15/03/2016

O Jardim Botânico e o Instituto de Botânica, com suas unidades conservacionistas, foram incorporados à Secretaria do Meio Ambiente (SMA) em 1987. A partir de então, passaram a desempenhar mais fortemente a sua principal missão, que é a preservação e o uso sustentável da biodiversidade paulista e brasileira, por meio da conservação.

Para o Botânico, o tema da restauração e das matas ciliares sempre esteve em pauta. Em 1989, o Jardim Botânico realizou o 1º Simpósio sobre Matas Ciliares; em 1992, promoveu sua reabertura para a população paulistana; em 2000, instituiu a Coordenação Especial de Restauração de Áreas Degradadas (CERAD); e a partir de 2001, propôs várias resoluções adotadas pela SMA, envolvendo restauração ecológica. No ano de 2002, foi criado o curso de pós-graduação em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente e, a partir de 2007, passou a ser orientador das ações envolvendo estudos florísticos, de resgate de plantas e restauração ecológica de áreas degradadas, em compensações ambientais, exigidas por órgãos responsáveis pelo licenciamento ambiental, nas esferas estadual e federal.

Ainda em 2007, realizou o 58° Congresso Nacional de Botânica. Em 2011, 2013 e 2015, foram realizadas as edições do Simpósio de Restauração Ecológica, cujo tema de 2015 foi “Novos Rumos e Perspectivas”. O Jardim Botânico apresenta-se ainda como laboratório vivo para investigações, educação ambiental e manutenção de coleções vivas.

O Instituto de Botânica como ferramenta para a restauração

O Instituto de Botânica, enquanto instituição pública, possui como missão, entre outros aspectos, a geração e disponibilização de informações (ferramentas) em seu site (botanica.sp.gov.br/cerad), que possam auxiliar nos processos de restauração ecológica de áreas degradadas, desde o diagnóstico e a concepção de projetos, até seu efetivo estabelecimento.

Por meio da Coordenação Especial de Restauração de Áreas Degradadas (CERAD), disponibiliza uma série de “ferramentas”, como por exemplo, a Relação Exemplificativa de Espécies Arbóreas de São Paulo, o mapa com relação de mais de 200 viveiros produtores de mudas nativas do estado de São Paulo, o livro Manual de identificação de mudas de espécies nativas – com fotos, orientações para viabilização de projetos, entre outras publicações, além de oficinas de capacitação.

Além dessas ferramentas, o CERAD desenvolve ainda pesquisas sobre metodologias, técnicas e monitoramento de projetos de restauração ecológica, envolvendo diversos aspectos do processo, como produção de mudas, uso de topsoil, monitoramento do desenvolvimento dos plantios com parcelas permanentes, quantificação de biomassa e carbono, entre outros.

Acompanhando a evolução nos procedimentos investigativos e de divulgação de dados, especialmente informações espaciais georreferenciadas, o Instituto de Botânica adquiriu uma série de equipamentos de alta tecnologia e inaugurou, no dia 1º de abril de 2011, o Laboratório de Geoprocessamento (LabGeo) do CERAD. Essa iniciativa disponibilizou uma ferramenta que permite a execução de tarefas em todas as áreas de pesquisa e atuação do instituto, principalmente aquelas relacionadas à restauração ecológica de áreas degradadas e conservação da biodiversidade, envolvendo projetos com impactos ambientais, como o trecho sul e trecho norte do Rodoanel Mario Covas, a manipulação e produção de dados geográficos das unidades de conservação sob sua responsabilidade, monitoramento e avaliação de áreas em processo de restauração, dados sobre a produção de sementes e mudas no estado de São Paulo, entre outros estudos.

