas voltadas para o tema. Também participaram desta sessão o secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, Benedito Braga, e professor do IEE/USP, Pedro Roberto Jacobi, como moderador.

“Fomos pioneiros na instituição de uma Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC) no Brasil”, destacou a secretária Patrícia Iglecias, que ainda pontuou algumas das ações da SMA voltadas para o estímulo à economia verde:

“Estamos negociando a assinatura de protocolos voluntários com representantes do setor produtivo para avançar rumo a sistemas de produção sustentáveis. Em linha com a PEMC, a economia como um todo pode se beneficiar pela consistente busca da eficiência na produção e usos finais, na maior renovabilidade dos recursos, na livre concorrência sem protecionismo, na transparência e simetria das informações, no estímulo ao reúso e à reciclagem, na intensificação de processos industriais e agrícolas, na descentralização da produção e na modificação da infraestrutura. Na COP 21, o Governo de São Paulo terá uma agenda própria, que diz respeito, principalmente, a impulsionar nosso trabalho em conjunto com o setor privado estadual, por meio da assinatura destes protocolos”.

Entre as cinco diretrizes estabelecidas para o Sistema Ambiental Paulista no período de 2015-2018, duas estão alinhadas com as discussões deste evento: a Diretriz 3 – Vulnerabilidade Ambiental e Mudanças Climáticas; e a Diretriz 1 – Conservação Ambiental e Restauração Ecológica.

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