Toda experiência e tecnologia do Instituto de Botânica estão sendo empenhadas nos esforços do Programa Nascentes, maior iniciativa de restauração do Estado de São Paulo. Para conhecer mais sobre o programa, acesse: Programa Nascentes

15/03/2016

O Jardim Botânico e o Instituto de Botânica, com suas unidades conservacionistas, foram incorporados à Secretaria do Meio Ambiente (SMA) em 1987. A partir de então, passaram a desempenhar mais fortemente a sua principal missão, que é a preservação e o uso sustentável da biodiversidade paulista e brasileira, por meio da conservação.

Para o Botânico, o tema da restauração e das matas ciliares sempre esteve em pauta. Em 1989, o Jardim Botânico realizou o 1º Simpósio sobre Matas Ciliares; em 1992, promoveu sua reabertura para a população paulistana; em 2000, instituiu a Coordenação Especial de Restauração de Áreas Degradadas (CERAD); e a partir de 2001, propôs várias resoluções adotadas pela SMA, envolvendo restauração ecológica. No ano de 2002, foi criado o curso de pós-graduação em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente e, a partir de 2007, passou a ser orientador das ações envolvendo estudos florísticos, de resgate de plantas e restauração ecológica de áreas degradadas, em compensações ambientais, exigidas por órgãos responsáveis pelo licenciamento ambiental, nas esferas estadual e federal.

Ainda em 2007, realizou o 58° Congresso Nacional de Botânica. Em 2011, 2013 e 2015, foram realizadas as edições do Simpósio de Restauração Ecológica, cujo tema de 2015 foi “Novos Rumos e Perspectivas”. O Jardim Botânico apresenta-se ainda como laboratório vivo para investigações, educação ambiental e manutenção de coleções vivas.

O Instituto de Botânica como ferramenta para a restauração

O Instituto de Botânica, enquanto instituição pública, possui como missão, entre outros aspectos, a geração e disponibilização de informações (ferramentas) em seu site (botanica.sp.gov.br/cerad), que possam auxiliar nos processos de restauração ecológica de áreas degradadas, desde o diagnóstico e a concepção de projetos, até seu efetivo estabelecimento.

Por meio da Coordenação Especial de Restauração de Áreas Degradadas (CERAD), disponibiliza uma série de “ferramentas”, como por exemplo, a Relação Exemplificativa de Espécies Arbóreas de São Paulo, o mapa com relação de mais de 200 viveiros produtores de mudas nativas do estado de São Paulo, o livro Manual de identificação de mudas de espécies nativas – com fotos, orientações para viabilização de projetos, entre outras publicações, além de oficinas de capacitação.

Além dessas ferramentas, o CERAD desenvolve ainda pesquisas sobre metodologias, técnicas e monitoramento de projetos de restauração ecológica, envolvendo diversos aspectos do processo, como produção de mudas, uso de topsoil, monitoramento do desenvolvimento dos plantios com parcelas permanentes, quantificação de biomassa e carbono, entre outros.

Acompanhando a evolução nos procedimentos investigativos e de divulgação de dados, especialmente informações espaciais georreferenciadas, o Instituto de Botânica adquiriu uma série de equipamentos de alta tecnologia e inaugurou, no dia 1º de abril de 2011, o Laboratório de Geoprocessamento (LabGeo) do CERAD. Essa iniciativa disponibilizou uma ferramenta que permite a execução de tarefas em todas as áreas de pesquisa e atuação do instituto, principalmente aquelas relacionadas à restauração ecológica de áreas degradadas e conservação da biodiversidade, envolvendo projetos com impactos ambientais, como o trecho sul e trecho norte do Rodoanel Mario Covas, a manipulação e produção de dados geográficos das unidades de conservação sob sua responsabilidade, monitoramento e avaliação de áreas em processo de restauração, dados sobre a produção de sementes e mudas no estado de São Paulo, entre outros estudos.

Toda experiência e tecnologia do Instituto de Botânica estão sendo empenhadas nos esforços do Programa Nascentes, maior iniciativa de restauração do Estado de São Paulo. Para conhecer mais sobre o programa, acesse: Programa Nascentes